Londres - Um grupo de cientistas mostrou que as pessoas são mais individualistas ou solidárias em função da atividade de sua amídala cerebral, o que contradiz outras teorias anteriores que sugeriam que a personalidade está relacionada com a atividade do córtex pré-frontal.
A pesquisa é liderada pelo doutor Masahiko Haruno, do Instituto de Neurologia da Universidade de Tamagawa (Japão), que contrastou as ressonâncias magnéticas funcionais de pessoas com orientações "pró-sociais" e as de pessoas individualistas.
Por indivíduos "pró-sociais", se entende aqueles que "maximizam a soma de recursos para eles mesmos e os outros, o que permite minimizar as diferenças entre os dois", explica o artigo.
O estudo, que foi publicado na revista Nature, revela que esta tendência pode ser observada verificando a atividade da amídala cerebral.
"Nossa descoberta ressalta o importante papel do processo de intuição automática na interação social", destaca Haruno em seu artigo.
Os indivíduos pró-sociais preferem maximizar os recursos para si mesmos, mas uma vez que os outros tenham os mesmos meios que eles, enquanto os individualistas preferem maximizar seus recursos sem levar em conta a quantidade da qual os outros dispõem.
O modo como as pessoas tomam este tipo de decisão foi objeto de debate, mas uma das teorias mais difundidas é que existe uma resposta automática que só considera o benefício de si mesmo e que é o córtex pré-frontal de onde se envia um sinal para controlar esse impulso.
Haruno e sua equipe comprovaram esta ideia observando como as mentes das pessoas "pró-sociais" e as dos individualistas respondiam ao desejo que lhes despertava a obtenção de dois prêmios, um para eles mesmos e outro para um colega.
O estudo conclui que a escolha dos individualistas não foi influenciada pela capacidade de controlar nenhum impulso, mas se devia a uma maior ou menor atividade na amídala cerebral.
As informações são da EFE
O DIA ONLINE
A pesquisa é liderada pelo doutor Masahiko Haruno, do Instituto de Neurologia da Universidade de Tamagawa (Japão), que contrastou as ressonâncias magnéticas funcionais de pessoas com orientações "pró-sociais" e as de pessoas individualistas.
Por indivíduos "pró-sociais", se entende aqueles que "maximizam a soma de recursos para eles mesmos e os outros, o que permite minimizar as diferenças entre os dois", explica o artigo.
O estudo, que foi publicado na revista Nature, revela que esta tendência pode ser observada verificando a atividade da amídala cerebral.
"Nossa descoberta ressalta o importante papel do processo de intuição automática na interação social", destaca Haruno em seu artigo.
Os indivíduos pró-sociais preferem maximizar os recursos para si mesmos, mas uma vez que os outros tenham os mesmos meios que eles, enquanto os individualistas preferem maximizar seus recursos sem levar em conta a quantidade da qual os outros dispõem.
O modo como as pessoas tomam este tipo de decisão foi objeto de debate, mas uma das teorias mais difundidas é que existe uma resposta automática que só considera o benefício de si mesmo e que é o córtex pré-frontal de onde se envia um sinal para controlar esse impulso.
Haruno e sua equipe comprovaram esta ideia observando como as mentes das pessoas "pró-sociais" e as dos individualistas respondiam ao desejo que lhes despertava a obtenção de dois prêmios, um para eles mesmos e outro para um colega.
O estudo conclui que a escolha dos individualistas não foi influenciada pela capacidade de controlar nenhum impulso, mas se devia a uma maior ou menor atividade na amídala cerebral.
As informações são da EFE
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