SÃO PAULO - Teve início às 14h17m, com o sorteio dos sete jurados, o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusado de matar a menina Isabella Nardoni, na época com 5 anos, em março de 2008. O júri acontece no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, e é presidido pelo juiz Maurício Fossen. O julgamento estava marcado para ter início às 13h, mas atrasou. Eles estão sentados lado a lado. Antes, eles estavam aguardando o júri em celas separadas.
Os dois respondem por homicídio triplamente qualificado e também por fraude processual. A previsão é que o julgamento, por júri popular, dure de quatro a cinco dias.
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella e uma das principais testemunhas de acusação, chegou às 11h20m ao Fórum de Santana , acompanhada por sua advogada, Cristina Leite. A mãe dela, Rosa Maria Cunha de Oliveira, também é testemunha de acusação.
O pedreiro Gabriel Santos Neto foi o primeiro a chegar , por volta 10h30m. Numa entrevista a um jornal de São paulo, o pedreiro havia dito que uma obra vizinha ao Edífício London foi arrombada na mesma noite em que Isabella foi jogada pela janela do sexto andar. Na polícia, ele desmentiu a versão. A presença de Gabriel era considerada importante pela defesa do casal. Havia possibilidade de que pedissem adiamento do júri se ele não fosse localizado. Até 12h40m, 16 das 22 testemunhas confirmadas pela Justiça já haviam chegado ao fórum.
Os advogados de defesa do casal Nardoni e o pai de Alexandre, Antonio Nardoni, que também é advogado, estiveram nesta manhã no edifício London. Eles entraram no quarto de onde Isabella teria caído e depois foram à sacada. Saíram com uma sacola e não deram entrevista.
Na entrada do Fórum, um dos advogados dos Nardoni, Ricardo Martins, voltou a dizer que o processo tem inúmeras falhas e que o promotor Francisco Cembranelli admitiu que não há prova crucial. Segundo ele, o casal não vai confessar algo que não fez. Cembranelli chegou ao Tribunal nesta manhã e não concedeu entrevistas.
- O que a gente espera dos jurados é que eles venham com a cabeça aberta, dispostos a ouvir a verdadeira história. Se isto acontecer, o casal será absolvido - diz o advogado Ricardo Martins.
Qualquer pedido de adiamento do julgamento deve ser apresentado pelos advogados depois de iniciada a sessão.
Curiosos começam a se aglomerar do lado de fora. Um empresário mineiro se amarrou a uma cruz para pedir justiça e afirma que ficará na frente do Fórum de Santana até a divulgação da sentença.
Os advogados vão pedir a transmissão do julgamento ao vivo pela televisão e tentar uma manobra burocrática ao apresentar petição para produção de provas que foram negadas durante o processo.
Aos jurados, os advogados levarão dúvidas. O benefício da dúvida é um princípio geral do direito (in dubio pro reo), e a defesa do casal tentará convencer o júri de que não há nenhuma prova irrefutável de que a madrasta esganou a menina e o pai a jogou da janela do sexto andar de seu apartamento na noite de 29 de março de 2008.
A promotoria vai sustentar a acusação contra o casal com base nos laudos da perícia. Um vídeo do Instituto de Criminalística (IC) e maquetes do prédio e do apartamento, segundo o promotor Francisco Cembranelli, responsável pela acusação, servirão para explicar a sequência dos fatos aos jurados.
- Estive presente ao interrogatório de ambos. Eu disse que eu ia provar, indicar que eles eram culpados e eu desempenharia meu papel e que eles seriam processados. Eles apenas me olharam, não me responderam nada - diz o promotor Cembranelli.
Os dois respondem por homicídio triplamente qualificado e também por fraude processual. A previsão é que o julgamento, por júri popular, dure de quatro a cinco dias.
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella e uma das principais testemunhas de acusação, chegou às 11h20m ao Fórum de Santana , acompanhada por sua advogada, Cristina Leite. A mãe dela, Rosa Maria Cunha de Oliveira, também é testemunha de acusação.
O pedreiro Gabriel Santos Neto foi o primeiro a chegar , por volta 10h30m. Numa entrevista a um jornal de São paulo, o pedreiro havia dito que uma obra vizinha ao Edífício London foi arrombada na mesma noite em que Isabella foi jogada pela janela do sexto andar. Na polícia, ele desmentiu a versão. A presença de Gabriel era considerada importante pela defesa do casal. Havia possibilidade de que pedissem adiamento do júri se ele não fosse localizado. Até 12h40m, 16 das 22 testemunhas confirmadas pela Justiça já haviam chegado ao fórum.
Os advogados de defesa do casal Nardoni e o pai de Alexandre, Antonio Nardoni, que também é advogado, estiveram nesta manhã no edifício London. Eles entraram no quarto de onde Isabella teria caído e depois foram à sacada. Saíram com uma sacola e não deram entrevista.
Na entrada do Fórum, um dos advogados dos Nardoni, Ricardo Martins, voltou a dizer que o processo tem inúmeras falhas e que o promotor Francisco Cembranelli admitiu que não há prova crucial. Segundo ele, o casal não vai confessar algo que não fez. Cembranelli chegou ao Tribunal nesta manhã e não concedeu entrevistas.
- O que a gente espera dos jurados é que eles venham com a cabeça aberta, dispostos a ouvir a verdadeira história. Se isto acontecer, o casal será absolvido - diz o advogado Ricardo Martins.
Qualquer pedido de adiamento do julgamento deve ser apresentado pelos advogados depois de iniciada a sessão.
Curiosos começam a se aglomerar do lado de fora. Um empresário mineiro se amarrou a uma cruz para pedir justiça e afirma que ficará na frente do Fórum de Santana até a divulgação da sentença.
Os advogados vão pedir a transmissão do julgamento ao vivo pela televisão e tentar uma manobra burocrática ao apresentar petição para produção de provas que foram negadas durante o processo.
Aos jurados, os advogados levarão dúvidas. O benefício da dúvida é um princípio geral do direito (in dubio pro reo), e a defesa do casal tentará convencer o júri de que não há nenhuma prova irrefutável de que a madrasta esganou a menina e o pai a jogou da janela do sexto andar de seu apartamento na noite de 29 de março de 2008.
A promotoria vai sustentar a acusação contra o casal com base nos laudos da perícia. Um vídeo do Instituto de Criminalística (IC) e maquetes do prédio e do apartamento, segundo o promotor Francisco Cembranelli, responsável pela acusação, servirão para explicar a sequência dos fatos aos jurados.
- Estive presente ao interrogatório de ambos. Eu disse que eu ia provar, indicar que eles eram culpados e eu desempenharia meu papel e que eles seriam processados. Eles apenas me olharam, não me responderam nada - diz o promotor Cembranelli.
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