quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Lavagem cerebral (resumo)


Lavagem cerebral (também conhecido como Reforma de pensamento ou Re-educação) é qualquer esforço constituído visando primir certas atitudes e crenças de uma pessoa - crenças consideradas indesejáveis ou em conflito com as crenças e conhecimentos das outras pessoas
Motivos para a lavagem cerebral podem incluir o objetivo de afetar o pensamento e comportamento do indivíduo que o sistema de valores padrão considerada indesejavél. A lavagem cerebral é atualmente um elemento forte na cultura popular globalizada e muitas vezes é retratada como uma teoria conspiratória.
Em 1987, a Câmara de Responsabilidade Social e Ética para a Psicologia (BSERP) da American Psychological Association (APA), provisoriamente recusou o reconhecimento da lavagem cerebral, pela carência de informações científicas sólidas ao seu favor, embora o debate continue.

Terminologia
As palavras "reeducar" e "re-educação", já existem com vários sentidos desde 1808, mais foi na década de 1940 que passou a expressar especificamente conotações políticas. O termo "lavagem cerebral" foi utilizado pela primeria vez no idioma português na década de 1950. Formas anteriores de coação por persuasão ocorreram, por exemplo durante a Caça às Bruxas e no decurso de dos julgamentos contra os "inimigos do Estado" na União Soviética, mas o termo surgiu nas primeiras décadas da República Popular da China, sendo usado para uso interno na luta contra a os “inimigos do povo” e invasores estrangeiros.
O termo em chinês 洗脑 (xǐ não, literalmente "lavagem cerebral") inicialmente referia-se aos métodos coercivos de persuasão utilizados na 改造 (gǎi Zao, "reconstrução", "mudança", "alterar") dos padrões de pensamento feudal de cidadãos chineses, já existia um termo semelhante no taoísmo "limpeza/lavagem do coração" (洗心xǐ xin), sendo utilizado porque os chineses acreditavam precisar estar “limpos” espiritualmente antes de realizar certas cerimónias ou entrar em determinados lugares santos, sendo que em chinês, a palavra "心 "xin" também refere-se à alma ou o espírito, o que contrasta com cérebro. O termo entrou em uso geral nos Estados Unidos e no mundo na década de 1950 durante a Guerra da Coréia (1950-1953) para descrever os métodos aplicados pelos comunistas chineses que resultaram em permanentes mudanças comportamentais em prisioneiros.
O termo lavagem cerebral conseqüentemente entrou em uso nos Estados Unidos para explicar por que, ao contrário das guerras anteriores, uma porcentagem relativamente elevada de soldados norte-amercianos havia ido para o lado inimigo depois de ficar prisioneiros de guerra na Coréia. Posterior análises determinou que algumas das principais metodologias empregadas sobre eles durante a sua prisão incluia privação do sono e outras métodos de torruta psicológica destinadas a minar autonomia dos indivíduos.
Após a Guerra da Coreia, o termo "lavagem cerebral" veio a aplicar-se a outros métodos de persuasão coercitiva e até mesmo para o uso eficaz das propaganda ordinárias e doutrinação.

Cultos religiosos
Existem debates sobre a possíveis práticas de lavagem cerebral em seitas e novos movimentos religiosos. Pesquisadores acadêmicos de seitas discordam sobre a existência de um processo social tentando de influência coerciva, e também discordam sobre que as pessoas se tornam influenciados contra a sua vontade.
Teorias sobre a lavagem cerebral, também se tornam alvo de discussões jurídicas em tribunais, em que os peritos tiveram que se pronunciar seus pontos de vista perante júris em termos mais simples do que os utilizadas em publicações acadêmicas e onde a questão foi apresentada claramente.

Lavagem cerebral nas massas
O conceito de lavagem cerebral é, por vezes, aplicado em algumas sociedades onde o Estado mantém um controle sobre os meios de comunicação em massa o sistema de ensino, e usa este controle para difundir uma propaganda particularmente intenso, que poderia "lavar o cérebro" de grandes camadas da população.
A propaganda visa influenciar o sistema de valores dos cidadãos e sua conduta, por meio de um discurso persuasivo buscando adesão dos seus interesses. A sua abordagem usa informação distribuída maciçamente com a intenção de apoiar uma determinada opinião política ou ideológica. Embora a mensagem possa ser verdadeira, ou incompleta, e não-partidária, como uma desinformação, ela não apresenta uma imagem neutra e equilibrada da opinião em questão, que é sempre referida como assimétrica, subjetiva e emocional. A sua principal utilização é no contexto político, geralmente patrocinada por governos ou partidos para convencer as massas; secundariamente refere-se a ela como a publicidade de empresas privadas.



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