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sábado, 17 de outubro de 2009
Filhos de detentos recebem "Auxílio-reclusão"
O governo federal desembolsou R$ 831,6 milhões em favor dos dependentes de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que se encontram presos, nos últimos sete anos. Apenas em 2008, a quantia chega a R$ 142,5 milhões. A título de comparação, o valor é análogo a tudo o que foi desembolsado no conjunto de quatro programas federais voltados à infância: combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e de adolescentes, atendimento sócio-educativo do adolescente em conflito com a lei, promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente e desenvolvimento da educação especial, que totalizam aplicações de pouco mais de R$ 144 milhões este ano.
Ano a ano, as despesas com o auxílio têm crescido (veja tabela). O valor oferecido às famílias dos presidiários em 2008, por exemplo, é 319% superior a quantia gasta em 2001, quando os dependentes dos presos segurados do INSS receberam R$ 34 milhões, em valores correntes, isto é, desconsiderando a inflação acumulada no período. Se comparado o crescimento de um ano para o outro, a maior marca foi verificada de 2005 para 2006, quando a variação chegou a 27%. No entanto, de 2006 para 2007, os auxílios pagos sofreram queda de 1%, a única desaceleração desde 2001.
A menos de dois meses para o final do ano, o valor desembolsado em prol das famílias dos presidiários equivale a 91% de todo o montante de benefícios pagos durante o ano passado, quando os desembolsos estiveram em R$ 156,6 milhões.
O benefício é concedido aos dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo durante todo o período de reclusão. Entende-se por dependentes o cônjuge, companheiros, filhos menores de 21 anos, irmãos menores de 21 anos e pais. Vale destacar que a dependência econômica de cônjuges, companheiros e filhos é presumida, nos demais casos deve ser comprovada.
Não há tempo mínimo de contribuição para que a família do segurado tenha direito ao benefício. Após a concessão do auxílio, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso. Esse documento pode ser a certidão de prisão preventiva, a certidão da sentença condenatória ou o atestado de recolhimento do segurado à prisão. Em caso de fuga, liberdade condicional ou extinção da pena, a família deixa de receber o benefício.
O valor do auxílio-reclusão corresponde à média dos 80% melhores salários do segurado do INSS a partir de 1994, desde que o último salário não ultrapasse R$ 710,08. Em caso de falecimento do detento, o benefício é automaticamente convertido em pensão por morte.
O benefício pode ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências cumulativas e a apresentação dos documentos exigidos pelo Ministério da Previdência.
Para o cientista político Antônio Flávio Testa, é dever do Estado subsidiar as famílias de presos que estão sob sua guarda. “O auxílio-reclusão tem uma conotação social importante, pois ajuda à família dos presos a se sustentarem, partindo do pressuposto de que os criminosos cuidavam de suas famílias, antes de serem condenados”, argumenta. “A meu ver, os condenados deveriam trabalhar diariamente para ajudar a sustentar as suas famílias e diminuírem os gastos públicos”, opina, ao observar a inexistência de uma política definida de ocupação da mão de obra condenada.
Testa aponta que o Estado não consegue converter essa mão de obra “criminosa” em mão de obra produtiva dentro das prisões. “As ações compensatórias de trabalhar um dia e diminuir o tamanho da pena não produzem resultados significativos. É preciso repensar o sistema. O trabalho obrigatório deve ser implantado para todos os condenados. A formação profissional também deve ser obrigatória e baseada em áreas técnicas necessárias ao mercado e oferecida para condenados que podem voltar ao convívio social positivamente”, ressalta.
Sobre o valor do montante destinado ao auxílio-reclusão, o cientista político avalia que “está razoável” e que depende das condições legais. No entanto, pondera que é preciso verificar o processo de repasse pelo Estado para evitar possíveis fraudes.
O Contas Abertas (CA) entrou em contato com a assessoria de comunicação do Ministério da Previdência Social para saber porque os valores pagos com o benefício vêm crescendo e qual é o procedimento de pagamento do auxílio as famílias. Além disso, o CA procurou saber se há algum levantamento que indique o número de beneficiados com o auxílio. Entretanto, até o fechamento da matéria, o órgão não comentou o assunto.
