Um juiz de paz do Estado de Louisiana, no sul dos Estados Unidos, está sendo criticado por se recusar a dar licenças de casamento a casais inter-raciais, alegando que os filhos desses casais enfrentam dificuldades.
O juiz Keith Bardwell, do condado de Tangipahoa, negou racismo, e até afirmou que já oficializou casamentos de vários amigos negros. Mas alegou que crianças filhas destes casamentos inter-raciais não são prontamente aceitas nas comunidades de seus pais.
"Existe um problema com os dois grupos na aceitação de filhos de um casamento como este. Creio que aquelas crianças sofrem e não vou ajudá-los nisto", afirmou.
O juiz de paz trabalha com casamentos há 34 anos e disse que, de acordo com sua experiência, a maioria dos casamentos inter-raciais não duram muito.
Ele estima que já recusou pedidos de quatro casais inter-raciais nos últimos dois anos e meio.
Bardwell também afirmou que tem "amigos negros aos montes", mas simplesmente não acredita na "mistura de raças". "Eles vem à minha casa, eu os caso, eles usam meu banheiro. Trato-os como todo mundo."
O juiz acrescentou que discutiu a questão com pessoas negras e brancas antes de tomar sua decisão sobre as licenças para casamentos inter-raciais.
Outro juiz
Um dos casais que teve a licença de casamento recusada está analisando a possibilidade de apresentar queixa contra Bardwell no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Bardwell afirma que checou a raça do casal, Beth Humphrey, de 30 anos, e Terence McKay, de 32 anos, quando eles telefonaram pela primeira vez pedindo a licença de casamento.
Humphrey, que é branca, afirmou que quando ligou para o juiz no dia 6 de outubro, para discutir a assinatura da licença de casamento, a esposa de Bardwell comunicou a posição do magistrado em relação ao fornecimento da licença.
A esposa do juiz recomendou que o casal procurasse outro juiz de paz, que acabou concordando com o casamento dos dois.
Katie Schwartzmann, advogada na Louisiana da União Americana das Liberdades Civis, uma organização não-governamental, disse que a União pediu que Bardwell fosse investigado, descrevendo o caso como "intolerância".
A advogada citou uma decisão da Suprema Corte americana, de 1967, que estabeleceu que "o governo não pode dizer às pessoas com quem elas podem ou não podem se casar", e acrescentou que Bardwell desrespeitou a lei conscientemente.
No entanto, o juiz negou que tenha tratado mal alguém.
O juiz Keith Bardwell, do condado de Tangipahoa, negou racismo, e até afirmou que já oficializou casamentos de vários amigos negros. Mas alegou que crianças filhas destes casamentos inter-raciais não são prontamente aceitas nas comunidades de seus pais.
"Existe um problema com os dois grupos na aceitação de filhos de um casamento como este. Creio que aquelas crianças sofrem e não vou ajudá-los nisto", afirmou.
O juiz de paz trabalha com casamentos há 34 anos e disse que, de acordo com sua experiência, a maioria dos casamentos inter-raciais não duram muito.
Ele estima que já recusou pedidos de quatro casais inter-raciais nos últimos dois anos e meio.
Bardwell também afirmou que tem "amigos negros aos montes", mas simplesmente não acredita na "mistura de raças". "Eles vem à minha casa, eu os caso, eles usam meu banheiro. Trato-os como todo mundo."
O juiz acrescentou que discutiu a questão com pessoas negras e brancas antes de tomar sua decisão sobre as licenças para casamentos inter-raciais.
Outro juiz
Um dos casais que teve a licença de casamento recusada está analisando a possibilidade de apresentar queixa contra Bardwell no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Bardwell afirma que checou a raça do casal, Beth Humphrey, de 30 anos, e Terence McKay, de 32 anos, quando eles telefonaram pela primeira vez pedindo a licença de casamento.
Humphrey, que é branca, afirmou que quando ligou para o juiz no dia 6 de outubro, para discutir a assinatura da licença de casamento, a esposa de Bardwell comunicou a posição do magistrado em relação ao fornecimento da licença.
A esposa do juiz recomendou que o casal procurasse outro juiz de paz, que acabou concordando com o casamento dos dois.
Katie Schwartzmann, advogada na Louisiana da União Americana das Liberdades Civis, uma organização não-governamental, disse que a União pediu que Bardwell fosse investigado, descrevendo o caso como "intolerância".
A advogada citou uma decisão da Suprema Corte americana, de 1967, que estabeleceu que "o governo não pode dizer às pessoas com quem elas podem ou não podem se casar", e acrescentou que Bardwell desrespeitou a lei conscientemente.
No entanto, o juiz negou que tenha tratado mal alguém.
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