Ele detalhará a luta pela custódia do filho no Brasil, Sean Goldman, perante o Subcomitê de Assuntos Estrangeiros da Casa dos Representantes
No próximo 29 de outubro, quinta-feira, David Goldman, que luta pela custódia do filho Sean Goldman no Brasil, testemunhará perante o Subcomitê de Assuntos Estrangeiros da Casa dos Representantes. Em julho desse ano, David discursou durante uma conferência de imprensa organizada pelo membro do Congresso Chris Smith.
A esposa de David, Bruna Bianchi Goldman, levou o menino, agora com 8 anos de idade, ao Brasil há mais de 5 anos atrás. A luta pela custódia da criança intensificou-se depois que ela morreu de problemas pós-parto ano passado. Atualmente, Sean reside com o padrasto no Rio de Janeiro.
O Presidente Barack Obama já comentou sobre o assunto. Goldman e legisladores norte-americanos insistem que o Brasil é obrigado, segundo leis internacionais, a devolver a criança. A Corte brasileira está analisando o caso.
Em julho desse ano, um juiz federal no Brasil determinou que Sean, filho de David Goldman, residente em Tinton Falls, New Jersey, permanecesse com seu padrasto brasileiro até que uma decisão final seja tomada sobre o impasse. A disputa internacional pela custódia já dura 5 anos, segundo o NJ.Com.
A determinação reverteu uma decisão anterior que permitia a Goldman a custódia de seu filho durante 6 dias da semana todas as vezes que ele visitasse Sean, de 9 anos, no Brasil.
“Não poder fazer nada está me matando”, desabafou Goldman, entretanto, acrescentou que seu advogado está trabalhando em um “próximo passo” e que ele tenta manter as esperanças. Goldman perdeu seu filho em 16 de junho de 2004, quando na ocasião deixou sua ex-esposa, Bruna Bianchi, seus sogros e filho, no Aeroporto Internacional de Newark, New Jersey.
“Foram beijos, abraços e nós te amamos”, recordou David, referindo-se às despedidas. Semanas depois, ele recebeu um telefonema de Bruna comunicando-lhe que ela e o filho ficariam de vez no Brasil e acrescentou, “você é um rapaz maravilhoso e um pai fantástico, mas se você quiser ver o Sean novamente, você terá que descer até aqui”, segundo ele.
Bianchi casou-se posteriormente com o renomado advogado brasileiro João Paulo Lins e Silva e morreu durante o parto da primeira filha do casal. Desde então, David iniciou uma batalha judicial no Brasil a qual ele próprio considera notória, pois ainda não conseguiu a custódia de seu filho.
“O Brasil nunca retornou uma criança, conforme determina a Convenção da Haia”, disse ele.
A Convenção de Haia é uma lei internacional que exige o retorno de uma criança à sua “residência habitual”, depois de tirada do país sem o consentimento legal de um dos guardiões legais.
Conforme Goldman, três Cortes brasileiras já decidiram a seu favor, entretanto, a família Lins e Silva tem lutado acirradamente pela custódia do menino.
“Todos eles (juízes) disseram que ele precisa estar comigo imediatamente”, disse Goldman.
Segundo Goldman, as famílias Lins e Silva e Bianchi estão fazendo uma “lavagem cerebral” em seu filho e que, provavelmente, já ocorreram prejuízos psicológicos que ainda não foram revelados.
“Eles têm dito a ele que eu o abandonei, que eu não o amo”, disse David.
Ainda em julho, a avó materna do menino, Silvana Bianchi, disse durante o programa “The Early Show” exibido pelo canal de TV CBS que seu neto não quer deixá-los. “Sean quer ficar no Brasil com a família”, disse ela numa entrevista ao vivo de New York. “É muito duro para ele se separar de sua irmã”.
Entretanto, David negou tal declaração, alegando que quando teve a oportunidade de falar com seu filho, ele o implorou para ser levado para casa. Os dois encontraram-se no início de junho em condições bastante restritas.
