Com um depoimento de cerca de 30 minutos do perito baiano Luiz Eduardo Carvalho Dórea, testemunha de acusação, os trabalhos do segundo dia do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá encerraram às 19h30 desta terça-feira. Três pessoas foram ouvidas na sala do Júri do Fórum de Santana, na zona norte da capital paulista - a delegada Renata Pontes, o médico Legista Paulo Sergio Tieppo Alves e o perito Dórea.
Uma quarta testemunha seria ouvida nesta terça-feira. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que a participação de mais uma oitiva seria muito longa. Com a decisão, a perita Rosangela Monteiro, do Instituto de Criminalística, última testemunha compartilhada entre defesa e acusação, ficou para esta quarta-feira.
2° dia
O segundo dia do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá recomeçou às 10h05 desta terça-feira, mais de uma hora depois do horário previsto. O atraso foi causado pela montagem de duas maquetes do edifício London, local da morte de Isabella, e pelo ajuste no som do Fórum de Santana, um dia depois de reclamações durante o depoimento de Ana Carolina Oliveira, mãe da vítima, na segunda-feira.
Testemunha compartilhada entre defesa e acusação, a delegada Renata descartou em seu depoimento a presença de uma terceira pessoa na cena do crime e disse ter 100% de certeza da culpa do casal Nardoni. A delegada disse que pelo menos três denúncias anônimas sobre a participação de um terceiro foram investigadas quando Alexandre e Anna Carolina já estavam presos. No entanto, todas se revelaram trotes.
Segundo a ser ouvido nesta terça-feira - também como testemunha de acusação e defesa -, o médico-legista do IML Paulo Sergio Tieppo Alves exibiu aos jurados fotos do corpo de Isabella na sua oitiva de três horas. A avó materna da menina, Rosa de Oliveira, deixou a sala para não ver as imagens.
Para comprovar que a menina se mordeu ao ser esganada, o médico legista mostrou imagens da parte interna da bochecha e afirmou que, com a ajuda de dados que constam nos autos desde 2008, seria "impossível" que os ferimentos da esganadura fossem posteriores à queda do edifício.
O caso
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá começou em 22 de março e deve durar cinco dias. O júri popular ouve 16 testemunhas , sendo 11 arroladas pela defesa, três compartilhadas entre advogados do casal e acusação e duas do Ministério Público. Seis foram dispensadas pela defesa ainda no primeiro dia e uma, pela acusação.
Isabella tinha 5 anos quando foi encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai e a madrasta, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008. Segundo a polícia, ela foi agredida, asfixiada, jogada do sexto andar do edifício e morreu após socorro médico. O pai e a madrasta foram os únicos indiciados, mas sempre negaram as acusações e alegam que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que invadiu o apartamento.
Fabiana Leal e Hermano Freitas
Terra Notícias
Uma quarta testemunha seria ouvida nesta terça-feira. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que a participação de mais uma oitiva seria muito longa. Com a decisão, a perita Rosangela Monteiro, do Instituto de Criminalística, última testemunha compartilhada entre defesa e acusação, ficou para esta quarta-feira.
2° dia
O segundo dia do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá recomeçou às 10h05 desta terça-feira, mais de uma hora depois do horário previsto. O atraso foi causado pela montagem de duas maquetes do edifício London, local da morte de Isabella, e pelo ajuste no som do Fórum de Santana, um dia depois de reclamações durante o depoimento de Ana Carolina Oliveira, mãe da vítima, na segunda-feira.
Testemunha compartilhada entre defesa e acusação, a delegada Renata descartou em seu depoimento a presença de uma terceira pessoa na cena do crime e disse ter 100% de certeza da culpa do casal Nardoni. A delegada disse que pelo menos três denúncias anônimas sobre a participação de um terceiro foram investigadas quando Alexandre e Anna Carolina já estavam presos. No entanto, todas se revelaram trotes.
Segundo a ser ouvido nesta terça-feira - também como testemunha de acusação e defesa -, o médico-legista do IML Paulo Sergio Tieppo Alves exibiu aos jurados fotos do corpo de Isabella na sua oitiva de três horas. A avó materna da menina, Rosa de Oliveira, deixou a sala para não ver as imagens.
Para comprovar que a menina se mordeu ao ser esganada, o médico legista mostrou imagens da parte interna da bochecha e afirmou que, com a ajuda de dados que constam nos autos desde 2008, seria "impossível" que os ferimentos da esganadura fossem posteriores à queda do edifício.
O caso
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá começou em 22 de março e deve durar cinco dias. O júri popular ouve 16 testemunhas , sendo 11 arroladas pela defesa, três compartilhadas entre advogados do casal e acusação e duas do Ministério Público. Seis foram dispensadas pela defesa ainda no primeiro dia e uma, pela acusação.
Isabella tinha 5 anos quando foi encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai e a madrasta, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008. Segundo a polícia, ela foi agredida, asfixiada, jogada do sexto andar do edifício e morreu após socorro médico. O pai e a madrasta foram os únicos indiciados, mas sempre negaram as acusações e alegam que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que invadiu o apartamento.
Fabiana Leal e Hermano Freitas
Terra Notícias
Meu Pai Eterno, como pode haver no mundo pessoas capazes de tamanha crueldade, covardia?
ResponderExcluirPior ainda pensar que quem fez isso foi o próprio pai. Esse pai só pode ser uma pessoa completamente desprovida de qualquer sentimento. Naquele momento ele só queria ficar bem com a mulher com quem vivia e satisfazer seus caprichos, pouco se importando com a filha.
Esse crime nos choca profundamente pela crueldade, pois nem Alexandre nem Jatobá parecem estar arrependidos de coisa alguma. Continuam com cara de lesados, e se houver justiça neste país, eles serão condenados e ainda devem perder a guarda dos outros dois filhos, já que seria uma insanidade deixá-los com as crianças.