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sábado, 5 de setembro de 2009
Homem que confessou ter matado médica em Salvador é encontrado morto na Delegacia de Homicídios
SALVADOR - O homem que confessou ter matado a médica Rita de Cássia Tavares Martinez, 39 anos, após sequestrá-la junto com a filha de um ano e 8 meses em um shopping de Salvador foi encontrado morto na Delegacia de Homicídios na noite desta sexta-feira. O corpo de Gilvan Cléucio de Assis, 35 anos, foi encontrado por policiais na cela onde aguardava conclusão do inquérito.
Pela manhã, Assis havia participado da reconstituição do crime. Depois de contar como abordou a médica no estacionamento do Shopping Iguatemi, ele foi levado pela polícia ao local onde a vítima foi espancada e morta.
Mãe e filha foram sequestradas no dia 6 de agosto, quando deixavam o Shopping Iguatemi de Salvador
Assis foi preso ao se reapresentar na Colônia Penal Lafayete Coutinho, onde já cumpria pena de 22 anos por roubos, estupro e atentado violento ao pudor. Ele estava em liberdade para passar o Dia dos Pais em casa, pois recebeu o benefício da saída temporária. No dia 11 de agosto ele confessou o crime, após ser apresentado como o principal suspeito.
Os laudos divulgados pela polícia no último dia 25 indicam que Rita de Cássia foi vítima de muita crueldade . De acordo com os peritos, Rita de Cássia morreu em decorrência de lesões graves no tórax e principalmente na cabeça depois de ter sido atropelada . Os peritos não têm dúvida de que o carro passou diversas vezes sobre o corpo da médica. As várias marcas de atropelamento, de acordo com a polícia, foram causadas por movimentos de ida e volta do carro por cima da vítima.
Rita de Cássia tinha ainda marcas de socos no rosto. As marcas no pescoço levaram os peritos a concluir que o assassino tentou estrangular a médica com o colar que ela usava.
O laudo do IML mostra que ela não chegou a ser estuprada pelo seqüestrador, mas houve a tentativa de violência sexual. Ela teria sido encontrada com o vestido suspenso e a calcinha abaixada, segundo disse a delegada Andréa Ribeiro.
Câmeras do shopping gravaram o momento em que um homem saiu do estacionamento dirigindo o carro com as vítimas. Assis teria afirmado que atropelou a médica porque ela tentou fugir e havia negado tentativa de estupro. Ele foi submetido a exame de DNA e o resultado vai ser comparado com o de amostras de pele colhidas no corpo da médica.
Antes de surpreender a pediatra no estacionamento, o presidiário havia andado pelo corredor do shopping, onde parecia procurar por uma vítima. Em outro momento da gravação, Rita de Cássia aparece colocando a filha no banco de trás do carro, quando é abordada por Assis.
O criminoso levou apenas a carteira da médica, com cartões e documentos. Os demais pertences, como o celular, bolsa, aliança e corrente de ouro ficaram no carro.
Fonte: O Globo
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A morte foi pouco para esse monstro, deveria ter sido torturado, pena que não sentiu nada antes de morrer. Merecia penar em cima de uma cama, sofrer bastante e não morrer logo.
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