“Quando finalmente pude visitá-lo, ficamos confinados em uma área de um condomínio”, disse Goldman, acrescentando que alguém estava próximo monitorando-os e que essa pessoa gravou toda a conversa. “Meu filho deixou o local chorando, gritando, sentindo a minha falta”, disse ele. Enquanto o impasse não é resolvido, Goldman tem recebido o apoio de vários legisladores, entre eles o representante Chris Smith (R-14th Dist.), que viajou várias vezes ao Brasil com o pai biológico do menor.
“Ele é uma pessoa maravilhosa”, disse Goldman, que pediu ao Governo para agir de forma mais energética. Ele acrescentou que Smith está pressionando para que o Brasil seja removido de uma lista formada por países que gozam de certo “status especial” junto aos EUA.
Em março, o Senado de New Jersey pediu ao governo brasileiro que retornasse Sean ao pai. A resolução do Senado foi seguida de apelos feitos pelo Presidente Barack Obama, a secretária de Estado Hillary Clinton e a Casa dos Representantes.
“Esse Senado quer enviar uma mensagem à nossa liderança, ao presidente, que conversou com o líder brasileiro justamente no último final de semana, à nossa secretária de Estado e a todos aqueles do Estado e na área diplomática nesse país e no Brasil: Queremos que eles façam tudo, tudo humanamente possível para corrigir essa injustiça”, disse o Senador Joseph Kyrillos (R-Monmouth), em março desse ano.
“Estou lutando por meu filho, entretanto, gostaria de dizer que existem mais de 70 crianças norte-americanas no Brasil”, disse Goldman.
David tem recebido inúmeras cartas e e-mails de apoio e demonstra gratidão por isso. “Espero que isso termine logo e sou muitíssimo grato por cada carta de apoio enviada a mim”, disse ele.
Ainda não está claro quando o Brasil tomará a decisão final sobre o caso, entretanto o drama vivido por David Goldman somente terminará se a decisão for tomada em seu favor.
“Há somente uma resposta e ela é trazer Sean para casa”, concluiu Goldman.
Brazilian Voice
No próximo 29 de outubro, quinta-feira, David Goldman, que luta pela custódia do filho Sean Goldman no Brasil, testemunhará perante o Subcomitê de Assuntos Estrangeiros da Casa dos Representantes. Em julho desse ano, David discursou durante uma conferência de imprensa organizada pelo membro do Congresso Chris Smith.
A esposa de David, Bruna Bianchi Goldman, levou o menino, agora com 8 anos de idade, ao Brasil há mais de 5 anos atrás. A luta pela custódia da criança intensificou-se depois que ela morreu de problemas pós-parto ano passado. Atualmente, Sean reside com o padrasto no Rio de Janeiro.
O Presidente Barack Obama já comentou sobre o assunto. Goldman e legisladores norte-americanos insistem que o Brasil é obrigado, segundo leis internacionais, a devolver a criança. A Corte brasileira está analisando o caso.
Em julho desse ano, um juiz federal no Brasil determinou que Sean, filho de David Goldman, residente em Tinton Falls, New Jersey, permanecesse com seu padrasto brasileiro até que uma decisão final seja tomada sobre o impasse. A disputa internacional pela custódia já dura 5 anos, segundo o NJ.Com.
A determinação reverteu uma decisão anterior que permitia a Goldman a custódia de seu filho durante 6 dias da semana todas as vezes que ele visitasse Sean, de 9 anos, no Brasil.
“Não poder fazer nada está me matando”, desabafou Goldman, entretanto, acrescentou que seu advogado está trabalhando em um “próximo passo” e que ele tenta manter as esperanças. Goldman perdeu seu filho em 16 de junho de 2004, quando na ocasião deixou sua ex-esposa, Bruna Bianchi, seus sogros e filho, no Aeroporto Internacional de Newark, New Jersey.
