Luanda – Comemora-se hoje, 14 de Novembro, o Dia Mundial da Diabetes, definido pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), e introduzido no calendário em 1991, como resposta ao alarmante crescimento da doença em todo o mundo.
Em 2007, a Assembléia-Geral da ONU aprovou a Resolução nº 61/225, considerando a diabetes um problema de saúde pública e conclamando os países a divulgarem esse dia como forma de alerta e os governos a definirem políticas e suporte adequados para os portadores da doença.
A data tem ainda como objectivo alertar para o impacto da diabetes e estimular políticas públicas que favoreçam e possibilitem que os portadores da doença vivam mais e melhor.
Outra finalidade é promover o diagnóstico precoce e orientar sobre formas de tratamento adequado, o que ajuda na redução de complicações crônicas da doença.
Um estudo recente estudo divulgado pela OMS, revela que as principais causas de morte no mundo mudarão em 25 anos e a América Latina será uma das regiões onde esta mudança será mais evidente, por causa do maior impacto das afecções crónicas (cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e diabetes) e pelo aumento da incidência do HIV/SIDA.
Segundo o trabalho, em 2030, a diabetes mellitus será a segunda causa de morte na América Latina, enquanto o HIV/SIDA ocupará o quarto lugar. Assim, a diabetes duplicará seu impacto e, em comparação aos 5% de mortes que provoca actualmente, passará a causar 10% dos óbitos, enquanto a a Sida, que hoje é a 10ª causa de falecimento, representará 4,8%, contra o 2,5% actual.
De acordo com os indicadores da OMS, o mundo já vive uma epidemia de diabetes. Em 1985, a doença atingia aproximadamente 30 milhões de pessoas. O número aumentou para 135 milhões em 1995 e para 177 milhões em 2000. A entidade estima que a prevalência da diabetes deva alcançar 333 milhões de pessoas em 2025.
Ainda de acordo com a OMS, há uma importante diferença entre o aumento da prevalência da diabetes em países desenvolvidos em comparação com os países em desenvolvimento. As estimativas para 2030 são as de que a maioria das pessoas com diabetes nos países desenvolvidos terá 65 anos de idade ou mais.
Em contrapartida, a maioria dos pacientes com diabetes nos países em desenvolvimento terá de 45 a 64 anos de idade – idades mais produtivas.
"As projecções feitas pela OMS são preocupantes, uma vez que o portador da diabetes tem um risco 29 vezes maior de ter um comprometimento sério da visão que o não-portador da doença”, afirma um oftalmologista.
Em relação à saúde ocular, o melhor caminho para evitar complicações é a prevenção. "A diabetes mellitus provoca uma série de reacções no organismo que afectam directamente a saúde ocular, predispondo o paciente a complicações na córnea, propiciando o aparecimento de catarata e de glaucoma. Além disso, favorece a formação da retinopatia diabética, a maior causa de cegueira permanente em indivíduos economicamente activos", disse o oftalmologista.
Em 2007, a Assembléia-Geral da ONU aprovou a Resolução nº 61/225, considerando a diabetes um problema de saúde pública e conclamando os países a divulgarem esse dia como forma de alerta e os governos a definirem políticas e suporte adequados para os portadores da doença.
A data tem ainda como objectivo alertar para o impacto da diabetes e estimular políticas públicas que favoreçam e possibilitem que os portadores da doença vivam mais e melhor.
Outra finalidade é promover o diagnóstico precoce e orientar sobre formas de tratamento adequado, o que ajuda na redução de complicações crônicas da doença.
Um estudo recente estudo divulgado pela OMS, revela que as principais causas de morte no mundo mudarão em 25 anos e a América Latina será uma das regiões onde esta mudança será mais evidente, por causa do maior impacto das afecções crónicas (cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e diabetes) e pelo aumento da incidência do HIV/SIDA.
Segundo o trabalho, em 2030, a diabetes mellitus será a segunda causa de morte na América Latina, enquanto o HIV/SIDA ocupará o quarto lugar. Assim, a diabetes duplicará seu impacto e, em comparação aos 5% de mortes que provoca actualmente, passará a causar 10% dos óbitos, enquanto a a Sida, que hoje é a 10ª causa de falecimento, representará 4,8%, contra o 2,5% actual.
De acordo com os indicadores da OMS, o mundo já vive uma epidemia de diabetes. Em 1985, a doença atingia aproximadamente 30 milhões de pessoas. O número aumentou para 135 milhões em 1995 e para 177 milhões em 2000. A entidade estima que a prevalência da diabetes deva alcançar 333 milhões de pessoas em 2025.
Ainda de acordo com a OMS, há uma importante diferença entre o aumento da prevalência da diabetes em países desenvolvidos em comparação com os países em desenvolvimento. As estimativas para 2030 são as de que a maioria das pessoas com diabetes nos países desenvolvidos terá 65 anos de idade ou mais.
Em contrapartida, a maioria dos pacientes com diabetes nos países em desenvolvimento terá de 45 a 64 anos de idade – idades mais produtivas.
"As projecções feitas pela OMS são preocupantes, uma vez que o portador da diabetes tem um risco 29 vezes maior de ter um comprometimento sério da visão que o não-portador da doença”, afirma um oftalmologista.
Em relação à saúde ocular, o melhor caminho para evitar complicações é a prevenção. "A diabetes mellitus provoca uma série de reacções no organismo que afectam directamente a saúde ocular, predispondo o paciente a complicações na córnea, propiciando o aparecimento de catarata e de glaucoma. Além disso, favorece a formação da retinopatia diabética, a maior causa de cegueira permanente em indivíduos economicamente activos", disse o oftalmologista.
O que é a diabetes
É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adestrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina.
A insulina é uma hormona produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo.
Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai directo para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células.
Quais os tipos existentes de diabetes?
Diabetes do tipo 1
Diabetes do tipo 2
Diabetes gestacional
Diabetes tipo 1
Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) actua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. Na diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.
Diabetes do tipo 2
Esta é a forma mais comum da diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este diabetes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.
Por causa do aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas de hoje em dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas etárias. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efectiva.
A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.
Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas desta doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue:
Causa cansaço extremo, náusea, aumento da quantidade de urina, sede além do normal, perda de peso, visão embaçada e infecções frequentes. Há outros sintomas menos frequentes e mais graves: dificuldade de curar cortes, coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha), perda da visão e impotência Algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.
Diabetes gestacional
É uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2.
É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adestrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina.
A insulina é uma hormona produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo.
Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai directo para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células.
Quais os tipos existentes de diabetes?
Diabetes do tipo 1
Diabetes do tipo 2
Diabetes gestacional
Diabetes tipo 1
Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) actua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. Na diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.
Diabetes do tipo 2
Esta é a forma mais comum da diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este diabetes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.
Por causa do aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas de hoje em dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas etárias. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efectiva.
A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.
Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas desta doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue:
Causa cansaço extremo, náusea, aumento da quantidade de urina, sede além do normal, perda de peso, visão embaçada e infecções frequentes. Há outros sintomas menos frequentes e mais graves: dificuldade de curar cortes, coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha), perda da visão e impotência Algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.
Diabetes gestacional
É uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2.
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