Está marcada para esta quarta-feira às 13h, no Tribunal de Justiça do Rio, a primeira audiência de instrução e julgamento dos quatro PMs acusados do homicídio da engenheira Patrícia Amieiro. A sessão havia sido adiada, após um acordo para a inclusão de novos documentos, entre eles o depoimento do flanelinha Thiago Afonso Ferreira, de 22 anos. Em agosto, o flanelinha trouxe uma nova versão para o caso. Ele contou à Polícia Militar que a engenheira foi vista por seus amigos na Rocinha acompanhada por um homem e teria sido morta por traficantes da comunidade. O relato de Thiago Ferreira revoltou os parentes de Patrícia. O avô materno da engenheira, Valdir Branco, de 79 anos, escreveu uma carta contra a versão da testemunha. Ele ressalta que sua neta não tinha vícios e acredita que estão querendo “agredir a reputação de Patrícia com infâmias e mentiras”. “Mataram, sumiram com o seu corpinho, desumanamente e, agora, ainda agridem, impiedosamente, a sua reputação com infâmias e mentiras. Que tipo de homem são esses, capazes de tamanha perversidade e covardia?”, disse, na carta. A engenheira desapareceu em junho de 2008, depois de voltar de um show no Morro da Urca. Ao sair da Auto-estrada Lagoa-Barra, na Barra da Tijuca, o carro da engenheira foi encontrado nas pedras, junto à Lagoa de Marapendi. E o corpo de Patrícia não foi localizado.
EXTRA Online
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