Juiz determinou recesso de 50 a 60 minutos no início da tarde desta terça-feira
Após cerca de quatro horas, terminou às 14h10 desta terça-feira (23) o depoimento da delegada Renata Pontes, do 9º Distrito Policial, no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo. Após o encerramento, o juiz Maurício Fossen, que preside o júri do casal Nardoni, determinou um recesso de almoço de 50 a 60 minutos.
O depoimento da delegada começou às 10h05 desta terça, com mais de uma hora de atraso em relação ao horário previsto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Renata disse ter “100% de certeza” que o casal Alexandre Nardoni, de 31 anos, e Anna Carolina Jatobá, de 26, é culpado pela morte da menina Isabella.
Ela disse ter visto a olho nu duas gotas de sangue no apartamento do casal no edifício London: uma na sala e outra no quarto dos irmãos de Isabella. Segundo Renata, o restante do sangue foi identificado com uso de reagente. A delegada contou que, inicialmente, considerou a hipótese de roubo, mas logo a descartou diante da situação do imóvel, que não havia sido roubado ou arrombado.
- Fui alertada por um policial que estava na porta do apartamento para não pisar na gotinha de sangue no corredor da entrada.
Renata lembrou que o casal levantou suspeita sobre o zelador, o porteiro e o gesseiro, empregado que teria se desentendido com Alexandre. Ela disse que apurou todas as hipóteses, entre elas, a da suposta terceira pessoa, defendida pelo casal. Até mesmo denúncias anônimas “com coerência” foram investigadas.
Os réus já estavam presos quando Renata disse ter seguido uma pista sobre um homem identificado como Paulo, que teria cometido o crime. Ele foi chamado e não foi comprovada qualquer ligação com a morte de Isabella.
A delegada confirmou a contradição entre o depoimento de Alexandre Nardoni posteriormente à polícia e o dado na cena do crime. O pai de Isabella disse que, ao chegar ao quarto com a menina dormindo, acendeu o abajour do cômodo. Renata, por sua vez, afirmou que essa luminária estava apagada e a do quarto dos meninos, acesa.
Richthofen
O promotor Francisco Cembranelli pediu que a delegada se levantasse e apontasse em uma maquete de cerca de um metro de altura, produzida pela acusação, os cômodos em que viu sangue. Renata andou em volta da estrutura e também confirmou que investigou em volta do prédio, ressaltando que havia muros altos ao redor do edifício.
Francisco Cembranelli ressaltou a experiência da delegada que contou ter 13 anos de trabalho e que esteve em 136 locais de crime, entre homicídios e suicídios. Ela ainda lembrou que participou da investigação na cena do assassinato dos pais de Suzane von Richthofen.
A delegada contou que, inicialmente, considerou a hipótese de roubo, mas logo a descartou diante da situação do imóvel, que não havia sido roubado ou arrombado.
- Fui alertada por um policial que estava na porta do apartamento para não pisar na gotinha de sangue no corredor da entrada.
Renata lembrou que o casal levantou suspeita sobre o zelador, o porteiro e o gesseiro, empregado que teria se desentendido com Alexandre. Ela disse que apurou todas as hipóteses, entre elas, a da suposta terceira pessoa, defendida pelo casal. Até mesmo denúncias anônimas “com coerência” foram investigadas.
Os réus já estavam presos quando Renata disse ter seguido uma pista sobre um homem identificado como Paulo, que teria cometido o crime. Ele foi chamado e não foi comprovada qualquer ligação com a morte de Isabella.
Francisco Cembranelli ressaltou a experiência da delegada que contou ter 13 anos de trabalho e que esteve em 136 locais de crime, entre homicídios e suicídios. Ela ainda lembrou que participou da investigação na cena do assassinato dos pais de Suzane von Richthofen.
“Papai, papai, papai”
Após a vistoria do apartamento - Renata deixou claro que não mexeu em nada -, a delegada desceu à garagem do edifício e encontrou no hall do prédio um morador do primeiro andar que pediu para falar com ela reservadamente. Ele contou que ouviu uma voz de criança dizer “papai, papai, papai”.
Renata afirmou que, pelo menos, seis testemunhas confirmam, logo após o crime, terem ouvido de Alexandre que o apartamento havia sido arrombado. A delegada contou ter ouvido do pai de Isabella:
- Prenderam o ladrão? Pegaram as impressões digitais?
Entretanto, a delegada não viu sinais de arrombamento no local. Durante o depoimento à polícia, lembrou Renata, Alexandre não falou mais em arrombamento, mas defendeu que alguém teria usado a cópia da chave para entrar no imóvel.
