Rosangela Monteiro é primeira testemunha do julgamento nesta quarta-feira
A perita criminal do IC (Instituto de Criminalística), Rosangela Monteiro, disse na manhã desta quarta-feira (24) que o apartamento do casal Nardoni, a cena do crime do caso Isabella, foi uma das cenas mais preservadas em que já atuou.
- Foi um dos locais mais preservados em que já trabalhei. Tanto, que conseguimos todos esses vestígios.
Uma das estratégias da defesa do casal Nardoni para tentar inocentá-los é demonstrar que a cena do crime foi violada. Rosangela ressaltou que o primeiro perito que entrou no local coletou tudo que era necessário na primeira visita que fez ao apartamento. Ela comentou que o que mais chamou a atenção do especialista foi o fato de a primeira gota de sangue estar logo na entrada do apartamento do edifício London.
- Indicava que a criança fora ferida em outro local que não o apartamento.
Os formatos das gotas de sangue no piso do apartamento também mostravam, segundo a perita, que haviam sido parcialmente apagadas. Por isso, diz Rosangela, foi necessário usar um reagente que pudesse apontar outras manchas.
A perita explicou que é uma das poucas profissionais habilitadas a usar o reagente Blue Star, de fabricação francesa, no país. Questionada se alguém da bancada da defesa é treinado para usar tal produto, ela disse primeiramente que não e, depois, afirmou que conhecia "a maioria das pessoas que são treinadas". A pergunta feita pelo promotor Francisco Cembranelli pareceu ser uma provocação à advogada Roselle Soglio, destacada pela defesa como assistente técnica.
Sangue humano
Questionada pelo promotor Cembranelli sobre a existência do sangue no carro dos Nardoni e na cena do crime, ela confirmou que havia sangue humano na alça da cadeira de bebê do automóvel do casal, mas disse que, em razão da quantidade de material encontrado, não foi possível determinar de quem era o sangue. Ela afirmou, porém, que o material genético coletado era de Isabella e provavelmente de um dos dois irmãos dela - podendo ser sangue ou saliva.
A perita encontrou ainda outras duas manchas no carro em que não foi possível comprovar se tratava-se de sangue humano - na parte de trás do banco do motorista e no chão também atrás do banco do motorista.
Rosangela explicou que o reagente usado, o Blue Star, apenas indica que uma mancha pode ser de sangue. Para ter certeza, a perita disse que tem de usar um produto complementar, Hexagon Obit, que mostra se o sangue é humano ou não. A perita disse ter usado essa técnica conjunta de produtos no carro e no apartamento.
A perita criminal do IC (Instituto de Criminalística), Rosangela Monteiro, disse na manhã desta quarta-feira (24) que o apartamento do casal Nardoni, a cena do crime do caso Isabella, foi uma das cenas mais preservadas em que já atuou.
- Foi um dos locais mais preservados em que já trabalhei. Tanto, que conseguimos todos esses vestígios.
Uma das estratégias da defesa do casal Nardoni para tentar inocentá-los é demonstrar que a cena do crime foi violada. Rosangela ressaltou que o primeiro perito que entrou no local coletou tudo que era necessário na primeira visita que fez ao apartamento. Ela comentou que o que mais chamou a atenção do especialista foi o fato de a primeira gota de sangue estar logo na entrada do apartamento do edifício London.
- Indicava que a criança fora ferida em outro local que não o apartamento.
Os formatos das gotas de sangue no piso do apartamento também mostravam, segundo a perita, que haviam sido parcialmente apagadas. Por isso, diz Rosangela, foi necessário usar um reagente que pudesse apontar outras manchas.
A perita explicou que é uma das poucas profissionais habilitadas a usar o reagente Blue Star, de fabricação francesa, no país. Questionada se alguém da bancada da defesa é treinado para usar tal produto, ela disse primeiramente que não e, depois, afirmou que conhecia "a maioria das pessoas que são treinadas". A pergunta feita pelo promotor Francisco Cembranelli pareceu ser uma provocação à advogada Roselle Soglio, destacada pela defesa como assistente técnica.
Sangue humano
Questionada pelo promotor Cembranelli sobre a existência do sangue no carro dos Nardoni e na cena do crime, ela confirmou que havia sangue humano na alça da cadeira de bebê do automóvel do casal, mas disse que, em razão da quantidade de material encontrado, não foi possível determinar de quem era o sangue. Ela afirmou, porém, que o material genético coletado era de Isabella e provavelmente de um dos dois irmãos dela - podendo ser sangue ou saliva.
A perita encontrou ainda outras duas manchas no carro em que não foi possível comprovar se tratava-se de sangue humano - na parte de trás do banco do motorista e no chão também atrás do banco do motorista.
Rosangela explicou que o reagente usado, o Blue Star, apenas indica que uma mancha pode ser de sangue. Para ter certeza, a perita disse que tem de usar um produto complementar, Hexagon Obit, que mostra se o sangue é humano ou não. A perita disse ter usado essa técnica conjunta de produtos no carro e no apartamento.
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