Marcio Thomaz Bastos é desde ontem o advogado do médico Roger Abdelmassih, de 65 anos, preso desde o dia 17 de agosto acusado de ter cometido 56 estupros.O ex-ministro vai ficar mais rico, mas pouco poderá fazer por seu cliente.
Artigo postado em 1 de setembro de 2009 às 11:34
Dacio Malta
Blog Alguém me Disse
Alguns comentários postados no Blog Anjos e Guerreiros relacionados ao assunto:
Anônimo disse...
caso dr roger quero poder ajudalo ser sua testemunha robertabalter@hotmail.com aguardo resposta medico com muita etica
caso dr roger quero poder ajudalo ser sua testemunha robertabalter@hotmail.com aguardo resposta medico com muita etica
Anônimo disse...
O ex-ministro Márcio Thomaz Bastos aceitou defender o já "desmascarado" médico Roger Abdelmassih, comprovadamente acusado de estupro. Nos EUA, justiça feita. O estilista de celebridades Anand Jon foi condenado na segunda-feira (31) ao mínimo de 59 anos de prisão por ter agredido sexualmente candidatas a modelos, algumas de apenas 14 anos. Prisão perpétua. Anand Jon nega os crimes. Mas a Justiça não negou justiça. Abdelmassih e sua família negam os crimes. E a Justiça no Brasil fechará os olhos ao que é direito? Os advogados desse médico, entre eles um ilustre ex-ministro da justiça cega, negarão o crime? O ex-ministro se aliou ao acusado do crime. É fato. No exercício da sua concepção de direito, a que ponto chegou um ex-ministro da Justiça! Como criminalista, pode defender criminosos. Como ex-ministro da Justiça, ao figurar nacionalmente na representatividade do justo, não deveria jamais colocar seu nome, sua biografia, seu simbolismo a serviço de Abdelmassih, e de outros como ele. Nessa associação, vejo a mulher-Justiça de olhos vendados ao lado de mulheres amordaçadas, desvestidas, mais uma vez, da verdade. Verdade é vida. "Direito é vida", disse o ex-ministro Bastos, em audiência sobre a Reforma do Judiciário, repetindo: “vida não pára”, “vida é vária”, a “vida muda”, a “vida se altera”, a “vida é mutável”. Sim, mas tem de ser justa e tem de haver verdade. Ainda assim, haverá justiça - palavra feminina que saberá ser sensível ao sofrimento dessas mulheres. Elas falaram. Não aceitaram mordaças nem vendas nos olhos.
2 de Setembro de 2009 10:30
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