Trabalhadores expostos ao barulho podem sofrer perda auditiva. Médicos ressaltam importância de fazer exame uma vez por ano
Rio - Profissionais expostos diariamente ao barulho devem ficar atentos à possibilidade de perda auditiva. Músicos, profissionais de trânsito, de aeroportos e até dentistas são vulneráveis à doença, que afeta 10% da população mundial. Especialistas alertam: exame que mede a qualidade da audição deve ser feito no mínimo uma vez por ano.
Segundo Camila Quintino, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, é obrigatório o uso de protetores de ouvido para trabalhadores que lidam com ruídos fortes. A especialista lembra que o aceitável para oito horas de trabalho são 95 decibéis, o equivalente a um cortador de grama. Já o barulho de sirene de ambulância ou de britadeira, em torno de 130 decibéis, só deve ser suportado por, no máximo, 15 minutos diários. “Quando se perde a audição, não há tratamento, só o uso de aparelhos, que jamais serão como ouvidos”, alerta.
Cláudio Coelho, membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, recebe cerca de dez pessoas com problemas auditivos decorrentes do trabalho todos os dias. Ele explica que os principais sintomas são zumbido no ouvido, irritabilidade e tontura. “Quando a pessoa tem dificuldade de ouvir uma conversa e ouve TV e rádio muito alto é sinal de perda auditiva”, diz.
Após trabalhar 15 anos em uma fábrica de móveis, o marceneiro Roberto Lessa sente parte da audição prejudicada. Ele conta que raramente usava o protetor, mas que hoje não dispensa o aparato. “Trabalho em casa e quando o barulho é muito alto, uso o protetor. Na fábrica, muitas pessoas negligenciam a proteção. Às vezes é complicado entender o que as pessoas falam”, relata.
A União Europeia disse ontem que quer que os fabricantes de tocadores digitais de música recomendem que os usuários diminuam o volume para preservar sua audição. Dez milhões de europeus correm risco de ficar surdos pelo motivo.
O DIA ONLINE
Rio - Profissionais expostos diariamente ao barulho devem ficar atentos à possibilidade de perda auditiva. Músicos, profissionais de trânsito, de aeroportos e até dentistas são vulneráveis à doença, que afeta 10% da população mundial. Especialistas alertam: exame que mede a qualidade da audição deve ser feito no mínimo uma vez por ano.
Segundo Camila Quintino, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, é obrigatório o uso de protetores de ouvido para trabalhadores que lidam com ruídos fortes. A especialista lembra que o aceitável para oito horas de trabalho são 95 decibéis, o equivalente a um cortador de grama. Já o barulho de sirene de ambulância ou de britadeira, em torno de 130 decibéis, só deve ser suportado por, no máximo, 15 minutos diários. “Quando se perde a audição, não há tratamento, só o uso de aparelhos, que jamais serão como ouvidos”, alerta.
Cláudio Coelho, membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, recebe cerca de dez pessoas com problemas auditivos decorrentes do trabalho todos os dias. Ele explica que os principais sintomas são zumbido no ouvido, irritabilidade e tontura. “Quando a pessoa tem dificuldade de ouvir uma conversa e ouve TV e rádio muito alto é sinal de perda auditiva”, diz.
Após trabalhar 15 anos em uma fábrica de móveis, o marceneiro Roberto Lessa sente parte da audição prejudicada. Ele conta que raramente usava o protetor, mas que hoje não dispensa o aparato. “Trabalho em casa e quando o barulho é muito alto, uso o protetor. Na fábrica, muitas pessoas negligenciam a proteção. Às vezes é complicado entender o que as pessoas falam”, relata.
A União Europeia disse ontem que quer que os fabricantes de tocadores digitais de música recomendem que os usuários diminuam o volume para preservar sua audição. Dez milhões de europeus correm risco de ficar surdos pelo motivo.
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