quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Preocupada com ‘trabalho infantil’, Fifa homologa lei para proteger jovens


A venda de jogadores menores de idade para a Europa e entre clubes do próprio continente cresce a cada ano. Preocupada com o assunto, a Fifa incorporou no Estatuto do Jogador novas regras que visam proteger os clubes formadores.
De acordo com nota oficial emitida pela entidade, é de extrema importância que um clube não perca seus jogadores com menos de 18 anos. A nova legislação, que entra em vigor a partir do dia 1º de outubro, prevê a criação de um sub-comitê que ficará responsável pelo controle desse tipo de negociação, podendo vetar qualquer transação de menores de acordo com as normas da entidade.
Nos últimos dias, a Fifa tem estudado casos como os de atletas franceses que foram adquiridos de forma ilícita por clubes ingleses. O Chelsea, por sinal, foi punido recentemente pela entidade.
- A preocupação é fazer com que esses jovens não cheguem em países estranhos a sua cultura despreparados intelectualmente e socialmente pela tenra idade. Por esta norma, a Fifa pretende fortalecer a categoria de base dos clubes, investir em crianças, não tornar ela uma fábrica de jogadores, pois o investimento nos jovens faz com que diminua a incidência de compra de jogadores adultos para a equipe principal – afirmou Fabiano Ventura, agente Fifa, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
Os benefícios de manter esses jovens em seus países de origem até atingirem a maioridade são muitos.
- O problema da maioria destes jovens é que eles muita vezes vão para fazer testes, o que não oferece garantia a eles, tornando o sonho de jogar num clube europeu um grande pesadelo, diferentemente do jovem que sai de seu país contratado, com contrato de trabalho e amparado por um agente Fifa – salientou Fabiano.



Globo Esporte

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