quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Driblando o medo do escuro da criança

É normal a criança sentir medo do escuro desde os 18 meses até a pré-adolescência

Como foi a noite de ontem na sua casa? Se o seu filho ainda não estava dormindo, provavelmente tomou um susto quando todas as luzes se apagaram. Muitas crianças, aliás, começam começam a ver monstros dentro do armário, vampiros voando sobre a cama e lobisomens na janela do quarto. Você pode não entender o motivo, mas é normal a criança sentir medo do escuro desde os 18 meses até a pré-adolescência.
Nessa fase, seu filho cria imagens na cabeça de situações ou informações que vivenciou. Os temores podem vir de uma notícia de jornal, um conto de fadas, um desenho ou até um papo de adulto que ouviu. Esses pensamentos geram inseguranças e, no escuro, quando ele não tem a visão para controlar o ambiente, ganham força. “O medo pode ser benéfico para a criança, pois ela começa a formar o conceito do que é real. Quando os pais explicam que fantasmas não existem, por exemplo, ela entende que o que está vendo faz parte da imaginação”, diz Maria Dirce Benedito, mestre em psicologia do setor de Saúde Mental do departamento de pediatria da Unifesp (SP). Para amenizar o pavor, converse sobre o medo para que ela se sinta segura e menos vulnerável aos próprios pensamentos. Diga que tudo o que existe no escuro também existe no claro, portanto não há razões para temer. “Se for um medo freqüente ou incontrolável, peça ajuda especializada.”

DICAS PARA A HORA DE DORMIR


- Deixe uma lanterna perto da criança. Se ela achar que tem algo estranho no quarto, pode iluminar o local e ver que monstro é fruto da imaginação.
- O boneco ou o urso de pelúcia preferido do seu filho pode ajudá-lo a se sentir seguro. Ter algo familiar por perto dá a sensação de proteção.
- Que tal ler uma história para o seu filho? É bem provável que antes mesmo de você chegar na última página do livro, ele adormeça, embalado no mundo da imaginação


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