Estudo do Ministério do Interior da Ucrânia mostra que há 12 mil prostitutas na Ucrânia, muitas das quais são estudantes que tentam sobreviver em tempos difíceis. Um grupo descobriu formas criativas – e às vezes ríspidas – de fazer com que os turistas estrangeiros saibam que “a Ucrânia não é um prostíbulo”.
Um grupo de mulheres jovens em Kiev misturou-se às multidões ao longo da Khreshchatyk, a principal avenida da cidade. Elas usavam meias-calças cor-de-rosa, minissaias e sapatos de salto alto. O grupo levava cartazes que diziam: “As mulheres ucranianas não estão à venda”.
Ucrânia – rota de turismo sexual
O País tornou-se um dos destinos favoritos para o turismo sexual, especialmente para os países ocidentais. Assim, as mulheres do grupo procuram por estrangeiros.
No ano passado, as mulheres criaram uma organização chamada Femen. A maioria das integrantes consiste de estudantes universitárias, mas há também algumas alunas do segundo grau e até uns poucos homens. A missão do grupo é combater o turismo sexual e a prostituição – e fazer tal coisa por meio de atividades que incluem provocações. Por exemplo, as mulheres certa vez se vestiram de enfermeiras com mochilas cheias de seringas, para protestar em frente à Embaixada da Turquia.
Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev revelou que uma em cada oito prostitutas é estudante universitária ou do segundo grau. O que está levando tantas estudantes à prostituição são os elevados índices de desemprego, os baixos salários e o custo de vida alto, que é similar ao da Europa Ocidental.
Em 2008, a renda média de um morador da capital ucraniana era de cerca de 300 euros (US$ 422, R$ 791), segundo as estatísticas oficiais. A crise econômica global provocou uma queda dos salários neste ano, e milhares de pessoas perderam os empregos. E, ao mesmo tempo, os preços dos alimentos e das roupas, por exemplo, são tão elevados quanto na Alemanha. Somente neste ano, a inflação deverá aumentar 20%, e as pesadas mensalidades das universidades representam mais um peso financeiro para os estudantes.
Um grupo de mulheres jovens em Kiev misturou-se às multidões ao longo da Khreshchatyk, a principal avenida da cidade. Elas usavam meias-calças cor-de-rosa, minissaias e sapatos de salto alto. O grupo levava cartazes que diziam: “As mulheres ucranianas não estão à venda”.
Ucrânia – rota de turismo sexual
O País tornou-se um dos destinos favoritos para o turismo sexual, especialmente para os países ocidentais. Assim, as mulheres do grupo procuram por estrangeiros.
No ano passado, as mulheres criaram uma organização chamada Femen. A maioria das integrantes consiste de estudantes universitárias, mas há também algumas alunas do segundo grau e até uns poucos homens. A missão do grupo é combater o turismo sexual e a prostituição – e fazer tal coisa por meio de atividades que incluem provocações. Por exemplo, as mulheres certa vez se vestiram de enfermeiras com mochilas cheias de seringas, para protestar em frente à Embaixada da Turquia.
Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev revelou que uma em cada oito prostitutas é estudante universitária ou do segundo grau. O que está levando tantas estudantes à prostituição são os elevados índices de desemprego, os baixos salários e o custo de vida alto, que é similar ao da Europa Ocidental.
Em 2008, a renda média de um morador da capital ucraniana era de cerca de 300 euros (US$ 422, R$ 791), segundo as estatísticas oficiais. A crise econômica global provocou uma queda dos salários neste ano, e milhares de pessoas perderam os empregos. E, ao mesmo tempo, os preços dos alimentos e das roupas, por exemplo, são tão elevados quanto na Alemanha. Somente neste ano, a inflação deverá aumentar 20%, e as pesadas mensalidades das universidades representam mais um peso financeiro para os estudantes.
Manifesto contra os “Machões”
A Femen está usando a sua campanha para sensibilizar as pessoas para estas questões. As integrantes da organização reúnem-se na Praça da Independência, em Kiev, despem-se, ficando apenas com as peças íntimas, e colocam notas de dólar no sutiã. “Se saíssemos por aí usando roupas largas, ninguém prestaria atenção em nós”, argumenta Hutsol.
Em uma outra ocasião, algumas das estudantes que integram a Femen jogaram-se em poças de lama nas ruas para protestar contra “a batalha de lama política no nosso país”. Elas manifestavam uma especial insatisfação com a antiga briga entre o presidente Victor Yushchenko e a primeira-ministra Yulia Tymoshenko, um confronto que paralisou o país e afastou muita gente da política.
Futebol como fator de afloraramento do turismo sexual
A Femen acredita que o turismo sexual na Ucrânia continuará crescendo. Um dos motivos para isso é o fato de que a Ucrânia será a anfitriã do Campeonato Europeu de Futebol, juntamente com a Polônia, em 2012. Percebendo que nem todos os torcedores atraídos pelo torneio estarão interessados apenas em esportes, a Femen elaborou um plano especial de ação. As integrantes do grupo dão um conselho aos imigrantes: “Não se envolvam com prostitutas. Em vez disso, visitem o Museu Mikhail Bulgakov, dedicado a um dos maiores escritores do país”.
O Dia
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