O aborto é ilegal em 32 países
LONDRES, Reino Unido — O número de abortos e de gestações não desejadas registrou uma diminuição no mundo devido à generalização do uso de anticoncepcionais, segundo um estudo internacional publicado pelo Instituto Guttmacher, uma organização de saúde sexual com sede nos Estados Unidos.
O número de abortos passou de 45,5 milhões em 1995 a 41,6 milhões em 2003, e o índice de gestações não desejadas de 69 para cada mil mulheres entre 15 e 44 anos em 1995 a 55 para cada mil mulheres em 2008, informa o relatório da ONG.
Ao mesmo tempo, a proporção de mulheres casadas que utilizam métodos anticoncepcionais no mundo aumentou, passando de 54% em 1990 a 63% em 2003, a mesma coisa entre as solteiras.
"Há cada vez mais provas de que dar às mulheres os meios para decidir por elas mesmas quando querem ficar grávidas e quantos filhos querem ter diminui de maneira importante os índices de gestações não desejadas e, portanto, reduz a necessidade de recorrer ao aborto", comentou Sharon Camp, diretora do instituto.
Estes programas são, no entanto, "modestos em relação ao que poderia ser feito", acrescentou Camp, destacando importantes brechas regionais.
O aborto é ainda ilegal em 32 países, apesar de 19 países reduzirem as restrições em suas leis sobre a interrupção da gravidez desde 1997. Outros três, no entanto, as "aumentaram consideravelmente".
Enquanto que 71% das mulheres casadas utilizam métodos contraceptivos em 2003 na América Latina e no Caribe, na África a taxa era de apenas 28%.
"Satisfazer as necessidades em termos de contracepção, que continuam sendo muito altas em várias regiões do mundo, é essencial para promover o bem-estar das mulheres e suas famílias", enfatizou Camp.
Quarenta por cento das mulheres no mundo vivem em países com leis sobre 40% das mulheres no mundo vivem em países com leis sobre o aborto "muito restritivas", entre elas 97% das latino-americanas.
"As restrições legais não fazem com que haja menos abortos, apenas tornam o processo mais perigoso", declarou Camp.
O estudo recorda que os abortos clandestinos causam todos os anos 70.000 mortes e que outros cinco milhões de mulheres são tratadas anualmente por complicações derivadas de um aborto inseguro.
O número de abortos passou de 45,5 milhões em 1995 a 41,6 milhões em 2003, e o índice de gestações não desejadas de 69 para cada mil mulheres entre 15 e 44 anos em 1995 a 55 para cada mil mulheres em 2008, informa o relatório da ONG.
Ao mesmo tempo, a proporção de mulheres casadas que utilizam métodos anticoncepcionais no mundo aumentou, passando de 54% em 1990 a 63% em 2003, a mesma coisa entre as solteiras.
"Há cada vez mais provas de que dar às mulheres os meios para decidir por elas mesmas quando querem ficar grávidas e quantos filhos querem ter diminui de maneira importante os índices de gestações não desejadas e, portanto, reduz a necessidade de recorrer ao aborto", comentou Sharon Camp, diretora do instituto.
Estes programas são, no entanto, "modestos em relação ao que poderia ser feito", acrescentou Camp, destacando importantes brechas regionais.
O aborto é ainda ilegal em 32 países, apesar de 19 países reduzirem as restrições em suas leis sobre a interrupção da gravidez desde 1997. Outros três, no entanto, as "aumentaram consideravelmente".
Enquanto que 71% das mulheres casadas utilizam métodos contraceptivos em 2003 na América Latina e no Caribe, na África a taxa era de apenas 28%.
"Satisfazer as necessidades em termos de contracepção, que continuam sendo muito altas em várias regiões do mundo, é essencial para promover o bem-estar das mulheres e suas famílias", enfatizou Camp.
Quarenta por cento das mulheres no mundo vivem em países com leis sobre 40% das mulheres no mundo vivem em países com leis sobre o aborto "muito restritivas", entre elas 97% das latino-americanas.
"As restrições legais não fazem com que haja menos abortos, apenas tornam o processo mais perigoso", declarou Camp.
O estudo recorda que os abortos clandestinos causam todos os anos 70.000 mortes e que outros cinco milhões de mulheres são tratadas anualmente por complicações derivadas de um aborto inseguro.
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