R7
Após cerca de quatro horas, terminou às 14h10 desta terça-feira (23) o depoimento da delegada Renata Pontes, do 9º Distrito Policial, no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo. Após o encerramento, o juiz Maurício Fossen, que preside o júri do casal Nardoni, determinou um recesso de almoço de 50 a 60 minutos.
O depoimento da delegada começou às 10h05 desta terça, com mais de uma hora de atraso em relação ao horário previsto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Renata disse ter “100% de certeza” que o casal Alexandre Nardoni, de 31 anos, e Anna Carolina Jatobá, de 26, é culpado pela morte da menina Isabella.
Ela disse ter visto a olho nu duas gotas de sangue no apartamento do casal no edifício London: uma na sala e outra no quarto dos irmãos de Isabella. Segundo Renata, o restante do sangue foi identificado com uso de reagente. A delegada contou que, inicialmente, considerou a hipótese de roubo, mas logo a descartou diante da situação do imóvel, que não havia sido roubado ou arrombado.
- Fui alertada por um policial que estava na porta do apartamento para não pisar na gotinha de sangue no corredor da entrada.
Renata lembrou que o casal levantou suspeita sobre o zelador, o porteiro e o gesseiro, empregado que teria se desentendido com Alexandre. Ela disse que apurou todas as hipóteses, entre elas, a da suposta terceira pessoa, defendida pelo casal. Até mesmo denúncias anônimas “com coerência” foram investigadas.
Os réus já estavam presos quando Renata disse ter seguido uma pista sobre um homem identificado como Paulo, que teria cometido o crime. Ele foi chamado e não foi comprovada qualquer ligação com a morte de Isabella.
A delegada confirmou a contradição entre o depoimento de Alexandre Nardoni posteriormente à polícia e o dado na cena do crime. O pai de Isabella disse que, ao chegar ao quarto com a menina dormindo, acendeu o abajour do cômodo. Renata, por sua vez, afirmou que essa luminária estava apagada e a do quarto dos meninos, acesa.
Richthofen
O promotor Francisco Cembranelli pediu que a delegada se levantasse e apontasse em uma maquete de cerca de um metro de altura, produzida pela acusação, os cômodos em que viu sangue. Renata andou em volta da estrutura e também confirmou que investigou em volta do prédio, ressaltando que havia muros altos ao redor do edifício.
Francisco Cembranelli ressaltou a experiência da delegada que contou ter 13 anos de trabalho e que esteve em 136 locais de crime, entre homicídios e suicídios. Ela ainda lembrou que participou da investigação na cena do assassinato dos pais de Suzane von Richthofen.
A delegada contou que, inicialmente, considerou a hipótese de roubo, mas logo a descartou diante da situação do imóvel, que não havia sido roubado ou arrombado.
- Fui alertada por um policial que estava na porta do apartamento para não pisar na gotinha de sangue no corredor da entrada.
Renata lembrou que o casal levantou suspeita sobre o zelador, o porteiro e o gesseiro, empregado que teria se desentendido com Alexandre. Ela disse que apurou todas as hipóteses, entre elas, a da suposta terceira pessoa, defendida pelo casal. Até mesmo denúncias anônimas “com coerência” foram investigadas.
Os réus já estavam presos quando Renata disse ter seguido uma pista sobre um homem identificado como Paulo, que teria cometido o crime. Ele foi chamado e não foi comprovada qualquer ligação com a morte de Isabella.
Francisco Cembranelli ressaltou a experiência da delegada que contou ter 13 anos de trabalho e que esteve em 136 locais de crime, entre homicídios e suicídios. Ela ainda lembrou que participou da investigação na cena do assassinato dos pais de Suzane von Richthofen.
“Papai, papai, papai”
Após a vistoria do apartamento - Renata deixou claro que não mexeu em nada -, a delegada desceu à garagem do edifício e encontrou no hall do prédio um morador do primeiro andar que pediu para falar com ela reservadamente. Ele contou que ouviu uma voz de criança dizer “papai, papai, papai”.
Renata afirmou que, pelo menos, seis testemunhas confirmam, logo após o crime, terem ouvido de Alexandre que o apartamento havia sido arrombado. A delegada contou ter ouvido do pai de Isabella:
- Prenderam o ladrão? Pegaram as impressões digitais?
Entretanto, a delegada não viu sinais de arrombamento no local. Durante o depoimento à polícia, lembrou Renata, Alexandre não falou mais em arrombamento, mas defendeu que alguém teria usado a cópia da chave para entrar no imóvel.
R7
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