Menino de 3 anos morreu dentro de avião no aeroporto de Guarulhos.
Segundo delegado, menino estava em estado terminal de câncer.
O pai do menino de 3 anos que morreu em um avião no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (14) queria que seu filho tivesse um fim de vida com a família em Juazeiro do Norte, no Ceará. Em depoimento à Polícia Civil, José Paulo Rikson afirmou que seu filho estava em estado terminal de câncer.
“Os pais queriam que o garoto passasse seus últimos dias com a família em Juazeiro do Norte, no Ceará”, contou o delegado Carlos Mezher, assistente do Distrito Policial do aeroporto. “Ele estava muito mal. Poderia morrer no saguão ou durante o voo”, afirmou.
A criança, que, após desembarcar em Brasília, pegaria um voo para Juazeiro do Norte, morreu nos braços do pai por volta das 9h30. A aeronave estava taxiando quando o menino passou mal. A empresa disse que houve uma comoção dentro do avião, e que o pai e o menino foram retirados do voo. Posteriormente, foi constatada a morte da criança. O voo a Brasília seguiu viagem após a saída dos dois.
“Foi uma fatalidade”, disse, isentando de culpa a companhia aérea Ocean Air e os pais do menino. Muito abalado, o pai do garoto não quis conversar com a imprensa.
Parecer da médica particular da criança constatou que ela morreu por complicações decorridas do câncer. Para enfrentar as dores do tratamento, que era realizado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, o menino tomava morfina.
A médica oncologista Elitânia Marinho Pontes, que atendeu o menino durante o tratamento, disse ao VNews que ele tinha neuroblastoma, um tipo de câncer gravíssimo, de origem neural, e muito agressivo. Nenhum dos tratamentos surtiu efeito. A criança, em fase terminal, já estava recebendo cuidados paliativos.
Ainda segundo a médica, a criança poderia morrer a qualquer momento. "Falei com o pai pelo telefone e ele estava tranquilo, sabia que o momento poderia chegar a qualquer instante."
A Ocean Air informou que irá arcar com todas as despesas do traslado para Juazeiro do Norte e do enterro do menino. Na tarde desta quarta, o pai foi à delegacia de Cumbica prestar depoimento. O corpo deverá ser levado a Juazeiro entre a noite desta quarta e quinta-feira.
G1
Segundo delegado, menino estava em estado terminal de câncer.
O pai do menino de 3 anos que morreu em um avião no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (14) queria que seu filho tivesse um fim de vida com a família em Juazeiro do Norte, no Ceará. Em depoimento à Polícia Civil, José Paulo Rikson afirmou que seu filho estava em estado terminal de câncer.
“Os pais queriam que o garoto passasse seus últimos dias com a família em Juazeiro do Norte, no Ceará”, contou o delegado Carlos Mezher, assistente do Distrito Policial do aeroporto. “Ele estava muito mal. Poderia morrer no saguão ou durante o voo”, afirmou.
A criança, que, após desembarcar em Brasília, pegaria um voo para Juazeiro do Norte, morreu nos braços do pai por volta das 9h30. A aeronave estava taxiando quando o menino passou mal. A empresa disse que houve uma comoção dentro do avião, e que o pai e o menino foram retirados do voo. Posteriormente, foi constatada a morte da criança. O voo a Brasília seguiu viagem após a saída dos dois.
“Foi uma fatalidade”, disse, isentando de culpa a companhia aérea Ocean Air e os pais do menino. Muito abalado, o pai do garoto não quis conversar com a imprensa.
Parecer da médica particular da criança constatou que ela morreu por complicações decorridas do câncer. Para enfrentar as dores do tratamento, que era realizado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, o menino tomava morfina.
A médica oncologista Elitânia Marinho Pontes, que atendeu o menino durante o tratamento, disse ao VNews que ele tinha neuroblastoma, um tipo de câncer gravíssimo, de origem neural, e muito agressivo. Nenhum dos tratamentos surtiu efeito. A criança, em fase terminal, já estava recebendo cuidados paliativos.
Ainda segundo a médica, a criança poderia morrer a qualquer momento. "Falei com o pai pelo telefone e ele estava tranquilo, sabia que o momento poderia chegar a qualquer instante."
A Ocean Air informou que irá arcar com todas as despesas do traslado para Juazeiro do Norte e do enterro do menino. Na tarde desta quarta, o pai foi à delegacia de Cumbica prestar depoimento. O corpo deverá ser levado a Juazeiro entre a noite desta quarta e quinta-feira.
G1
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