segunda-feira, 22 de março de 2010

Quem é o homem por trás das reportagens da revista Isto É


Temos visto durante todo o Caso Isabella, a revista IstoÉ publicar matérias de Carlos Prado, com conteúdos duvidosos, sempre tendenciosos ao favorecer a defesa.

Fomos atrás de informações para entender o que há por trás disso e descobrimos alguns detalhes interessantes.
Carlos Prado faz parte da equipe de defesa, informalmente e de forma não assumida, desde os primeiros meses após o crime.
Os primeiros sinais dessa relação aparecem na época em que Sanguinetti e a perita Delma Gama visitaram o apartamento do casal.
Carlos Prado não atuou como mero expectador, ele atuou como um pseudo auxiliar. Vejam a foto dele com a perita no apartamento do casal:


Além disso temos a declaração publicada por Paulo Papandreu, médico free lancer (assim ele se intiulou no programa Superpop da Rede TV) que esteve presente e preparou a tese de acidente que será sada pela defesa.

Leiam:
"Prado, nos conhecemos vistoriando o local da tragédia, intuímos que aquele apartamento era um lar. Contatamos por telefone e correspondencias . Em mãos importante pedaço do inquérito. Conversamos com a maior parte dos, de alguma forma, atores. A mídia dedicou inusitada cobertura. Nós, atentos receptores."

Outro trecho:
"Prado, por favor, me ajude. De conhecimento desta aos por mim aludidos, verifiques, pessoalmente, reações e argumentos. Confiras o que digo. A editora executiva da Isto É, Daniela Mendes, tua igual, contou-me que aí na revista só tu dominas e tratas o Caso Isabella. Digo: Solitário! Sem interlocutor! Sem conselhereiro!..."

Fora estes detalhes, encontramos peculiaridades sobre o jornalista Prado que explicam suas matérias tendenciosas.
Em uma entrevista dada para a revista TPM, publicada em março de 2004, Prado revela um lado um tanto exótico, podemos assim dizer.
Há mais de uma década é voluntário do sistema carceráreo paulista. Na estrevista ele diz que a obsessão pela vida atrás das grades começou desde a infancia. Conta que há vários anos passa os finais de semana em presídios femininos, cuidando e convivendo com as presas, sua generosidade com as criminosas chega ao ponto dele ter cuidado da assassina de um conhecido seu, morto a tesouradas após uma tentativa de assalto. Ele conta que já passou reveillon no presídio para cuidar de presas feridas, já que os enfermeiros estavam de folga.

E alguma presa já se apaixonou por vc?
Não. Não dou abertura. Sempre brinco, gostem d mim como um anjo. Sou assexuado. Sou só os ouvidos de que as minhas "meninas dos olhos" precisam.

Já o chamaram de louco por causa do seu trabalho?
Sempre! Elas mesmas questionam: "A gente quer ir para a rua e voce vem para cá?" . Há espaço para todas as loucuras. A minha é essa.

E o custo pessoal?
Nestes 7 anos só faltei um sábado. Minha vida é a IstoÉ e os presídios. As vezes me perguntam: E a vida pessoal? Eu respondo: eu gosto de lá! Essa é a minha vida pessoal, pô!

Você acha que conhece melhor as mulheres agora?
Acho que conheço melhor a mim mesmo.

Essa matéria foi feita em 2004, um ano depois de ter lançado o livro Cela Forte Mulher, segundo Prado o livro foi escrito pelas presas junto com ele.

Um comentário nesta entrevista chamou muito a atenção, quando Prado responde sobre Suzane Richtofen:
"A mídia condenou essa menina de maneira muito rápida. Eu digo o seguinte: Essa menina pode ir para rua. Já!
Não acredito que voltará a transgredir. Ela é afetiva, introjeta culpa. Foi uma pessoa que flertou com seu lado autodestrutivo.
Só portadores de alto grau de psicose voltam a transgredir. A Suzane pode ir para a rua amanhã. E acredito que a maioria esmagadora dessas moças também possa."

Bom, vale a pena lembrar, Suzanne, a presa que Prado chama de menina e acha que a mídia condenou muito rápido, é a jovem que pediu ao namorado e ao irmão dele para matar seus próprios pais. Eles mataram o casal a pauladas, a mãe demorou a morrer, então um deles enfiou uma toalha molhada pela garganta a dentro, até que ela morresse sufocada, durante sua agonia Suzane estava presente na mesma casa. Depois de terminarem de matar, foram para um motel fazer sexo.

Entre nossas pesquisas encontramos também uma matéria onde Prado se mostra indignado porque um grupo de estudantes protestou contra a presença de Paula Thomaz numa faculdade, quando a mesma teve a pena reduzida por benefícios legais. Paula, junto com o marido, assassinou a jovem Daniela Perez com punhaladas a sangue frio, quando estava desacordada e indefesa.

O título da matéria que ele escreveu : "A cidadã Paula Thomaz merece respeito".


Blog Caso Isabella Oliveira Nardoni

2 comentários:

  1. Olhem bem a cara do "repórter", é preciso dizer alguma coisa?

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  2. tem que matar essas pragas, justiça não existe, vc quem faz a justiça, se fosse tivesse alguma ligação parentesca comigo, ja estavam mortos a tempos

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