PARIS, França, 16 Out 2009 (AFP) - Quase 4% dos adultos no mundo consomem maconha, apesar dos efeitos indesejáveis para a saúde da droga, destaca um artigo que será publicado na edição de sábado da revista médica britânica The Lancet.
Os autores do estudo citam dados da Organização das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), segundo os quais em 2006 havia 166 milhões de consumidores de maconha, dos 15 aos 64 anos, o que representa 3,9% da população mundial nesta faixa etária.
O produto é utilizado principalmente entre os jovens nos países ricos, com Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia à frente, mas o consumo está aumentando em todo o mundo.
O estudo foi elaborado pelos professores australianos Wayne Hall e Louisa Degenhardt.
"Em termos de saúde pública, o consumo de maconha é provavelmente modesto na comparação com o fardo social que representam o álcool, o cigarro ou outras drogas ilegais", destacam.
O uso da maconha apresenta riscos, lembram, como por exemplo a função pulmonar, que é afetada como no caso do tabaco. Também destacam que o risco de acidentes de trânsito é real, as crises de ansiedade e os episódios psicóticos em pessoas propensas aos mesmos, sem contar a dependência.
Segundo os autores, 9% das pessoas que fumam maconha se tornam viciadas. Na comparação, a dependência da nicotina é de 32%, da heroína de 23%, da cocaína de 17%, do álcool de 15% e dos estimulantes de 11%.
BC/fp
G1
Os autores do estudo citam dados da Organização das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), segundo os quais em 2006 havia 166 milhões de consumidores de maconha, dos 15 aos 64 anos, o que representa 3,9% da população mundial nesta faixa etária.
O produto é utilizado principalmente entre os jovens nos países ricos, com Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia à frente, mas o consumo está aumentando em todo o mundo.
O estudo foi elaborado pelos professores australianos Wayne Hall e Louisa Degenhardt.
"Em termos de saúde pública, o consumo de maconha é provavelmente modesto na comparação com o fardo social que representam o álcool, o cigarro ou outras drogas ilegais", destacam.
O uso da maconha apresenta riscos, lembram, como por exemplo a função pulmonar, que é afetada como no caso do tabaco. Também destacam que o risco de acidentes de trânsito é real, as crises de ansiedade e os episódios psicóticos em pessoas propensas aos mesmos, sem contar a dependência.
Segundo os autores, 9% das pessoas que fumam maconha se tornam viciadas. Na comparação, a dependência da nicotina é de 32%, da heroína de 23%, da cocaína de 17%, do álcool de 15% e dos estimulantes de 11%.
BC/fp
G1
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