Em livro, Irene Avilar conta que fez todos os abortos para não perder o marido, que dizia que os filhos acabam com o apetite sexual de um casal.
Taí um assunto que aproxima o blogueiro mais dos conservadores do que dos liberais: aborto.
Embora respeite a história das mulheres nos EUA, e o direito delas de ter uma voz atuante na hora de escolher continuar ou não uma gravidez, o desperdício de uma vida me entristece mais do que a idéia de negar a mulher esse direito.
E a história de Irene Avilar, de 40 anos, a porto-riquenha que confessou ter feito 15 abortos em 17 anos, demonstra como “direitos adquiridos” podem ser abusados, enquanto destrõem vários inocentes.
Em seu livro, “Impossible Motherhood: Testimony of an Abortion Addict” (Maternidade Impossível: Testemunho de uma viciada em aborto), Irene diz que abortou porque o seu marido não queria ter filhos. Segundo o que ela conta, o marido, um professor de Literatura Latino-Americana dizia que “ter filhos acaba com o apetite sexual do casal.” Como resultado, dos 16 aos 33 anos, Irene engravidava e abortava sem que o marido soubesse – temendo que ele terminasse o casamento se soubesse da gravidez.
É difícil deixar de pensar que essa história é pontuada por um egoísmo mascarado de escolha. Veja o leitor que um professor de literatura anula a coisa mais bonita da vida, o nascimento de um ser humano, por causa da prática que leva a essa maravilha. E a mulher, que nesse caso teria a chance de provar que o homem estava errado, estava assustada demais para enfrentá-lo.
Depois de 11 anos de casamento, Irene deixou o marido, e hoje vive em Denver, no Colorado, tem 2 filhos e 2 enteados. No livro, ela compara os abortos a um vício.
“Mulheres já escreveram memórias sobre anorexia, ou bulimia, e elas explicam da melhor maneira que podem o que as motivou, ou o que as viciou. Eu tentei fazer o mesmo nesse livro,” disse Irene.
Não há tema mais explosivo nos EUA do que o aborto. Mesmo depois que a prática foi legalizada nacionalmente pela Suprema Corte americana, com a lei Roe x Wade, de 1973, o tema continua a estimular o surgimento do que o ser humano tem de pior.
Mas para Charmaine Yost, uma ativista pró-vida da ONG Americans United for Life, o caso de Irene é trágico.
“Esse caso realmente ilustra tudo o que o movimento pró-vida sempre disse, que o aborto é uma parte de uma história muito triste para as mulheres,” disse Yost ao jornal “Los Angeles Times.”
Pensem bem: a mulher luta para ser libertada dos homens, e ter o direito de controlar o próprio corpo, incluindo a chance de acabar com uma gravidez, e essa mulher faz 15 abortos para não perder um homem.
É ou não é contraditório?
Mas Irene Avilar não quer virar símbolo do movimento anti-aborto. Ela até confessa que muitos ativistas pró-escolha, ou seja, que concordam que a mulher pode decidir teminar uma gravidez, se sentiram desconfortáveis com a história contada no seu livro.
Irene não chega a dizer que se arrependeu dos abortos. Mas ela diz que nunca planejou fazer abortos seguidos.
Segundo números do Guttmacher Institute, quase metade das gravidez acontecidas nos EUA não são planejadas, e dessas, 40% acabam em aborto.
Brasil com Z
Taí um assunto que aproxima o blogueiro mais dos conservadores do que dos liberais: aborto.
Embora respeite a história das mulheres nos EUA, e o direito delas de ter uma voz atuante na hora de escolher continuar ou não uma gravidez, o desperdício de uma vida me entristece mais do que a idéia de negar a mulher esse direito.
E a história de Irene Avilar, de 40 anos, a porto-riquenha que confessou ter feito 15 abortos em 17 anos, demonstra como “direitos adquiridos” podem ser abusados, enquanto destrõem vários inocentes.
Em seu livro, “Impossible Motherhood: Testimony of an Abortion Addict” (Maternidade Impossível: Testemunho de uma viciada em aborto), Irene diz que abortou porque o seu marido não queria ter filhos. Segundo o que ela conta, o marido, um professor de Literatura Latino-Americana dizia que “ter filhos acaba com o apetite sexual do casal.” Como resultado, dos 16 aos 33 anos, Irene engravidava e abortava sem que o marido soubesse – temendo que ele terminasse o casamento se soubesse da gravidez.
É difícil deixar de pensar que essa história é pontuada por um egoísmo mascarado de escolha. Veja o leitor que um professor de literatura anula a coisa mais bonita da vida, o nascimento de um ser humano, por causa da prática que leva a essa maravilha. E a mulher, que nesse caso teria a chance de provar que o homem estava errado, estava assustada demais para enfrentá-lo.
Depois de 11 anos de casamento, Irene deixou o marido, e hoje vive em Denver, no Colorado, tem 2 filhos e 2 enteados. No livro, ela compara os abortos a um vício.
“Mulheres já escreveram memórias sobre anorexia, ou bulimia, e elas explicam da melhor maneira que podem o que as motivou, ou o que as viciou. Eu tentei fazer o mesmo nesse livro,” disse Irene.
Não há tema mais explosivo nos EUA do que o aborto. Mesmo depois que a prática foi legalizada nacionalmente pela Suprema Corte americana, com a lei Roe x Wade, de 1973, o tema continua a estimular o surgimento do que o ser humano tem de pior.
Mas para Charmaine Yost, uma ativista pró-vida da ONG Americans United for Life, o caso de Irene é trágico.
“Esse caso realmente ilustra tudo o que o movimento pró-vida sempre disse, que o aborto é uma parte de uma história muito triste para as mulheres,” disse Yost ao jornal “Los Angeles Times.”
Pensem bem: a mulher luta para ser libertada dos homens, e ter o direito de controlar o próprio corpo, incluindo a chance de acabar com uma gravidez, e essa mulher faz 15 abortos para não perder um homem.
É ou não é contraditório?
Mas Irene Avilar não quer virar símbolo do movimento anti-aborto. Ela até confessa que muitos ativistas pró-escolha, ou seja, que concordam que a mulher pode decidir teminar uma gravidez, se sentiram desconfortáveis com a história contada no seu livro.
Irene não chega a dizer que se arrependeu dos abortos. Mas ela diz que nunca planejou fazer abortos seguidos.
Segundo números do Guttmacher Institute, quase metade das gravidez acontecidas nos EUA não são planejadas, e dessas, 40% acabam em aborto.
Brasil com Z
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