Em 2010, 10% da população brasileira será composta por idosos e a expectativa de vida no país alcançará 73,4 anos. Uma enorme diferença em relação a 1980, quando apenas 6% dos brasileiros eram idosos e a expectativa não ultrapassava 62,6 anos. Mas pouco na comparação com o que se espera para 2050, quando os idosos representarão 30% da população, ou 64 milhões, e a expectativa de vida alcançará os 81,3 anos.
Mas quem é o idoso brasileiro?
Segundo pesquisa apresentada nesta quinta-feira (01/10), Dia Internacional do Idoso, pelo Bradesco Seguros e Previdência, a maioria dos idosos brasileiros tem orgulho e satisfação de ter chegado onde estão, tendo superado desafios e criado seus filhos.
A aposentadoria representa para eles um divisor de águas. “É como se eles tivessem a sensação de que o dever foi cumprido e que agora é a hora de aproveitar a vida”, afirma Jorge Nasser, diretor-executivo do Bradesco Seguros e Previdência.
Mas essa fase da vida não é feita só de conquistas. Ela vem acompanhada por uma redução drástica dos rendimentos da família e da necessidade da “invenção” de uma nova rotina.
Essa situação, segundo apontou a pesquisa, costuma ser mais difícil para os homens. Eles se ressentem mais com a perda de status financeiro. “Ele vê seu papel de provedor acabar”, explica Nasser. Além disso, os homens têm maior dificuldade para se socializar.
Já as mulheres se revelam mais joviais e com mais energia, conseguindo se integrar mais na sociedade, estabelecendo mais facilmente grupos de amigos.
Solidão
Os maiores medos enfrentados nessa etapa da vida são a falta de recursos financeiros, a solidão e as doenças. Os idosos, de modo geral, não acreditam que contarão com a ajuda dos filhos na velhice e tendem a carregar um certo amargor por isso.
De acordo com o levantamento, eles consideram o porteiro seu melhor amigo. “Os idosos vêem neles alguém que está lá na hora em que eles precisam, que pode ajudá-los com tarefas extras como levar as compras do supermercado e em quem podem confiar”, fala o diretor-executivo.
Levando em consideração essa realidade, o Bradesco Seguros e Previdência irá lançar em novembro o projeto piloto do programa Amigo do Idoso. A iniciativa começará nos bairros de Higienópolis, em São Paulo, e Copacabana, no Rio de Janeiro.
Pelo Programa de Aperfeiçoamento Profissional de Porteiros de Condomínios, os profissionais serão capacitados para lidar e ajudar os idosos. O curso, que será gratuito, terá 16 horas de duração e classes de até 30 porteiros. As primeiras turmas devem ser iniciadas em janeiro.
Quem sou eu?
Ser idoso para 53% dos mais velhos é ter que lidar com doenças físicas. Para 44% é ser mais experiente, para 33% ter mais tempo e para 20% ter que lidar com maus tratos e desrespeito, aponta outra pesquisa do Bradesco Seguro e Previdência, realizada com 1, 2 mil entrevistados.
A maioria concorda que o idoso não é respeitado no Brasil, 80% dizem que “a sociedade ainda não está preparada para o idoso”.
Para 59% dos idosos, os parentes acabam mesmo se esquecendo deles. Os que mais concordam com essa frase são os homens (62%) e a classe C (64%).
A falta de dinheiro (37%), de tempo (29%) e de saúde (20%) são os principais motivos apontados que impedem os idosos de fazerem mais o que gostam. Segundo a pesquisa, 37%querem viajar mais a lazer, 4% querem sair para dançar ou ir à academia, enquanto 3% querem trabalhar
Época Negócios
Segundo pesquisa apresentada nesta quinta-feira (01/10), Dia Internacional do Idoso, pelo Bradesco Seguros e Previdência, a maioria dos idosos brasileiros tem orgulho e satisfação de ter chegado onde estão, tendo superado desafios e criado seus filhos.
A aposentadoria representa para eles um divisor de águas. “É como se eles tivessem a sensação de que o dever foi cumprido e que agora é a hora de aproveitar a vida”, afirma Jorge Nasser, diretor-executivo do Bradesco Seguros e Previdência.
Mas essa fase da vida não é feita só de conquistas. Ela vem acompanhada por uma redução drástica dos rendimentos da família e da necessidade da “invenção” de uma nova rotina.
Essa situação, segundo apontou a pesquisa, costuma ser mais difícil para os homens. Eles se ressentem mais com a perda de status financeiro. “Ele vê seu papel de provedor acabar”, explica Nasser. Além disso, os homens têm maior dificuldade para se socializar.
Já as mulheres se revelam mais joviais e com mais energia, conseguindo se integrar mais na sociedade, estabelecendo mais facilmente grupos de amigos.
Solidão
Os maiores medos enfrentados nessa etapa da vida são a falta de recursos financeiros, a solidão e as doenças. Os idosos, de modo geral, não acreditam que contarão com a ajuda dos filhos na velhice e tendem a carregar um certo amargor por isso.
De acordo com o levantamento, eles consideram o porteiro seu melhor amigo. “Os idosos vêem neles alguém que está lá na hora em que eles precisam, que pode ajudá-los com tarefas extras como levar as compras do supermercado e em quem podem confiar”, fala o diretor-executivo.
Levando em consideração essa realidade, o Bradesco Seguros e Previdência irá lançar em novembro o projeto piloto do programa Amigo do Idoso. A iniciativa começará nos bairros de Higienópolis, em São Paulo, e Copacabana, no Rio de Janeiro.
Pelo Programa de Aperfeiçoamento Profissional de Porteiros de Condomínios, os profissionais serão capacitados para lidar e ajudar os idosos. O curso, que será gratuito, terá 16 horas de duração e classes de até 30 porteiros. As primeiras turmas devem ser iniciadas em janeiro.
Quem sou eu?
Ser idoso para 53% dos mais velhos é ter que lidar com doenças físicas. Para 44% é ser mais experiente, para 33% ter mais tempo e para 20% ter que lidar com maus tratos e desrespeito, aponta outra pesquisa do Bradesco Seguro e Previdência, realizada com 1, 2 mil entrevistados.
A maioria concorda que o idoso não é respeitado no Brasil, 80% dizem que “a sociedade ainda não está preparada para o idoso”.
Para 59% dos idosos, os parentes acabam mesmo se esquecendo deles. Os que mais concordam com essa frase são os homens (62%) e a classe C (64%).
A falta de dinheiro (37%), de tempo (29%) e de saúde (20%) são os principais motivos apontados que impedem os idosos de fazerem mais o que gostam. Segundo a pesquisa, 37%querem viajar mais a lazer, 4% querem sair para dançar ou ir à academia, enquanto 3% querem trabalhar
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