Após o resultado do julgamento do Caso Isabella Nardoni, com a já esperada condenação, ficou evidenciado como um trabalho bem feito por parte da promotoria pode ter sido o responsável por salvar um caso que tinha tudo para ter um veredicto contrário.
Algumas discrepâncias e lacunas deixadas pelos policiais e pela perícia foram suplantadas pelo excelente trabalho da promotoria ao juntar, através da simples sincronização dos telefonemas efetuados durante o evento.
Ao traçar uma linha do tempo detalhada e com base nas ligações efetuadas pelo porteiro do prédio, o síndico e o próprio casal, o promotor acabou firmando sem sombra de dúvidas que o casal estava no interior do imóvel durante o crime.
Esse dado jogou por terra a alegação de que eles não estavam no imóvel e, por tabela, anulou a defesa da “terceira pessoa” que o casal sempre sustentou. Esse fato também expôs o múltiplo caráter hediondo do crime e a torpeza dos que o cometeram.
Felizmente a justiça foi feita e, infelizmente, sabemos muito bem que ambos jamais ficarão muito tempo atrás das grades. Exemplos não faltam. Quem não se lembra do caso Daniela Peres, recheado de elementos de perversidade e que culminou com o casal de assassinos vivendo totalmente impune e retornando a primariedade após pouquíssimos anos atrás das grades.
Em nosso país, a vida humana nada vale e o criminoso é sempre premiado ao invés de punido. Os Nardoni, como tantos outros antes e depois deles, serão apenas “mais um” num mar de casos que comoveram a nação e que acabaram com os criminosos praticamente são vitoriosos, obtém penas risíveis (sem sequer as cumprirem em sua totalidade) e as vítimas sempre serão as punidas com toda a severidade possível (que, invariavelmente, é sempre a máxima).
A pergunta que todos queremos ouvir respondida é: “Até quando”?
Visão Panorâmica
Algumas discrepâncias e lacunas deixadas pelos policiais e pela perícia foram suplantadas pelo excelente trabalho da promotoria ao juntar, através da simples sincronização dos telefonemas efetuados durante o evento.
Ao traçar uma linha do tempo detalhada e com base nas ligações efetuadas pelo porteiro do prédio, o síndico e o próprio casal, o promotor acabou firmando sem sombra de dúvidas que o casal estava no interior do imóvel durante o crime.
Esse dado jogou por terra a alegação de que eles não estavam no imóvel e, por tabela, anulou a defesa da “terceira pessoa” que o casal sempre sustentou. Esse fato também expôs o múltiplo caráter hediondo do crime e a torpeza dos que o cometeram.
Felizmente a justiça foi feita e, infelizmente, sabemos muito bem que ambos jamais ficarão muito tempo atrás das grades. Exemplos não faltam. Quem não se lembra do caso Daniela Peres, recheado de elementos de perversidade e que culminou com o casal de assassinos vivendo totalmente impune e retornando a primariedade após pouquíssimos anos atrás das grades.
Em nosso país, a vida humana nada vale e o criminoso é sempre premiado ao invés de punido. Os Nardoni, como tantos outros antes e depois deles, serão apenas “mais um” num mar de casos que comoveram a nação e que acabaram com os criminosos praticamente são vitoriosos, obtém penas risíveis (sem sequer as cumprirem em sua totalidade) e as vítimas sempre serão as punidas com toda a severidade possível (que, invariavelmente, é sempre a máxima).
A pergunta que todos queremos ouvir respondida é: “Até quando”?
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