sábado, 12 de setembro de 2009

A relação poder - responsabilidade na Guarda Unilateral



Trailler do filme "A Morte Inventada"

Gente não é "coisa" para se exercer o pretenso "poder", o exercício desmedido do "controle" e do "poder" estam ligado a todas as patologias de perversidade, e narcísicas .
Bem como é fato mais que batido, que todo o conflito pós - litígio e durante o mesmo, só existe porque as pessoas não sabem usar o poder corretamente; pervertem-no, abusando completamente deste.
Quando o sistema judiciário , exerce seu "trato" unicamente baseiando-se no exercício de delegação de poder unilateral e parcial, desequilibrado na maioria das vezes, o que vemos é a pura patologização da familia.
Ou seja, isto comprova que o sistema judiciário é a maior "fábrica" irresponsável de patologias humanas.
CARL GUSTAVE JUNG, psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, disse:
"Não é o ódio como todos pensam, a sombra (o oposto) do amor, mas sim o poder"
"Aonde existe poder não pode existir amor"
Vejam que lindo e profundamente sábio isto, que este grande mestre da humanidade nos ensinou. O verdadeiro amor é o da mais pura redenção, e entrega desinteressada.
Por que humanidade não acorda para estas questões????
Acho que já se passou e muito dessa hora, principalmente entre aqueles que deveriam ser técnicos especialistas, no assunto poder e trato humano; os operadores do Direito e da Justiça , ou seja os Magistrado, Promotores e Psicólogos Judiciários.
O primeiro erro, completamente equivocado da psicologia judiciária, é acreditar que é pelo poder que se gera a responsabilidade , bem como o respeito das crianças.
A experiencia nos ensina que isto, o respeito, só pode ser conseguido pelo trato respeitoso mútuo equilibrado pelo exemplo, bem como pela consquista e manutenção de um vínculo positivo, saudável. Ou seja, é pelo afeto e não pelo poder, que se consegue o respeito e o verdadeiro poder.
Exercício de poder significa, opressão pelo medo, e isso não é amor e sim coerção.
Não é de poder que as crianças precisam, e sim de afeto e respeito.E só esta conquista respeitosa e equilibrada, é que é sim, RESPONSABILIDADE PARENTAL.

Por Fernando Cotic


O "PODER", no caso da guarda unilateral, vem fomentar a prática da tirania desmedida e não estimular a responsabilidade, uma vez que, na grande maioria das vezes, existe um clima de confrontação natural decorrente da separação que, em regra geral ocorre acompanhada de um forte ressentimento de uma das partes, principalmente quando houve traição ou abandono intempestivo. Tenho a convicção de que, ainda que não haja ressentimentos no momento da separação, atribuir um poder absoluto, como é feito pelo judiciário, constitui-se em um péssimo exemplo para os próprios filhos, do ponto de vista de equilíbrio e de justiça, pois denota um desapreço pela figura do genitor de quem o poder foi suprimido, ficando para o filho uma imagem depreciativa do modelo em quem a criança deveria se espelhar.
Isso serve de péssimo exemplo para a criança, tanto psicologicamente, quanto no que se refere aos valores morais, já que ela não irá perceber na conduta do tutor convivente o equilíbrio e a ética que se espera de um verdadeiro educador.
Pode ocorrer que, ainda que haja um bom entendimento entre as partes, ao aparecer a eventual figura de uma nova companheira, o litígio possa surgir e então o "PODER" passa a ser utilizado como arma de batalha, onde até mesmo os filhos são usados covardemente para atingir o genitor não tutor.
Com relação à responsabilidade, esse é um valor intrínseco ao ser humano,independente de ele ter "PODER" ou não.
Adolf Hitler tinha muito "PODER" mas não teve responsabilidade no seu uso ficando claro que ele só fez a guerra porque se achou poderoso demais.
Não é por outro motivo que, até mesmo no âmbito das relações internacionais, o equilíbrio do "PODER" bélico das nações é fator primordial para a manutenção da "PAZ".
No caso que nos aflige, a Tutela Parental Compartilhada seria a solução absoluta para todos os problemas inerentes ao convívio e manutenção dos filhos.
Na prática haveria uma paz compulsória, sob a pena de se perder parte do "PODER", coisa em que as pessoas nem querem pensar.
Somente o nosso despreparado poder judiciário não consegue enxergar no equilíbrio do poder, a verdadeira justiça de família, fato que é tão óbvio.
Até que me provem o contrário, a não adoção do modelo proposto só pode ser atribuída à existência de intere$$es pouco confe$$ávei$ da "máfia de família".

Por Luiz Carlos Rodrigues Coelho

Estas postagens foram retiradas do grupo de discussão APASE (apase-br@yahoogrupos.com.br )
Apase - Associação de Pais e Mães Separados

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