Perita que reuniu provas contra os Nardoni depõe sob fogo cruzado da defesa e da acusação nesta quarta
SÃO PAULO - O depoimento da perita criminal Rosângela Monteiro, responsável pela coleta de provas contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina que sustentam a acusação contra o casal, abre nesta quarta-feira o terceiro dia do julgamento no Fórum de Santana.
Os trabalhos do Tribunal do Júri foram retomados com mais de uma hora de atraso, às 10h16m.
Na chegada ao Fórum, o advogado do casal afirmou que pode dispensar metade das testemunhas de defesa e criticou a perícia por não ter feito exames sob as unhas de Anna Carolina e Alexandre, mesmo tendo constatado arranhões no pescoço de Isabella.
As provas colhidas pela equipe do Instituto de Criminalística interessam tanto à Promotoria quanto à defesa, que vai tentar desacreditá-las ou, pelo menos, lançar dúvidas aos jurados. Os advogados dos Nardoni listaram 160 perguntas que podem ser feitas à perita.
A defesa do casal aposta suas fichas na possibilidade de demonstrar aos jurados que as provas são insuficientes para incriminar os réus e afirmar que pai e madrasta mataram a menina Isabella Nardoni, 5 anos, na noite do dia 29 de março de 2008. O jurista Luiz Flávio Gomes, que acompanha o julgamento, disse à GloboNews TV que os Nardoni estão impassíveis e não demonstram qualquer reação ou expressão. Segundo ele, à exceção de uma mulher, que é um pouco mais velha, o perfil dos jurados é jovem, com idade entre 25 e 35 anos de idade.
O depoimento mais contundente até agora foi o do médico-legista do Instituto Médico Legal de São Paulo Paulo Sérgio Tieppo Alves. O legista falou ontem ao juiz Maurício Fossen que Isabella apresentava 'sinais evidentes de esganadura' e que a garota estava com padrões vitais já comprometidos antes mesmo de ser jogada pela janela.
O médico contou que Isabella possuía, além de um ferimento na testa, provocado por objeto contundente, machucados dentro da boca que indicam que alguém evitou, à força, que ela gritasse.
- A parte interna da bochecha está compromida entre os dentes, o que indicaria que a asfixia foi uma tentativa de fazer com que a garota parasse de gritar - disse o médico.
Alves disse que o que os legistam viram no corpo eram lesões diferentes das associadas à queda - Isabella caiu do sexto andar do prédio onde o pai e a madrasta morava. Logo no primeiro contato, segundo ele, os médicos do IML veriricaram que havia sinais evidentes de asfixia, como grande quantidade de sangue nos vasos da face e nas regiões do pescoço e do ouvido.
O legista explicou que a língua de Isabella também estava parcialmente para fora e havia uma coloração azulada sob a unha da vítima. No pulmão, havia sinais de vômito. Antes de ser jogada pela janela, segundo ele, houve uma queda e a menina caiu sentada. Isabella tinha manchas roxas nos pulmões, escoriação no punho, fratura no rádio, e lesões no períneo, de acordo com Alves.
As fotos do corpo de Isabella foram apresentadas aos jurados e a avó materna da menina, Rosa Maria Oliveira, deixou o plenário.
A primeira a depor nesta terça foi a delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo inquérito policial que apurou a morte de Isabella. Ela afirmou ter 100% de certeza que os Nardoni mataram a menina e disse que fez todas as diligências necessárias para investigar o crime. Renata descartou a possibilidade de uma terceira pessoa na cena do crime e disse que não havia tempo suficiente para que um possível assassino saísse sem ser visto. A contagem do tempo entre a chegada da família ao prédio e a queda de Isabella no pátio do Edifício London deve ser demonstrada nesta quarta pela perita Rosângela Monteiro.
- Cada depoimento, diligência, informação do IML, ia dando embasamento para a autoria dos réus. Tive 100% de certeza, convicção absoluta da participação dos dois - afirmou.
O advogado de defesa dos Nardoni, Roberto Podval disse que a polícia fez um pré-julgamento do casal e eles foram tratados como assassinos desde o começo da investigação.
O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que preside o julgamento, determinou que Alexandre e Anna Carolina Jatobá não se falem, nem mesmo durante os intervalos do julgamento. O promotor Francisco Cembranelli fez um pedido ao juiz para que Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, seja dispensada de ficar à disposição do Tribunal do Júr i e possa participar do julgamento da plateia. Arrolada como testemunha pela própria Promotoria, Ana Carolina foi surpreendida pelo pedido da Defesa para que ela permaneça à disposição durante todo o julgamento - o que impede que ela acompanhe o depoimento das demais testemunhas e observe da plateia o andamento dos trabalhos. Como não pode deixar o Fórum, ela dorme no local.
A avó materna reclamou do isolamento da mãe e disse que, dois anos após o crime, Ana Carolina Oliveira não conseguiu enterrar a filha .
