RIO - A Assembleia Legislativa revogou na noite desta terça-feira a lei que estabelecia regras mais rígidas para a realização de bailes funk e raves que para outros tipos de evento musical no estado. A votação foi simbólica e parte de um acordo entre os deputados, após a realização de vários debates na Assembleia com o intuito de reduzir a discriminação contra o ritmo. Com as galerias e a escadaria do Palácio Tiradentes lotados de frequentadores dos bailes, também foi aprovado o projeto que torna o ritmo patrimônio cultural. Os projetos são de autoria do deputado Marcelo Freixo (PSOL) em conjunto com os deputados Paulo Melo (PMDB) e Wagner Montes (PDT).
Desde o fim da tarde, funkeiros e fãs se reuníram em manifestação de apoio à revogação da lei em frente à Alerj. A bateria da Mangueira também esteve presente para apoiar a iniciativa, além de outros ícones do samba, como Neguinho da Beija-Flor e Ivo Meirelles.
A votação desta terça-feira foi marcada na semana passada durante uma audiência pública sobre o funk na Alerj, que contou com a presença de músicos, políticos e acadêmicos. A lei que os parlamentares revogaram é de 2008, do ex-deputado Álvaro Lins, e criou regras que vão da necessidade de envio de documentos à Secretaria de Estado de Segurança Pública com detalhamento da expectativa de público, número de ingressos colocados à venda e área para estacionamento - com sua capacidade -, à necessidade de monitoramento de câmeras, presença de agentes femininos entre os seguranças e o limite de duração.
Para o dono do grupo Furacão 2000, Rômulo Costa, a lei é absurda, pois dá à polícia liberdade para impedir a diversão da juventude, como acontecia na época da ditadura com os bailes do movimento "Black Rio".
No mês passado, uma reunião entre a Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFunk) e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio, resultou na promessa de uma nova conduta policial em relação ao funk. A secretária estadual de Educação, Teresa Porto, afirmou que pretende levar o funk para a realização de um trabalho pedagógico nas escolas. Para ela, o ritmo pode ser usado para a construção de letras positivas, que abordem temas importantes para a sociedade.
Desde o fim da tarde, funkeiros e fãs se reuníram em manifestação de apoio à revogação da lei em frente à Alerj. A bateria da Mangueira também esteve presente para apoiar a iniciativa, além de outros ícones do samba, como Neguinho da Beija-Flor e Ivo Meirelles.
A votação desta terça-feira foi marcada na semana passada durante uma audiência pública sobre o funk na Alerj, que contou com a presença de músicos, políticos e acadêmicos. A lei que os parlamentares revogaram é de 2008, do ex-deputado Álvaro Lins, e criou regras que vão da necessidade de envio de documentos à Secretaria de Estado de Segurança Pública com detalhamento da expectativa de público, número de ingressos colocados à venda e área para estacionamento - com sua capacidade -, à necessidade de monitoramento de câmeras, presença de agentes femininos entre os seguranças e o limite de duração.
Para o dono do grupo Furacão 2000, Rômulo Costa, a lei é absurda, pois dá à polícia liberdade para impedir a diversão da juventude, como acontecia na época da ditadura com os bailes do movimento "Black Rio".
No mês passado, uma reunião entre a Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFunk) e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio, resultou na promessa de uma nova conduta policial em relação ao funk. A secretária estadual de Educação, Teresa Porto, afirmou que pretende levar o funk para a realização de um trabalho pedagógico nas escolas. Para ela, o ritmo pode ser usado para a construção de letras positivas, que abordem temas importantes para a sociedade.
O Globo
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