Presença, nota e alimentação de 60 mil alunos da rede estadual são controladas on line. Trem e metrô não aceitam a carteira como passe
Rio - Sessenta mil alunos de 54 escolas da rede estadual já estão sob a vigilância de cartão magnético. Nele são registradas presença em aula, notas, consumo de merenda e os créditos para gratuidade no transporte público. Nesse item, a novidade levou nota baixa dos estudantes: o cartão ainda não está sendo aceito como passe livre no trem e no metrô. O governador Sérgio Cabral prometeu resolver logo o problema.
Só nos ônibus os jovens conseguiram usar os créditos de passagem. “Isso será resolvido rapidamente. Deve ser uma questão de adaptação ao sistema”, explicou Cabral aos estudantes do Centro Interescolar Estadual Miécimo da Silva, em Campo Grande, ontem. O governador foi lá divulgar o projeto Conexão Educação, de informatização da vida escolar.
“Pego mais de quatro conduções por dia. Já tentei usar o cartão no trem e não consegui”, queixou-se Juliana Nascimento da Silva, 17, aluna do 3º ano do Ensino Médio. Sua colega Tamires Lima, 17, passou pelo mesmo problema. O metrô informou que já fornece a alunos das redes públicas um cartão eletrônico com 60 viagens por mês. A SuperVia foi procurada, mas não deu explicações.
“O novo sistema é um sucesso porque combate a evasão e obriga o aluno a validar o cartão na escola, para ter acesso ao transporte gratuito”, avalia Rosana Leite de Farias, diretora do Miécimo da Silva. Crédito equivalente a cinco passagens é carregado em validador nos corredores da escola diariamente.
Graças à ‘caderneta eletrônica’, pais poderão controlar melhor a frequência escolar. Se a ausência se repetir por três dias consecutivos, os responsáveis são avisados por torpedos pelo celular. A secretária estadual de Educação, Tereza Porto, disse que o sistema permite conhecer melhor o estudante, além de acompanhar seu desenvolvimento na sala de aula. Professores criaram blogs para tirar dúvidas on line.
PROVÃO EM NOVEMBRO
A Secretaria Estadual de Educação implantou o sistema em unidades da Região Metropolitana, Baixada Fluminense e Angra dos Reis. A previsão é que até o fim do ano que vem, todos os 1.437 colégios e os 1,5 milhão de alunos terão acesso à ferramenta.
Mais de 1 milhão de alunos da rede estadual participarão, em novembro, dos provões de Matemática e Língua Portuguesa. Os melhores colocados em cada série vão ganhar um laptop. Ao todo, serão distribuídos 7.300 computadores.
Rio tem 141 mil alunos a menos
Em apenas um ano, foram fechadas 384 escolas no estado do Rio. No mesmo período, unidades da creche ao Ensino Médio deixaram de matricular 141.183 estudantes. A queda foi apontada ontem pelo Censo Escolar 2009. Em todo o País, existem 52 milhões de alunos matriculados. No estado, são 3,9 milhões de crianças e jovens em escolas públicas e privadas. O ministro Fernando Haddad atribuiu a redução de matrículas à queda na natalidade e menor repetência escolar.
Os dados fornecidos pelo Educacenso servirão de base para o repasse de verbas do Fundeb em 2010. É com este dinheiro que estados e municípios vão custear merenda, transporte escolar, biblioteca e livros didáticos.
Rio - Sessenta mil alunos de 54 escolas da rede estadual já estão sob a vigilância de cartão magnético. Nele são registradas presença em aula, notas, consumo de merenda e os créditos para gratuidade no transporte público. Nesse item, a novidade levou nota baixa dos estudantes: o cartão ainda não está sendo aceito como passe livre no trem e no metrô. O governador Sérgio Cabral prometeu resolver logo o problema.
Só nos ônibus os jovens conseguiram usar os créditos de passagem. “Isso será resolvido rapidamente. Deve ser uma questão de adaptação ao sistema”, explicou Cabral aos estudantes do Centro Interescolar Estadual Miécimo da Silva, em Campo Grande, ontem. O governador foi lá divulgar o projeto Conexão Educação, de informatização da vida escolar.
“Pego mais de quatro conduções por dia. Já tentei usar o cartão no trem e não consegui”, queixou-se Juliana Nascimento da Silva, 17, aluna do 3º ano do Ensino Médio. Sua colega Tamires Lima, 17, passou pelo mesmo problema. O metrô informou que já fornece a alunos das redes públicas um cartão eletrônico com 60 viagens por mês. A SuperVia foi procurada, mas não deu explicações.
“O novo sistema é um sucesso porque combate a evasão e obriga o aluno a validar o cartão na escola, para ter acesso ao transporte gratuito”, avalia Rosana Leite de Farias, diretora do Miécimo da Silva. Crédito equivalente a cinco passagens é carregado em validador nos corredores da escola diariamente.
Graças à ‘caderneta eletrônica’, pais poderão controlar melhor a frequência escolar. Se a ausência se repetir por três dias consecutivos, os responsáveis são avisados por torpedos pelo celular. A secretária estadual de Educação, Tereza Porto, disse que o sistema permite conhecer melhor o estudante, além de acompanhar seu desenvolvimento na sala de aula. Professores criaram blogs para tirar dúvidas on line.
PROVÃO EM NOVEMBRO
A Secretaria Estadual de Educação implantou o sistema em unidades da Região Metropolitana, Baixada Fluminense e Angra dos Reis. A previsão é que até o fim do ano que vem, todos os 1.437 colégios e os 1,5 milhão de alunos terão acesso à ferramenta.
Mais de 1 milhão de alunos da rede estadual participarão, em novembro, dos provões de Matemática e Língua Portuguesa. Os melhores colocados em cada série vão ganhar um laptop. Ao todo, serão distribuídos 7.300 computadores.
Rio tem 141 mil alunos a menos
Em apenas um ano, foram fechadas 384 escolas no estado do Rio. No mesmo período, unidades da creche ao Ensino Médio deixaram de matricular 141.183 estudantes. A queda foi apontada ontem pelo Censo Escolar 2009. Em todo o País, existem 52 milhões de alunos matriculados. No estado, são 3,9 milhões de crianças e jovens em escolas públicas e privadas. O ministro Fernando Haddad atribuiu a redução de matrículas à queda na natalidade e menor repetência escolar.
Os dados fornecidos pelo Educacenso servirão de base para o repasse de verbas do Fundeb em 2010. É com este dinheiro que estados e municípios vão custear merenda, transporte escolar, biblioteca e livros didáticos.
RICARDO ALBUQUERQUE, RIO DE JANEIRO
O DIA ONLINE
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