quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nova lei contra crimes sexuais estabelece punições maiores



O italiano acusado de abusar da filha em uma barraca de praia em Fortaleza foi preso há uma semana. Ele estava com a família e foi denunciado por um casal de turistas que o acusou de ter molestado a filha de oito anos. Isso só aconteceu por causa da nova lei que de crimes sexuais que entrou em vigor há um mês.Ela estabelece punições maiores para casos de pedofilia, assédio sexual contra menores e estupro seguido de morte.
O médico Roger Abdelmassih foi um dos primeiros a serem indiciados com base na nova lei. Ele foi preso no mês passado, acusado de 56 estupros contra pacientes. As investigações começaram a ser feitas no início de 2008, quando ex-pacientes dele procuraram um grupo especial do Ministério Público e fizeram a denúncia. O relato mais antigo é de 1994. Os ataques teriam acontecido nas salas do consultório sem testemunhas. Algumas mulheres contam que estavam sob efeito da sedação, outras não.
No mês passado o ex-secretário de administração de Sorocaba, Januário Renna, também foi enquadrado na nova lei. Ele foi flagrado por policiais com três adolescentes em um motel de Itu, oito dias depois que a lei passou a vigorar. Outras vítimas, inclusive meninas de 12 anos, apareceram depois da prisão, durante as investigações.
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; além da delegada Marta Rocha. “O que aconteceu em Fortaleza serve como um alerta para que todos os brasileiros assumam esse papel de proteção contra as nossas crianças. As pessoas devem denunciar à delegacia ou ao Conselho Tutelar. Se não combatermos essa violência, os especialistas dizem que a criança que sofreu abuso será multiplicadora dessa violência”, disse o desembargador.

Para denúncias:
No Rio de Janeiro: 21 2253-1177
Em São Paulo: 181
Brasil: Disque 100
(Você não precisa se identificar)



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