O italiano preso em Fortaleza suspeito de abusar sexualmente da própria filha foi transferido para um hospital na tarde deste domingo devido a uma crise hipertensiva. O diagnóstico foi assinado pela médica Jonaína Oliveira, levada pelo advogado Flávio Jacinto ao 2º Distrito Policial, onde o italiano estava preso desde a última terça-feira (1°).
"Quando chegamos à delegacia, vimos que ele estava muito tenso, nervoso e não tinha comido. Por isso, resolvemos buscar um médico para que o atendesse. Ao medir a pressão sanguínea, a médica determinou que ele fosse transferido para o hospital e pediu uma série de exames", contou Flávio Jacinto.
O italiano está internado no terceiro andar do Hospital Gênesis na companhia da mulher e sob escolta da polícia. A transferência, no entanto, não foi determinada pela Justiça. De acordo com o advogado, bastou o diagnóstico da médica para que ele fosse levado ao hospital, que é particular.
A acusação contra o italiano é que ele teria cometido estupro de vulnerável, previsto no Artigo 217-A, da Lei 12.015, que entrou em vigor em agosto último. De acordo com o relato de um casal de turistas de Brasília, ele teria beijado a filha e acariciado suas partes íntimas dentro da piscina de uma das barracas localizadas na Praia do Futuro, em Fortaleza. Caso fique comprovado o abuso, a lei prevê pena de 8 a 15 anos de prisão.
O inquérito policial tramita em segredo de Justiça. Quatro testemunhas já foram ouvidas, entre elas o casal. Segundo a delegada Ivana Timbó, chefe da Delegacia de Combate à Exploração de Crianças e Adolescente (Dceca), responsável pela apuração do caso, as informações prestadas foram muito veementes. As duas testemunhas disseram que o italiano estava dentro da piscina com a filha e disse que as carícias feita por ele na filha incomodaram várias pessoas que estavam na barraca.
"Quando chegamos à delegacia, vimos que ele estava muito tenso, nervoso e não tinha comido. Por isso, resolvemos buscar um médico para que o atendesse. Ao medir a pressão sanguínea, a médica determinou que ele fosse transferido para o hospital e pediu uma série de exames", contou Flávio Jacinto.
O italiano está internado no terceiro andar do Hospital Gênesis na companhia da mulher e sob escolta da polícia. A transferência, no entanto, não foi determinada pela Justiça. De acordo com o advogado, bastou o diagnóstico da médica para que ele fosse levado ao hospital, que é particular.
A acusação contra o italiano é que ele teria cometido estupro de vulnerável, previsto no Artigo 217-A, da Lei 12.015, que entrou em vigor em agosto último. De acordo com o relato de um casal de turistas de Brasília, ele teria beijado a filha e acariciado suas partes íntimas dentro da piscina de uma das barracas localizadas na Praia do Futuro, em Fortaleza. Caso fique comprovado o abuso, a lei prevê pena de 8 a 15 anos de prisão.
O inquérito policial tramita em segredo de Justiça. Quatro testemunhas já foram ouvidas, entre elas o casal. Segundo a delegada Ivana Timbó, chefe da Delegacia de Combate à Exploração de Crianças e Adolescente (Dceca), responsável pela apuração do caso, as informações prestadas foram muito veementes. As duas testemunhas disseram que o italiano estava dentro da piscina com a filha e disse que as carícias feita por ele na filha incomodaram várias pessoas que estavam na barraca.
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Segundo o advogado Flávio Jacinto, que defende o italiano, seu cliente foi vítima de um "erro grosseiro". "Por causa da irresponsabilidade de uma pessoa que nem sabia que eles eram pai e filha, meu cliente foi preso. É uma confusão lamentável", diz o advogado. "O local é público, é completamente impossível uma pessoa praticar qualquer ato ilícito ali", afirma.
A menina também foi ouvida pela polícia, na companhia da mãe, de uma psicóloga e de uma assistente social. A delegada pretende ouvir mais três testemunhas nesta terça-feira (8). São funcionários da barraca onde estavam a menina e o pai. Ivana disse ainda que espera concluir o inquérito até a próxima quinta-feira. O fato de o italiano ser pai da menina não está sendo questionado. "Não faz diferença na nova lei. O crime é o mesmo", disse a delegada.
Com a repercussão do caso, o casal de turistas brasilienses que acusou o italiano abreviou a volta para casa. Uma das testemunha chegou a dizer que o beijo que o pai deu na filha não foi apenas um "selinho", um beijo rápido, como alegou a mãe da menina, que disse ser costume da família se cumprimentar dessa forma.
Segundo o advogado Flávio Jacinto, que defende o italiano, seu cliente foi vítima de um "erro grosseiro". "Por causa da irresponsabilidade de uma pessoa que nem sabia que eles eram pai e filha, meu cliente foi preso. É uma confusão lamentável", diz o advogado. "O local é público, é completamente impossível uma pessoa praticar qualquer ato ilícito ali", afirma.
A menina também foi ouvida pela polícia, na companhia da mãe, de uma psicóloga e de uma assistente social. A delegada pretende ouvir mais três testemunhas nesta terça-feira (8). São funcionários da barraca onde estavam a menina e o pai. Ivana disse ainda que espera concluir o inquérito até a próxima quinta-feira. O fato de o italiano ser pai da menina não está sendo questionado. "Não faz diferença na nova lei. O crime é o mesmo", disse a delegada.
Com a repercussão do caso, o casal de turistas brasilienses que acusou o italiano abreviou a volta para casa. Uma das testemunha chegou a dizer que o beijo que o pai deu na filha não foi apenas um "selinho", um beijo rápido, como alegou a mãe da menina, que disse ser costume da família se cumprimentar dessa forma.
Agência Brasil
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