Por: Fabiana Cimieri
Estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro sobre violência doméstica contra crianças e adolescentes que fazem xixi na cama mostrou que 89% dos 149 entrevistados sofreram algum tipo de agressão. Eles são pacientes, com idade entre 6 e 18 anos, do ambulatório de pediatria ou do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Todos haviam sido diagnosticados com enurese noturna (incontinência urinária durante o sono, pelo menos duas vezes por semana, por três meses consecutivos).
Em todos os 132 casos nos quais foi relatada agressão, houve ofensa verbal, com brigas, gritos ou xingamentos contra a criança ou o adolescente. Em mais da metade (50,8%) houve punição física sem contato, ou seja, o menor sofreu algum castigo como ser obrigado a tomar banho frio, lavar o próprio lençol molhado ou ser obrigado a ficar de pé o resto da noite. Em 48%, os entrevistados disseram que eram surrados.
O mais preocupante é que essas agressões são recorrentes, acontecendo quase que diariamente, em 88,4% dos casos. A mãe é a principal agressora (87,9%). Em um caso, houve lesão genital grave que necessitou de cirurgia reconstrutora.
Para os pesquisadores, a alta taxa de agressão sugere que as famílias não reconhecem a enurese noturna como uma doença e que a violência é culturalmente aceita como forma de educação. Eles também observaram que quanto mais alto o nível de escolaridade, maior a compreensão da família.
COMO AJUDAR
- Leve seu filho ao banheiro antes de ele dormir e na madrugada
- Não dê líquidos até duas horas antes de ele se deitar
- Elogie, porém sem estardalhaço, quando ele acordar seco
- Quando o xixi escapar, diga que ele vai aprender a segurá-lo
- Não grite, não xingue, não bata
Fonte: Estadão.com.br
Passei por isso e não quero que meu filho passe pelo mesmo.
ResponderExcluirTive o rosto esfregado no colchão molhado.
Atitudes assim a criança levará para a vida toda.
ResponderExcluirTemos que pedir a Deus que proteja nossas crianças.
E pedir também que essas mães recebam mais informações de como ajudar a criança.
ResponderExcluirMuito triste o que aconteceu com você.
Esperamos que tenha superado.
abçs
Maria Célia e Carmen