RIO - Cientistas descobriram uma maneira de desarmar uma proteína que seria a causadora da leucemia e de outros tipos de câncer, segundo o site da BBC . A novidade, do Instituto de Câncer Dana-Farber, dos Estados Unidos, publicada na revista "Nature", pode significar uma esperança para novos tratamentos da doença. Outras tentativas anteriores de neutralizar essa proteína, chamada de Notch, fracassaram, o que levou os especialistas a concluírem que drogas não a combateriam.
A proteína Noch tem como função estimular ou inibir o desenvolvimento das células e pode interferir no crescimento de tumores. O gene responsável por formar esta proteína é normalmente danificado ou sofreu mutação nos pacientes com linfoblastoma, um tipo de leucemia. A consequência é que o gene é estimulado o tempo todo, levando ao crescimento incontrolável das células, uma caracaterística do câncer.
Outras anormalidades na proteína Notch também podem causar câncer de pulmão, ovário, do pâncreas e tumores gastrointestinais. Examinando de perto a estrutura da proteína Notch, os pesquisadores conseguiram isolar uma parte mais fraca de sua estrutura. Empregaram então uma técnica para moldar quimicamente pedacinhos da proteína, os chamados peptídeos, numa forma tridimensional específica.
Essas partes modificadas puderam ser absorvidas pelas células e foram capazes de alterar o gene em locais específicos. Depois de desenhar e testar vários peptídeos modificados, os pesquisadores identificaram um capaz de desarmar a função da Notch. A descoberta, testada em ratos, foi capaz de limitar o crescimento das células cancerígenas.
A proteína Noch tem como função estimular ou inibir o desenvolvimento das células e pode interferir no crescimento de tumores. O gene responsável por formar esta proteína é normalmente danificado ou sofreu mutação nos pacientes com linfoblastoma, um tipo de leucemia. A consequência é que o gene é estimulado o tempo todo, levando ao crescimento incontrolável das células, uma caracaterística do câncer.
Outras anormalidades na proteína Notch também podem causar câncer de pulmão, ovário, do pâncreas e tumores gastrointestinais. Examinando de perto a estrutura da proteína Notch, os pesquisadores conseguiram isolar uma parte mais fraca de sua estrutura. Empregaram então uma técnica para moldar quimicamente pedacinhos da proteína, os chamados peptídeos, numa forma tridimensional específica.
Essas partes modificadas puderam ser absorvidas pelas células e foram capazes de alterar o gene em locais específicos. Depois de desenhar e testar vários peptídeos modificados, os pesquisadores identificaram um capaz de desarmar a função da Notch. A descoberta, testada em ratos, foi capaz de limitar o crescimento das células cancerígenas.
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