SÃO PAULO - O depoimento da perita criminal Rosângela Monteiro, responsável pela coleta de provas contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina que sustentam a acusação contra o casal, abre nesta quarta-feira o terceiro dia do julgamento no Fórum de Santana.
Os trabalhos do Tribunal do Júri foram retomados com mais de uma hora de atraso, às 10h16m.
Na chegada ao Fórum, o advogado do casal afirmou que pode dispensar metade das testemunhas de defesa e criticou a perícia por não ter feito exames sob as unhas de Anna Carolina e Alexandre, mesmo tendo constatado arranhões no pescoço de Isabella.
As provas colhidas pela equipe do Instituto de Criminalística interessam tanto à Promotoria quanto à defesa, que vai tentar desacreditá-las ou, pelo menos, lançar dúvidas aos jurados. Os advogados dos Nardoni listaram 160 perguntas que podem ser feitas à perita.
A defesa do casal aposta suas fichas na possibilidade de demonstrar aos jurados que as provas são insuficientes para incriminar os réus e afirmar que pai e madrasta mataram a menina Isabella Nardoni, 5 anos, na noite do dia 29 de março de 2008. O jurista Luiz Flávio Gomes, que acompanha o julgamento, disse à GloboNews TV que os Nardoni estão impassíveis e não demonstram qualquer reação ou expressão. Segundo ele, à exceção de uma mulher, que é um pouco mais velha, o perfil dos jurados é jovem, com idade entre 25 e 35 anos de idade.
O depoimento mais contundente até agora foi o do médico-legista do Instituto Médico Legal de São Paulo Paulo Sérgio Tieppo Alves. O legista falou ontem ao juiz Maurício Fossen que Isabella apresentava 'sinais evidentes de esganadura' e que a garota estava com padrões vitais já comprometidos antes mesmo de ser jogada pela janela.
O médico contou que Isabella possuía, além de um ferimento na testa, provocado por objeto contundente, machucados dentro da boca que indicam que alguém evitou, à força, que ela gritasse.
- A parte interna da bochecha está compromida entre os dentes, o que indicaria que a asfixia foi uma tentativa de fazer com que a garota parasse de gritar - disse o médico.
Alves disse que o que os legistam viram no corpo eram lesões diferentes das associadas à queda - Isabella caiu do sexto andar do prédio onde o pai e a madrasta morava. Logo no primeiro contato, segundo ele, os médicos do IML veriricaram que havia sinais evidentes de asfixia, como grande quantidade de sangue nos vasos da face e nas regiões do pescoço e do ouvido.
O legista explicou que a língua de Isabella também estava parcialmente para fora e havia uma coloração azulada sob a unha da vítima. No pulmão, havia sinais de vômito. Antes de ser jogada pela janela, segundo ele, houve uma queda e a menina caiu sentada. Isabella tinha manchas roxas nos pulmões, escoriação no punho, fratura no rádio, e lesões no períneo, de acordo com Alves.
As fotos do corpo de Isabella foram apresentadas aos jurados e a avó materna da menina, Rosa Maria Oliveira, deixou o plenário.
A primeira a depor nesta terça foi a delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo inquérito policial que apurou a morte de Isabella. Ela afirmou ter 100% de certeza que os Nardoni mataram a menina e disse que fez todas as diligências necessárias para investigar o crime. Renata descartou a possibilidade de uma terceira pessoa na cena do crime e disse que não havia tempo suficiente para que um possível assassino saísse sem ser visto. A contagem do tempo entre a chegada da família ao prédio e a queda de Isabella no pátio do Edifício London deve ser demonstrada nesta quarta pela perita Rosângela Monteiro.
- Cada depoimento, diligência, informação do IML, ia dando embasamento para a autoria dos réus. Tive 100% de certeza, convicção absoluta da participação dos dois - afirmou.
O advogado de defesa dos Nardoni, Roberto Podval disse que a polícia fez um pré-julgamento do casal e eles foram tratados como assassinos desde o começo da investigação.
O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que preside o julgamento, determinou que Alexandre e Anna Carolina Jatobá não se falem, nem mesmo durante os intervalos do julgamento. O promotor Francisco Cembranelli fez um pedido ao juiz para que Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, seja dispensada de ficar à disposição do Tribunal do Júr i e possa participar do julgamento da plateia. Arrolada como testemunha pela própria Promotoria, Ana Carolina foi surpreendida pelo pedido da Defesa para que ela permaneça à disposição durante todo o julgamento - o que impede que ela acompanhe o depoimento das demais testemunhas e observe da plateia o andamento dos trabalhos. Como não pode deixar o Fórum, ela dorme no local.
A avó materna reclamou do isolamento da mãe e disse que, dois anos após o crime, Ana Carolina Oliveira não conseguiu enterrar a filha .
jesus é nosso anjo ele sim faz justiça,e a justiça foi feita com esses dois perante os homens o pior ta pro vim quando tiver o julgamento com Deus ele vai ser o juiz ele sabe o q faz conhece o coração de cada um!!!!
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