Corpos ainda franzinos em personalidades que ainda estão na fase de formação e são ofuscadas pelas luzes dos milhares de carros e caminhões que passam pelas três rodovias federais que fazem parte do território mossoroense. Esse é um dos principais sinais de alerta para a Polícia Rodoviária Federal, que ontem divulgou mais uma vez um relatório apontando pontos que estão mais vulneráveis à prática de prostituição sexual infantil. No RN, Mossoró ocupa uma das piores situações neste quesito.
Segundo o estudo que já vem sendo feito há quatro anos pela Polícia Rodoviária Federal em todo território nacional, hoje, existem 1.819 (um mil, oitocentos e dezenove) pontos ao longo das rodovias federais que são considerados como vulneráveis às ações dos aliciadores de crianças e adolescentes. Destes 1.819, 110 são no Rio Grande do Norte, o que coloca este Estado como um dos piores em todo Brasil. Mossoró, seguido pelo município de Guamaré, no Vale do Açu, têm a maior quantidade de pontos detectados pela PRF potiguar – só Mossoró tem 21 pontos.
Só para ter uma ideia da situação de risco que as crianças e adolescentes brasileiras correm diariamente, seja pedindo dinheiro, consumindo drogas ou até mesmo sofrendo exploração sexual infantil, o estudo mostrou também que a cada 26,7 quilômetros de malha viária, existe um ponto que representa risco aos menores. Mas o inspetor da PRF, Roberto Cabral, chefe do Núcleo de Comunicação Social do RN, lembra que esses números não significam, necessariamente, que em cada ponto haja uma criança ou adolescente sendo explorados.
“Isso não quer dizer que esteja acontecendo em todos esses pontos que foram detectados em todo Brasil. O que acontece é que nós mapeamos essas áreas para saber quais estão mais suscetíveis a este tipo de coisa, como bares e restaurantes à beira das estradas, entre outros locais de risco”, explica o inspetor Roberto Cabral, ressaltando que a situação de Mossoró não neste levantamento tem pontos curiosos.
Estudo serve para futuras operações
Uma das principais funções destes estudos que vêm sendo feitos há quatro anos pela Polícia Rodoviária Federal, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é mapear esses locais mais vulneráveis e direcionar operações policiais contra a exploração sexual infantil.
Esta foi a quarta edição, mas pouca coisa mudou em relação aos outros mapeamentos. Minas Gerais e o Rio Grande do Sul continuam sendo àqueles com maior vulnerabilidade, mas se for levado em consideração a quantidade de território com a quantidade de pontos que foram mapeados, o Rio Grande do Norte, ao lado do Distrito Federal e São Paulo, possuem as piores situações.
Em Mossoró, por exemplo, de acordo com o inspetor Roberto Cabral, do Núcleo de Comunicação Social da PRF do Rio Grande do Norte, houve uma redução na quantidade de pontos este ano. Em 2007, por exemplo, eram 41 pontos vulneráveis. Este ano, esse número caiu pra 21. “A gente faz esses levantamentos e a partir daí começa a direcionar nossas operações. Alguns desses pontos que foram detectados outra vez fecharam ou então mudaram de lugar e nós ainda não localizamos esses novos endereços. Mas isso mostra que nossas investidas têm dado certo”, explica Cabral.
Em maio de 2007, a Polícia Rodoviária Federal realizou uma megaoperação em todo território nacional. Somente para o Rio Grande do Norte, foram utilizados 200 policiais rodoviários federais. No Brasil, ao todo, foram 1000 policiais.
A operação que foi batizada como “Anjo do Asfalto”, resultou na prisão de seis pessoas, sendo que duas delas eram suspeitas de furto e as outras quatro foram flagradas com menores de 18 anos. Em Mossoró, na época, dois homens foram presos porque estavam em um bar na Rua Jeremias da Rocha, Santo Antônio (zona norte), com uma adolescente de 16 anos.
Segundo o estudo que já vem sendo feito há quatro anos pela Polícia Rodoviária Federal em todo território nacional, hoje, existem 1.819 (um mil, oitocentos e dezenove) pontos ao longo das rodovias federais que são considerados como vulneráveis às ações dos aliciadores de crianças e adolescentes. Destes 1.819, 110 são no Rio Grande do Norte, o que coloca este Estado como um dos piores em todo Brasil. Mossoró, seguido pelo município de Guamaré, no Vale do Açu, têm a maior quantidade de pontos detectados pela PRF potiguar – só Mossoró tem 21 pontos.
Só para ter uma ideia da situação de risco que as crianças e adolescentes brasileiras correm diariamente, seja pedindo dinheiro, consumindo drogas ou até mesmo sofrendo exploração sexual infantil, o estudo mostrou também que a cada 26,7 quilômetros de malha viária, existe um ponto que representa risco aos menores. Mas o inspetor da PRF, Roberto Cabral, chefe do Núcleo de Comunicação Social do RN, lembra que esses números não significam, necessariamente, que em cada ponto haja uma criança ou adolescente sendo explorados.
“Isso não quer dizer que esteja acontecendo em todos esses pontos que foram detectados em todo Brasil. O que acontece é que nós mapeamos essas áreas para saber quais estão mais suscetíveis a este tipo de coisa, como bares e restaurantes à beira das estradas, entre outros locais de risco”, explica o inspetor Roberto Cabral, ressaltando que a situação de Mossoró não neste levantamento tem pontos curiosos.
Estudo serve para futuras operações
Uma das principais funções destes estudos que vêm sendo feitos há quatro anos pela Polícia Rodoviária Federal, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é mapear esses locais mais vulneráveis e direcionar operações policiais contra a exploração sexual infantil.
Esta foi a quarta edição, mas pouca coisa mudou em relação aos outros mapeamentos. Minas Gerais e o Rio Grande do Sul continuam sendo àqueles com maior vulnerabilidade, mas se for levado em consideração a quantidade de território com a quantidade de pontos que foram mapeados, o Rio Grande do Norte, ao lado do Distrito Federal e São Paulo, possuem as piores situações.
Em Mossoró, por exemplo, de acordo com o inspetor Roberto Cabral, do Núcleo de Comunicação Social da PRF do Rio Grande do Norte, houve uma redução na quantidade de pontos este ano. Em 2007, por exemplo, eram 41 pontos vulneráveis. Este ano, esse número caiu pra 21. “A gente faz esses levantamentos e a partir daí começa a direcionar nossas operações. Alguns desses pontos que foram detectados outra vez fecharam ou então mudaram de lugar e nós ainda não localizamos esses novos endereços. Mas isso mostra que nossas investidas têm dado certo”, explica Cabral.
Em maio de 2007, a Polícia Rodoviária Federal realizou uma megaoperação em todo território nacional. Somente para o Rio Grande do Norte, foram utilizados 200 policiais rodoviários federais. No Brasil, ao todo, foram 1000 policiais.
A operação que foi batizada como “Anjo do Asfalto”, resultou na prisão de seis pessoas, sendo que duas delas eram suspeitas de furto e as outras quatro foram flagradas com menores de 18 anos. Em Mossoró, na época, dois homens foram presos porque estavam em um bar na Rua Jeremias da Rocha, Santo Antônio (zona norte), com uma adolescente de 16 anos.
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