MACEIÓ - Uma ordem da Justiça está causando polêmica na cidade Penedo, a 160 quilômetros ao sul de Maceió. A Justiça determinou lei seca para diminuir a criminalidade no município, que fica às margens do Rio São Francisco, no interior de Alagoas. Pela determinação da Justiça, qualquer estabelecimento comercial da cidade de Penedo que venda bebida alcoólica só pode funcionar até às 23h durante a semana e até 1h durante os fins de semana.
A portaria está valendo desde o fim de março e os mais jovens e os comerciantes não se conformam.
- A gente sai só para se divertir, tomar refrigerante, conversar. Mas os bares fecham muito cedo e não tem onde ficar - afirma a estudante Micaelly Samara.
Quem pode segue na embarcação para o outro lado do rio, onde fica Sergipe, para aproveitar a noite sem se preocupar com a hora de deixar o bar. Quem resolve ficar em Penedo, tenta arrumar um jeitinho de burlar a lei.
- A gente continua nos carros de som com bebida. A gente compra e vai para a praça até às 4h da manhã. Adianta ter lei seca? - questiona a dona-de-casa Zélia Porto.
Os turistas e os comerciantes também reclamam.
- O movimento parou a partir do horário determinado e as minhas despesas continuam. Eu fui obrigado a demitir os funcionários - afirma Germano Peixoto, que é dono de um bar.
As reclamações foram tantas que a Procuradoria do município resolveu questionar a medida.
- Essa medida causa graves prejuízos para os comerciantes, economia e também na diminuição da arrecadação dos tributos - explica o procurador Francisco Guerra.
A briga está agora no Tribunal de Justiça de Alagoas. Enquanto não sai uma decisão, a polícia vai continuar exigindo que os bares respeitem o horário, fechem as portas e mandem todo mundo para casa.
A portaria está valendo desde o fim de março e os mais jovens e os comerciantes não se conformam.
- A gente sai só para se divertir, tomar refrigerante, conversar. Mas os bares fecham muito cedo e não tem onde ficar - afirma a estudante Micaelly Samara.
Quem pode segue na embarcação para o outro lado do rio, onde fica Sergipe, para aproveitar a noite sem se preocupar com a hora de deixar o bar. Quem resolve ficar em Penedo, tenta arrumar um jeitinho de burlar a lei.
- A gente continua nos carros de som com bebida. A gente compra e vai para a praça até às 4h da manhã. Adianta ter lei seca? - questiona a dona-de-casa Zélia Porto.
Os turistas e os comerciantes também reclamam.
- O movimento parou a partir do horário determinado e as minhas despesas continuam. Eu fui obrigado a demitir os funcionários - afirma Germano Peixoto, que é dono de um bar.
As reclamações foram tantas que a Procuradoria do município resolveu questionar a medida.
- Essa medida causa graves prejuízos para os comerciantes, economia e também na diminuição da arrecadação dos tributos - explica o procurador Francisco Guerra.
A briga está agora no Tribunal de Justiça de Alagoas. Enquanto não sai uma decisão, a polícia vai continuar exigindo que os bares respeitem o horário, fechem as portas e mandem todo mundo para casa.
O Globo
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