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Barack Obama assinalou pela primeira vez os atentados terrorista do 11 de Setembro enquanto presidente dos EUA. Oito anos depois, os atentados são assinalados sob o signo da guerra no Afeganistão, uma guerra que Obama considera necessária. O presidente norte-americano fez um minuto de silêncio nos jardins da Casa Branca à hora do embate do primeiro avião nas torres gémeas e depois discursou no Pentágono.
Nova Iorque parou, esta manhã, quando se iniciou o minuto de silêncio, às 8:46 (hora local), hora em que o primeiro avião atingiu a torre Norte do World Trade Center. Outro minuto de silêncio deu-se às 9:03, hora em que o segundo avião embateu contra a segunda torre num ataque que provocou a morte de 2752 pessoas.
Nos arredores de Washington, um outro minuto de silêncio foi realizado às 9:37, hora em que um terceiro avião embateu contra o edifício do Pentágono.
No estado da Pensilvânia, onde um quarto avião se despenhou antes de atingir o seu alvo desconhecido em Washington, realizou-se também uma cerinmónia de homenagem aos 40 passageiros.
Este é o primeiro aniversário dos ataques do 11 de Setembro com Barack Obama na presidência. Nos jardins da Casa Branca, Obama e a sua mulher observaram o primeiro minuto de silêncio, para depois seguir para o edíficio do Pentágono para presenciar a cerimónia de homenagem às vítimas.
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«Oito setembros vieram e foram embora. Quase três mil dias passaram, praticamente um por cada pessoa que nos foi tirada, mas nenhuma mudança de estação pode diminuir a dor e a perda daquele dia. Nenhuma passagem do tempo, nem nenhum céu mais negro pode apagar o significado deste momento», afirmou o presidente norte-americano.
Oito anos após os ataques do 11 de Setembro, forças americanas e de outros países continuam a combater no Afeganistão, país onde a Al-Qaeda planeou os ataques e tinha a sua base.
«Não iremos deixar de defender a nossa nação e perseguir a Al-Qaeda e os seus aliados. O trabalho para defender a América nunca terminará, iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que a América seja uma nação segura», sublinhou Obama.
O número de americanos que acredita, actualmente, na possibilidade de um ataque terrorista aos EUA está a diminuir. As últimas sondagens indicam que apenas 34 por cento dos americanos acreditam poder estar iminente um ataque contra solo americano.
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