Um relatório divulgado na Austrália mostra que mais de um quinto de todos os mamíferos conhecidos corre perigo, assim como 29% por cento dos anfíbios e 12% das aves.
Quase 10% das espécies conhecidas estão ameaçadas de extinção, de acordo com o primeiro estudo abrangente da vida selvagem do mundo publicado pela Australian Biological Resources Study (PEATE).
O relatório, o mais abrangente realizado até agora, diz que 9,2 % das espécies conhecidas são ameaçadas pela perda de habitat, alterações climáticas e outras pressões ambientais. Mais de um quinto de todos os mamíferos conhecidos corre perigo, assim como 29% por cento dos anfíbios e 12% das aves.
Os ursos polares, por exemplo, cujo habitat está ameaçado pelo derretimento do gelo, e os diabos-da-tasmânia, que estão sendo atacados por uma forma mortífera de câncer, são apenas duas das dezenas de milhares de mamíferos, aves, répteis, peixes e anfíbios que estão em perigo.
O estudo também mostra que, até agora, 1,9 milhão de espécies foram identificadas, mas os autores acreditam que esse número pode chegar a 11 milhões, com um grande número de invertebrados, fungos e outros organismos que ainda não foram encontrados, classificados e nomeados.
Apenas neste mês, cientistas britânicos ajudaram a descobrir, pelo menos, 40 novas espécies nas florestas de Papua Nova Guiné, incluindo 16 rãs, um morcego e um rato gigante, que pode vir a ser o maior do mundo.
O projeto, que tem o apoio de Sir David Attenborough – um dos naturalistas mais conhecidos do mundo - identificou 114.000 novas espécies nos últimos três anos, incluindo oito mamíferos.
Attenborough estima que cerca de 18.000 espécies são encontradas por ano, porém a falta de taxonomistas - cientistas que identificam e classificam as espécies - está retardando os trabalhos. O número de animais em extinção supera de longe a novas descobertas.
Essa demora, segundo o pesquisador, prejudica ainda mais a proteção das espécies. “Se não podemos estar certos do organismo que encontramos, não podemos protegê-lo, e menos ainda entendê-lo", afirma.
Attenborough descreveu a região das florestas de Papua Nova Guiné como sendo "o próprio fundamento das ciências naturais" e uma ferramenta essencial na proteção da biodiversidade do planeta. "Listar as espécies é apenas o início desse processo essencial. Esse relatório irá fornecer um ponto de referência fundamental para aqueles que estão agindo para proteger o nosso planeta”, diz.
A pesquisa revela também que a Austrália é um dos grandes repositórios do mundo de espécies únicas, com um maior número de espécies endêmicas do que o normal. Cerca de 87% de seus mamíferos e 93% dos seus répteis não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo.
Peter Garrett, ministro do Meio Ambiente da Austrália, descreveu o relatório como "uma contribuição fantástica na luta para conservar a biodiversidade". "Precisamos dessas informações para fazer um melhor trabalho de gestão da nossa biodiversidade contra as ameaças de espécies invasoras, a perda de habitat e mudanças climáticas."
Quase 10% das espécies conhecidas estão ameaçadas de extinção, de acordo com o primeiro estudo abrangente da vida selvagem do mundo publicado pela Australian Biological Resources Study (PEATE).
O relatório, o mais abrangente realizado até agora, diz que 9,2 % das espécies conhecidas são ameaçadas pela perda de habitat, alterações climáticas e outras pressões ambientais. Mais de um quinto de todos os mamíferos conhecidos corre perigo, assim como 29% por cento dos anfíbios e 12% das aves.
Os ursos polares, por exemplo, cujo habitat está ameaçado pelo derretimento do gelo, e os diabos-da-tasmânia, que estão sendo atacados por uma forma mortífera de câncer, são apenas duas das dezenas de milhares de mamíferos, aves, répteis, peixes e anfíbios que estão em perigo.
O estudo também mostra que, até agora, 1,9 milhão de espécies foram identificadas, mas os autores acreditam que esse número pode chegar a 11 milhões, com um grande número de invertebrados, fungos e outros organismos que ainda não foram encontrados, classificados e nomeados.
Apenas neste mês, cientistas britânicos ajudaram a descobrir, pelo menos, 40 novas espécies nas florestas de Papua Nova Guiné, incluindo 16 rãs, um morcego e um rato gigante, que pode vir a ser o maior do mundo.
O projeto, que tem o apoio de Sir David Attenborough – um dos naturalistas mais conhecidos do mundo - identificou 114.000 novas espécies nos últimos três anos, incluindo oito mamíferos.
Attenborough estima que cerca de 18.000 espécies são encontradas por ano, porém a falta de taxonomistas - cientistas que identificam e classificam as espécies - está retardando os trabalhos. O número de animais em extinção supera de longe a novas descobertas.
Essa demora, segundo o pesquisador, prejudica ainda mais a proteção das espécies. “Se não podemos estar certos do organismo que encontramos, não podemos protegê-lo, e menos ainda entendê-lo", afirma.
Attenborough descreveu a região das florestas de Papua Nova Guiné como sendo "o próprio fundamento das ciências naturais" e uma ferramenta essencial na proteção da biodiversidade do planeta. "Listar as espécies é apenas o início desse processo essencial. Esse relatório irá fornecer um ponto de referência fundamental para aqueles que estão agindo para proteger o nosso planeta”, diz.
A pesquisa revela também que a Austrália é um dos grandes repositórios do mundo de espécies únicas, com um maior número de espécies endêmicas do que o normal. Cerca de 87% de seus mamíferos e 93% dos seus répteis não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo.
Peter Garrett, ministro do Meio Ambiente da Austrália, descreveu o relatório como "uma contribuição fantástica na luta para conservar a biodiversidade". "Precisamos dessas informações para fazer um melhor trabalho de gestão da nossa biodiversidade contra as ameaças de espécies invasoras, a perda de habitat e mudanças climáticas."
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