sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cientistas criam mosquitos geneticamente modificados contra malária


Cientistas americanos informaram nesta quinta-feira (12) ter criado os primeiros mosquitos geneticamente modificados com organismos capazes de destruir o Plasmodium falciparum, protozoário responsável pela transmissão da malária.
A infecção pode incidir no homem e em outros mamíferos, assim como em aves e anfíbios, transmitida por picadas de mosquitos do gênero Anopheles, que possui cerca de 50 espécies.
"São os primeiros mosquitos geneticamente modificados resistentes ao parasita graças a uma modificação de seu sistema imunológico", felicita-se George Dimopoulos, professor de microbiologia molecular e de imunologia no JHMRI, Instituto de Pesquisa sobre o Impaludismo da Universidade Johns Hopkins em Baltimore (Maryland, leste), que dirige a equipe de estudiosos.
Mais de 300 milhões de novos casos são diagnosticados a cada ano no mundo e cerca de um milhão de pessoas morrem vítimas da doença, principalmente crianças da África, diz um comunicado.
Até agora, os cientistas criaram dois grupos de mosquitos geneticamente modificados. Nos do primeiro grupo, o gene que provoca a destruição do Plasmodium foi ativado no tecido intestinal do inseto, onde inicialmente se instala o parasita.
No segundo grupo de mosquitos, a modificação genética desencadeou uma reação no sistema imunológico contra o Plasmodium atingindo um órgão do parasita que desempenha o papel de fígado.


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