terça-feira, 26 de maio de 2009

Turbulência em voo da TAM deixa 21 feridos

SÃO PAULO - Vinte e um passageiros ficaram feridos na noite desta segunda-feira durante uma forte turbulência que atingiu um voo da TAM que seguia de Miami, nos Estados Unidos, para São Paulo. Oito pessoas foram encaminhadas a hospitais e três pessoas continuam internadas. Segundo a companhia aérea, elas sofreram fraturas, mas ninguém corre o risco de morrer.
O voo JJ8095 decolou de Miami às 12h11m (horário de Brasília) com 154 passageiros a bordo. A turbulência ocorreu cerca de meia hora antes do pouso no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por volta das 19h de segunda-feira.
Os passageiros contaram que, pouco antes de chegar a São Paulo, no Aeroporto de Cumbica, eles receberam um aviso de turbulência. Logo após o alerta, o avião fez duas descidas muito bruscas e algumas pessoas não conseguiram prender os cintos de segurança. Algumas caíram no corredor e outras bateram com a cabeça no teto da areonave.
Um homem que usa prótese sofreu deslocamento da bacia e foi levado para o Hospital Albert Einstein.
O corretor de seguros Marcelo Garcia, que estava no avião, contou em entrevista à TV Globo como foi a turbulência:
- No momento em que o piloto deu o aviso do cinto, o avião já deu uma caída muito feia. Quando ele caiu de uma vez, todo mundo bateu a cabeça em cima. Estragou a parte de porta-malas do avião toda. Na hora em que ele parou de cair, as pessoas voltaram para o chão. Não sei dizer quanto tempo ele ficou caindo. A impressão é de que foi a vida inteira, mas deve ter durado alguns segundos. Não sei dizer.
Dezesseis passageiros e cinco comissários ficaram feridos. Vários tiveram cortes na cabeça.
O avião pousou às 19h35m. De acordo com a empresa, os feridos foram atendidos por uma equipe médica no aeroporto. Treze foram liberados logo depois, oito foram encaminhados para hospitais.
Fortes turbulências costumam acontecer quando o avião passa por dentro de nuvens que são chamadas cumulu-nimbus. Elas têm grande desenvolvimento vertical e o formato lembra o de uma bigorna ou cogumelo, podendo atingir até 18 km de altura e sua base se estender de 5km a 10 km. Normalmente, atuam em aglomerados ou linhas de instabilidade, varrendo dezenas e centenas de quilômetros de extensão. Provocam ventos fortes e descargas elétricas.


O Globo On Line

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