“Foram beijos, abraços e nós te amamos”, recordou David, referindo-se às despedidas. Semanas depois, ele recebeu um telefonema de Bruna comunicando-lhe que ela e o filho ficariam de vez no Brasil e acrescentou, “você é um rapaz maravilhoso e um pai fantástico, mas se você quiser ver o Sean novamente, você terá que descer até aqui”, segundo ele.
Bianchi casou-se posteriormente com o renomado advogado brasileiro João Paulo Lins e Silva e morreu durante o parto da primeira filha do casal. Desde então, David iniciou uma batalha judicial no Brasil a qual ele próprio considera notória, pois ainda não conseguiu a custódia de seu filho.
“O Brasil nunca retornou uma criança, conforme determina a Convenção da Haia”, disse ele.
A Convenção de Haia é uma lei internacional que exige o retorno de uma criança à sua “residência habitual”, depois de tirada do país sem o consentimento legal de um dos guardiões legais.
Conforme Goldman, três Cortes brasileiras já decidiram a seu favor, entretanto, a família Lins e Silva tem lutado acirradamente pela custódia do menino.
“Todos eles (juízes) disseram que ele precisa estar comigo imediatamente”, disse Goldman.
Segundo Goldman, as famílias Lins e Silva e Bianchi estão fazendo uma “lavagem cerebral” em seu filho e que, provavelmente, já ocorreram prejuízos psicológicos que ainda não foram revelados.
“Eles têm dito a ele que eu o abandonei, que eu não o amo”, disse David.
Ainda em julho, a avó materna do menino, Silvana Bianchi, disse durante o programa “The Early Show” exibido pelo canal de TV CBS que seu neto não quer deixá-los. “Sean quer ficar no Brasil com a família”, disse ela numa entrevista ao vivo de New York. “É muito duro para ele se separar de sua irmã”.
Entretanto, David negou tal declaração, alegando que quando teve a oportunidade de falar com seu filho, ele o implorou para ser levado para casa. Os dois encontraram-se no início de junho em condições bastante restritas.
“Quando finalmente pude visitá-lo, ficamos confinados em uma área de um condomínio”, disse Goldman, acrescentando que alguém estava próximo monitorando-os e que essa pessoa gravou toda a conversa. “Meu filho deixou o local chorando, gritando, sentindo a minha falta”, disse ele. Enquanto o impasse não é resolvido, Goldman tem recebido o apoio de vários legisladores, entre eles o representante Chris Smith (R-14th Dist.), que viajou várias vezes ao Brasil com o pai biológico do menor.
“Ele é uma pessoa maravilhosa”, disse Goldman, que pediu ao Governo para agir de forma mais energética. Ele acrescentou que Smith está pressionando para que o Brasil seja removido de uma lista formada por países que gozam de certo “status especial” junto aos EUA.
Em março, o Senado de New Jersey pediu ao governo brasileiro que retornasse Sean ao pai. A resolução do Senado foi seguida de apelos feitos pelo Presidente Barack Obama, a secretária de Estado Hillary Clinton e a Casa dos Representantes.
“Esse Senado quer enviar uma mensagem à nossa liderança, ao presidente, que conversou com o líder brasileiro justamente no último final de semana, à nossa secretária de Estado e a todos aqueles do Estado e na área diplomática nesse país e no Brasil: Queremos que eles façam tudo, tudo humanamente possível para corrigir essa injustiça”, disse o Senador Joseph Kyrillos (R-Monmouth), em março desse ano.
“Estou lutando por meu filho, entretanto, gostaria de dizer que existem mais de 70 crianças norte-americanas no Brasil”, disse Goldman.
David tem recebido inúmeras cartas e e-mails de apoio e demonstra gratidão por isso. “Espero que isso termine logo e sou muitíssimo grato por cada carta de apoio enviada a mim”, disse ele.
Ainda não está claro quando o Brasil tomará a decisão final sobre o caso, entretanto o drama vivido por David Goldman somente terminará se a decisão for tomada em seu favor.
“Há somente uma resposta e ela é trazer Sean para casa”, concluiu Goldman.
Brazilian Voice
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