Dois estudos divulgados na quinta-feira com crianças britânicas mostraram que mais da metade das que tomaram Tamiflu, o remédio indicado para prevenção e tratamento da gripe suína, sofreram de efeitos colaterais, como náusea, dores, insônia e até pesadelos.
Os estudos foram conduzidos por especialistas da Agência de Proteção de Saúde (HPA, na sigla em inglês) da Grã-Bretanha e publicadas no site da revista científica Eurosurveillance.
Em um dos estudos, os dados foram levantados em uma escola no sudoeste da Inglaterra. As crianças – de 11 e 12 anos de idade – começaram a tomar a medicação depois que alguns colegas foram diagnosticados com gripe suína.
Os pesquisadores investigaram dados de 248 crianças que tomaram o remédio apenas para prevenção da doença.
'Comportamento estranho'
"Cinquenta e um por cento tiveram sintomas como náusea (31,2%), dor de cabeça (24,3%) e dor de barriga (21,1%). Apesar de algumas crianças estarem doentes com algum tipo de sintoma parecido com os da gripe, nenhuma estava infectada com o vírus A (H1N1)", diz o estudo.
Segundo a pesquisa, 77% das crianças fizeram o tratamento completo com Tamiflu e 91% usaram o remédio por pelo menos sete dias seguidos.
Os cientistas disseram que os efeitos pesquisados são comuns e que "o desconforto dos efeitos colaterais precisa ser considerado" pelos pais que dão o Tamiflu para seus filhos como forma de prevenção.
Outro estudo do HPA em três escolas de Londres, também publicado no Eurosurveillance, com 103 crianças mostrou que 85 delas tomaram a medicação para se prevenir, depois que um colega de aula foi diagnosticado com a gripe. Uma das escolas chegou a ficar fechada por dez dias.
Dos 85, 45 sofreram pelo menos um dos efeitos colaterais. Os mais comuns foram náusea (29%), dores estomacais ou cãibras (20%) e problemas de sono (12%), como insônia e pesadelos.
Dezoito por cento sofreram efeitos neuropsiquiátricos, como falta de concentração, sensação de confusão, pesadelos e "comportamentos estranhos".
O estudo foi conduzido em abril e maio, antes de o governo britânico parar de indicar o Tamiflu para prevenção. Atualmente o remédio é usado apenas para tratamento de pessoas já infectadas ou com suspeita.
Os estudos foram conduzidos por especialistas da Agência de Proteção de Saúde (HPA, na sigla em inglês) da Grã-Bretanha e publicadas no site da revista científica Eurosurveillance.
Em um dos estudos, os dados foram levantados em uma escola no sudoeste da Inglaterra. As crianças – de 11 e 12 anos de idade – começaram a tomar a medicação depois que alguns colegas foram diagnosticados com gripe suína.
Os pesquisadores investigaram dados de 248 crianças que tomaram o remédio apenas para prevenção da doença.
'Comportamento estranho'
"Cinquenta e um por cento tiveram sintomas como náusea (31,2%), dor de cabeça (24,3%) e dor de barriga (21,1%). Apesar de algumas crianças estarem doentes com algum tipo de sintoma parecido com os da gripe, nenhuma estava infectada com o vírus A (H1N1)", diz o estudo.
Segundo a pesquisa, 77% das crianças fizeram o tratamento completo com Tamiflu e 91% usaram o remédio por pelo menos sete dias seguidos.
Os cientistas disseram que os efeitos pesquisados são comuns e que "o desconforto dos efeitos colaterais precisa ser considerado" pelos pais que dão o Tamiflu para seus filhos como forma de prevenção.
Outro estudo do HPA em três escolas de Londres, também publicado no Eurosurveillance, com 103 crianças mostrou que 85 delas tomaram a medicação para se prevenir, depois que um colega de aula foi diagnosticado com a gripe. Uma das escolas chegou a ficar fechada por dez dias.
Dos 85, 45 sofreram pelo menos um dos efeitos colaterais. Os mais comuns foram náusea (29%), dores estomacais ou cãibras (20%) e problemas de sono (12%), como insônia e pesadelos.
Dezoito por cento sofreram efeitos neuropsiquiátricos, como falta de concentração, sensação de confusão, pesadelos e "comportamentos estranhos".
O estudo foi conduzido em abril e maio, antes de o governo britânico parar de indicar o Tamiflu para prevenção. Atualmente o remédio é usado apenas para tratamento de pessoas já infectadas ou com suspeita.
BBC Brasil
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