Proposta de vereadora previa "recuperação" de lésbicas
Representantes da Associação Maringaense de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais protestaram nesta terça-feira (6) na Câmara contra um projeto de lei da vereadora Marly Martin (DEM), apontado pelos manifestantes como homofóbico. Segundo o projeto, a vaga destinada à associação no Conselho Municipal da Mulher deveria ser substituída por um "representante das entidades de recuperação de prostitutas e lésbicas".
A proposta de mudança consta do Projeto de Lei 9.362/2005, que não chegou a ser votado. A vereadora pediu o arquivamento da proposta, alegando que o assunto já estava vencido. "Esse é um projeto antigo, não sei porque foi colocado na pauta de votação agora. O assunto já foi resolvido", resumiu a vereadora. "Eu era contrária ao texto anterior, que diz ‘representantes de lésbicas e gays' no conselho. Gay é homem, não poderia ter cadeira no Conselho da Mulher", justificou Marly, que evitou comentar a palavra ‘recuperação', que consta do texto da pauta desta terça.
A vereadora pediu em plenário o arquivamento do projeto, justificando que a palavra ‘gay' já havia sido retirada, em 2008, do estatuto do Conselho da Mulher. O pedido foi aprovado, mas o argumento da vereadora foi rebatido pelo vereador e médico Heine Macieira (PP). "Aceito o pedido de arquivamento (do projeto), mas a justificativa da Marly não procede, porque não existe entidade de recuperação de gays e lésbicas", disse Macieira.
Antes da sessão, os manifestantes entregaram a cada vereador uma nota de repúdio. "Nós, mulheres lésbicas, não necessitamos de ‘entidades de recuperação'", diz um trecho do manifesto. "Ela queria tirar uma cadeira que conseguimos com luta", disse representante das lésbicas no Conselho da Mulher, Franciele Scopetc, que segurava o cartaz "Marly, sou igual a você".
O Diário de Maringá
Representantes da Associação Maringaense de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais protestaram nesta terça-feira (6) na Câmara contra um projeto de lei da vereadora Marly Martin (DEM), apontado pelos manifestantes como homofóbico. Segundo o projeto, a vaga destinada à associação no Conselho Municipal da Mulher deveria ser substituída por um "representante das entidades de recuperação de prostitutas e lésbicas".
A proposta de mudança consta do Projeto de Lei 9.362/2005, que não chegou a ser votado. A vereadora pediu o arquivamento da proposta, alegando que o assunto já estava vencido. "Esse é um projeto antigo, não sei porque foi colocado na pauta de votação agora. O assunto já foi resolvido", resumiu a vereadora. "Eu era contrária ao texto anterior, que diz ‘representantes de lésbicas e gays' no conselho. Gay é homem, não poderia ter cadeira no Conselho da Mulher", justificou Marly, que evitou comentar a palavra ‘recuperação', que consta do texto da pauta desta terça.
A vereadora pediu em plenário o arquivamento do projeto, justificando que a palavra ‘gay' já havia sido retirada, em 2008, do estatuto do Conselho da Mulher. O pedido foi aprovado, mas o argumento da vereadora foi rebatido pelo vereador e médico Heine Macieira (PP). "Aceito o pedido de arquivamento (do projeto), mas a justificativa da Marly não procede, porque não existe entidade de recuperação de gays e lésbicas", disse Macieira.
Antes da sessão, os manifestantes entregaram a cada vereador uma nota de repúdio. "Nós, mulheres lésbicas, não necessitamos de ‘entidades de recuperação'", diz um trecho do manifesto. "Ela queria tirar uma cadeira que conseguimos com luta", disse representante das lésbicas no Conselho da Mulher, Franciele Scopetc, que segurava o cartaz "Marly, sou igual a você".
O Diário de Maringá
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