sexta-feira, 26 de março de 2010

Recomeça quinto dia do julgamento do caso Isabella




Sessão foi retomada às 14h46 desta sexta-feira no Fórum de Santana, zona norte de SP

Recomeçou às 14h46 desta sexta-feira (26) o julgamento do caso Isabella no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo. A sessão havia sido interrompida às 13h05 para o almoço. Neste retorno, o advogado de defesa do casal Nardoni Roberto Podval falará por duas horas e meia ao júri.
Ao longo desta manhã, o promotor Francisco Cembranelli falou sobre as marcas da tela de proteção na camisa de Alexandre Nardoni e a cronometragem do tempo da versão do pai e da madrasta de Isabella - da chegada ao prédio ao momento em que o casal chegou ao térreo do edifício London, onde estava o corpo da criança. Ele defendeu aos sete jurados do caso que “a cronometragem desse tempo indica que eles estão mentindo”.
O promotor definiu as marcas na camiseta como “provas comprometedoras no corpo do réu”. Cembranelli também relatou testemunhos de moradores do edifício em que o casal morou antes de se mudar para o London. De acordo com ele, o motivo das constantes brigas entre o casal era sempre Ana Carolina Oliveira, a mãe de Isabella.
- Não é verdadeiro que eles viviam cordialmente (...) As discussões sempre tinham o mesmo motivo: a mãe da menina.
Cembranelli também disse que, dez minutos antes do crime, vizinhos do casal ouviram uma briga, com palavrões. Quem escutou a discussão foi Luciana Ferrari, moradora do prédio ao lado. Ela teve certeza de que se tratava de uma briga do casal Nardoni quando ouviu e viu Anna Jatobá gritando ao telefone após a queda da menina.
Durante a exposição da acusação – que durou duas horas e meia - Alexandre balançava a cabeça contrariado. Mas, na maior parte do tempo, permaneceu sério, com um dos braços nas pernas e a mão na boca.

Defesa
A defesa questionou por duas vezes a acusação. Roberto Podval perguntou qual a prova técnica que aponta a autoria do crime. Cembranelli respondeu que Anna Jatobá asfixiou a criança e citou o trabalho da perícia.
- Ela asfixiou. A asfixia está provada. Se não foi ela, foi ele.
Entretanto, em seguida, o promotor descartou a hipótese, dizendo que se Nardoni a tivesse asfixiado teria matado Isabella imediatamente.

Sentença
A previsão é de que a sentença do casal Nardoni seja transmitida ao vivo pelo juiz Maurício Fossen a partir da 1h do sábado (27). Com a transmissão ao vivo, os jornalistas poderão informar quase simultaneamente se o casal Nardoni foi absolvido ou condenado.


R7

Um comentário:

  1. Volto a dizer: Nem Alexandre, nem Jatobá ficarão por mais de 6 anos na prisão.
    Ao sairem deverão circular com nomes falsos, assim como ocorre com os filhos deles hoje, porque estarão em liberdade condicional, não podendo ausentar-se do Brasil.

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