Amanda Costa
Do Contas Abertas
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Existe algum auxílio destinado às vitimas destes bandidos, ou seja, aos órfãos,
ResponderExcluirás esposas e demais dependentes. Este é um país, com minúsculo mesmo, em que os valores são todos invertidos. Protege-se os delinquentes e a sociedade, vítima, ainda tem que pagar. Será que aqueles bandidos ajudavam suaa famílias quando estavam em plena ação?
Que país é este??? O governo deve ensinar a pescar... deve dar trabalho a este pessoal e não dar 752 reais... enquanto o salario minimo é 500 para o trabalhador honesto... por isso que roubar e ser preso tanto faz como tanto fez para esse pessoal, estao ganhando do mesmo jeito... ou seja, marginal na nossa sociedade só tem privilégios... Eu sustento a minha familia com 600 reais suados... trabalhados dia a dia, moro numa casinha e vivo segundo as normas sociais, ai vem um marginal, me rouba, lesa a minha familia, estupra a minha filha e mulher, vai preso e recebe 752 reais... Parabens Governo Federal, porque nao vai tomar conta dos seus trabalhadores honestos e aposentados que deram sangue por este país e hoje recebem um salario de 510 reais sem previsao de aumento...
ResponderExcluirE o pior, a cambada vai continuar lá em cima.
ResponderExcluirVotem neles e vamos ter em pouco tempo as nossas casas compradas com suor,
invadidas.
por favor autoridades uma berração dessa na nossa Nação nãoooooooooooooooooooooooooooooo
ResponderExcluirque País é este quem rouda tem direito quem trabalha não, estamos vivendo inversão de valores por favor vcs querem mesmo o voto do cadadã?
Acho que entendo porque as autoridades, que foram eleitas pela população, estão elaborando um projeto deste baixo nível. BANDIDO PROTEJE BANDIDO. Pra mim, basta.
ResponderExcluirA minha indignação é que meu pai homem trabalhador Ferroviário trabalhou 45 anos na RFF debaixo de chuva, frio calor e foi até falecer sem receber o que lhe era de direito a URP. Hoje minha mãe com 89 anos precisando receber este dinheiro para que possa ter uma velhice diguina para poder tratar de suas doenças sem se preocupar que o dinheiro não vai dar, fica ai os Governos pagando pensão para bandidos e marginal somente no Brasil, pois os políticos são os piores bandidos e ladrões é com eles que os marginais estão aprendendo Só poderia ser Brasil este pais maravilhoso mas com uma corja de políticos.Os políticos não sabem que existe um DEUS TODO Poderoso que não dormi.DEUS pede aos homem que acumule tesouro não aqui na terra mas no CÉU
ResponderExcluirO CHEFÃO do nosso país só pretege quem não trabalha, como ele.
ResponderExcluirDesde que começou só ajuda a marginalidade e os que estão à sua volta.
Trabalhador honeswto não tem vez e depois das eleições....
Que mais podemos esperar?
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ResponderExcluirMeu Deus, que gente mais sofrida...
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Pelo menos ajam: roubem, matem, incendeiem e consigam que os prendam para receber o benefício também...
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Parem de achar que a vida de preso é boa... não é... não que não mereçam, mas a família pode não ter nada a haver com os atos do "irresponsável dono(a) da casa"...
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Agora, você precisa ganhar no máximo 720,00 reais por mês, senão só vai preso e a familia não leva nada...
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Garanto que 100% dos que estão comentando aqui não sabem o que é viver com menos de 2.000,00 reais por mês...na maioria mesada dos pais...
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Que gente sem compaixão ou empatia... uns perfeitos vencedores: só veem dinheiro como medida das coisas... arre...
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muita falta de conhesimento diante da sisiedade brasileira....de julgar as coisas sem saber........ afinal nao sabemos do nosso dia de de amanha as criança nao tem culpa de ter um pai bandido, e nao é serto que ela pague pela marginalidade de um pai...
ResponderExcluirO governo não paga salário para bandido, e sim para as famílias que não podem pagar pelo erro de um membro da família, e lembre-se talvez se soubemos que para a família ter direito a esse benefício o preso tem que ter trabalhado e contribuído com o Inss para a família ter direito: é muitos do que reclamam talvez um dia precise desse auxílio.não julgue para não ser julgado pois o dia de amanhã só a Deus pertenci.Boa sorte
ResponderExcluirCredo, que português, mal escrito e mal falado então deve ser um horror, espírito de porco.Leve as famílias pra sua casa ou eles.Ninguém se importa com seus comentários sempre idiotas, procure um trabalho e deixe de defender bandidos
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