quarta-feira, 24 de março de 2010

Juiz nega pedido para confrontar mãe de Isabella


Mesmo assim, Ana Carolina Oliveira segue confinada nesta quarta-feira

O juiz Maurício Fossen negou, no início da noite desta quarta-feira (24), o pedido da defesa do casal Nardoni de realizar uma acareação entre Ana Carolina Oliveira e os réus Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
- Não tem cabimento.
O juiz argumentou que a acareação é usada para confrontar testemunhos em busca de inconsistências. Apesar da negativa, a mãe de Isabella segue confinada e não foi dispensada do julgamento.
A delegada Renata Pontes, que também não tinha sido dispensada após o depoimento a pedido da defesa, foi liberada. Ela falou aos jurados na terça-feira (23) e disse acreditar "100%" na culpa do casal.

Testemunhas dispensadas
No final desta tarde, a assessoria do Tribunal de Justiça informou que os advogados dos Nardoni ouviram apenas duas das dez testemunhas exclusivas de defesa e dispensaram todas as outras.
Pouco tempo antes, a assessoria havia dito que a defesa do casal havia dispensado cinco testemunhas convocadas. Ao todo, tinham chamadas para depor pela equipe de Podval 17 pessoas. Seis delas já haviam sido dispensadas no primeiro dia de julgamento, na segunda-feira passada (22).
A defesa só ouviu duas testemunhas convocadas exclusivamente pelos advogados: o jornalista da Folha de S. Paulo Rogério Pagnan e o escrivão do 9º Distrito Policial Jair Stirbulov.
O jornalista Rogério Pagnan começou a depor no julgamento do caso Isabella por volta das 17h desta quarta-feira. Ele ouviu do pedreiro Gabriel Santos Neto, que fazia obras em uma casa nos fundos do edifício London, que o imóvel foi invadido na noite do crime. Mais tarde, o pedreiro negou a versão à polícia.
Na noite de terça-feira (23), Roberto Podval já havia manifestado a intenção de diminuir o número de testemunhas para acelerar o julgamento.


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