quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Crianças da Guatemala sofrem com pobreza e maus-tratos


A população infantil da Guatemala sofre os efeitos da pobreza, da falta de educação, da desnutrição, da violência familiar e dos maus-tratos, segundo denunciou hoje a Procuradoria de Direitos Humanos do país.
A Guatemala tem atualmente 5,5 milhões de crianças, das quais 59% vivem na área rural, 56% estão na pobreza e 21% na extrema pobreza, enquanto 49% sofrem de desnutrição crônica e 23% de desnutrição aguda.
Os dados mostram que 34% da população infantil completaram menos de nove anos de educação formal e mais de 30% das crianças em idade escolar não vão à escola. A média de anos de estudo na área rural é de 4,5%, e a situação piora quando se trata de meninas indígenas, que têm média de apenas 1,5%, porque os meninos têm preferência aos estudos.
A violência alcança um nível elevado entre a população infantil guatemalteca, sete em cada dez crianças sofrem abusos e 43 em cada mil morrem antes dos cinco anos. Mensalmente, 46,7 crianças morrem no país.
De janeiro a setembro deste ano, 391 crianças tiveram morte causada por arma branca ou de fogo, enquanto em 2008, 488 delas entre 0 e 17 anos foram vítimas da violência.
A defensora da infância da Procuradoria de Direitos Humanos, Nidia Aguilar Del Cid, explicou que há o registro de pelo menos 500 mil crianças forçadas a trabalhar no país, apesar da prática ser proibida pela Constituição guatemalteca.
As organizações sociais pedem ao governo da Guatemala o apoio para as crianças, por meio do oferecimento de estudo, comida e oportunidades de ter uma qualidade de vida melhor.



Ansalatina

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