Roma, 30 mai (EFE).- Os ministros de Interior e Justiça dos países do Grupo dos Oito (G8, os sete países mais desenvolvidos e a Rússia) entraram em acordo hoje, na cúpula sobre segurança realizada em Roma, que na luta contra o terrorismo os direitos humanos devem ser respeitados e que a colaboração entre os Estados é "essencial".
Ao final da reunião, os ministros de Interior e Justiça italianos, Roberto Maroni e Angelino Alfano, apresentaram a declaração final, dividida em cinco pontos, além do dedicado ao terrorismo.
O texto escolhe temas-chave como a luta contra o crime organizado em nível internacional, a necessidade de combater a pedofilia, assim como o tráfico de seres humanos e a imigração ilegal, além da importância de trabalhar para a integração dos imigrantes legais.
Sobre o terrorismo, os ministros dos países do G8 expressaram preocupação com "a significativa capacidade ofensiva, de recrutamento e radicalização" dos grupos terroristas internacionais que são, além disso, "capazes de adaptar suas estruturas a diferentes contextos".
Sobre a criminalidade internacional, insistiram na necessidade de controlar as possíveis conexões entre essas organizações e o terrorismo em nível global.
Em referência à luta contra a pirataria, os ministros de Interior e Justiça do grupo assinalaram que é necessário "reforçar os sistemas de Justiça penal nas regiões em que se verifica esse fenômeno".
Sobre a luta contra a pedofilia, foi discutida a criação de listas de sites que contenham imagens do tipo, com o objetivo de bloquear o acesso.
Na reunião também se destacou a proliferação dos crimes de informática e dos roubos de identidade que acontecem através da internet e consideraram "prioridade identificar e prevenir" o fenômeno.
Os presentes na reunião condenaram as redes que traficam seres humanos, e advertiram de como a atual crise financeira pode aumentar as atuações desses grupos e elevar a pressão migratória para os países mais industrializados. EFE
Fonte: G1
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