Uma adolescente do 3º ano do turno vespertino da escola estadual Ana Libória é filmada pelos colegas fazendo strip-tease dentro de sala de aula. Enquanto cinco adolescentes assistiam e filmavam a cena com celulares, a moça, de cima de uma mesa, mostrava os seios e a calcinha abaixando a calça jeans.
Um jovem que disse ser aluno da escola e preferiu não se identificar, denunciou o caso à Folha e repassou à redação do jornal o vídeo da adolescente gravado em seu celular, com duração de dois minutos e meio. Ele afirmou que práticas de sexo acontecem na escola na hora do intervalo e falou da existência de outro vídeo chocante circulando entre os alunos.
“Tem um vídeo com cenas picantes da estudante fazendo sexo oral em um garoto. É comum essas cenas acontecerem na hora do recreio nas salas de aula e banheiros, enquanto dois ou três alunos dão cobertura para avisar da aproximação de algum servidor da escola”, contou.
Ao ser comunicada sobre o assunto, a gestora Rosélia Corrêa esteve no jornal, onde observou o vídeo e reconheceu a aluna da escola. Ela sinalizou que a adolescente tem entre 18 e 19 anos, embora não tenha confirmado, e afirmou que a expulsará da escola, bem como todos os alunos envolvidos no episódio.
“Estou muito decepcionada com a moça. Vou procurar o Conselho Tutelar e falar com os pais desses alunos amanhã [hoje] mesmo. Irei afastar a aluna da escola e todos os que estão no vídeo. Nenhum mais continuará na escola. Essa é a regra que está no regimento da escola. Essa menina não tem nada no seu currículo que a desabone, mas a falta que cometeu foi gravíssima”, frisou a gestora.
Rosélia Corrêa afirmou que a adolescente exibida no vídeo sofre de depressão e já tentou se matar por duas vezes. Também disse não ter visto a moça nas últimas semanas na escola. “Ela toma remédio controlado e se ausenta muito da escola, mas nunca tínhamos visto um comportamento semelhante. Inclusive, por esses dias, não a vi na escola, mas a orientação deve estar ciente em manter contato com a família. Como é de costume, fazermos após cinco faltas seguidas do aluno”, considerou.
Sobre a fiscalização desses alunos que ficam sozinhos na sala de aula, Rosélia Corrêa afirma que as salas de aula não têm portas e não há um controle para retirar os alunos de sala de aula na hora do intervalo. “Os alunos podem ficar nas salas batendo papo, no pátio, na sala de informática ou TV Escola, ou mesmo no auditório e são fiscalizados pelos assistentes de aluno. Não é como nas escolas de 1ª a 4ª série, em que o professor tranca a porta e eles só entram acompanhados”.
A diretora revelou que, antes de sua gestão, os alunos fumavam e praticavam sexo nos banheiros da escola Ana Libória, mas que esse ano não tinha conhecimento, até o momento, de problemas dessa natureza. “Na questão disciplinar, sou uma pessoa muito ferrenha, por isso me colocaram no Ana Libória, para apaziguar as coisas. Não teve mais brigas como havia nos anos anteriores, com a presença da polícia, nem alunos alcoolizados ou fazendo topless”, defendeu.
Corrêa relatou que a escola desenvolve ações de conscientização com os adolescentes, como o combate à gravidez na adolescência e às doenças sexualmente transmissíveis (DST). Ela finalizou dizendo que resolverá os problemas que aparecerem, mas que as dificuldades são muitas, pois são quase dois mil alunos matriculados na unidade de ensino.
Conselheiro diz que escola não pode expulsar alunos
O conselheiro tutelar Paulo Paciência afirma que a gestão da escola Ana Libória não pode expulsar os alunos por qualquer que seja o motivo. Os crimes atribuídos aos adolescentes devem ser oficializados ao Conselho Tutelar, que encaminhará à Delegacia da Infância e Juventude (DDIJ) para a abertura de inquéritos e, se for o caso, serem procedidas medidas socioeducativas contra os infratores.
Conforme o artigo 233 do Código Penal, a prática de ato obsceno em lugar público, ou aberto, ou exposto ao público concorre pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. “Esse seria a lei aplicada para maiores de idade que cometem esse tipo de infração. No caso, a escola é um local público e caberia esse processo”, disse o conselheiro.
Com relação ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), Paulo Paciência explicou que houve uma reformulação no artigo 241, que trata sobre pedofilia. Na alínea A do artigo é dito que oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro, que contenha cena de sexo explícito ou pornográfico, envolvendo criança ou adolescente, cabe pena de três meses a seis anos.
“Quem possui imagens eróticas de menores deve encaminhá-las ao Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente (NPCA), que trata de investigar e punir os criminosos. Também quem filma, fotografa ou faz montagem ou simulação é penalizado”, completou o conselheiro.
Paulo Paciência explicou que, diante do fato ocorrido na escola, é possível a solicitação da Guarda Municipal ou Polícia Militar para que se faça uma vistoria dentro da escola e que haja uma inspeção por parte do Conselho Tutelar nas instalações da instituição para verificar se a estrutura oferece risco à integridade física dos alunos.
“A denúncia deve partir da própria gestão escolar, que também deve trabalhar no sentido de identificar as pessoas envolvidas para verificar a parcela de culpa na situação. Também a escola deve comunicar ao Conselho sobre a ausência da aluna por mais de cinco dias e mandar a ficha de controle sobre a evasão escolar, quando tiver ido atrás dos responsáveis e não ter obtido êxito”, disse.
LUANY DIAS
Folha de Boa Vista
Um jovem que disse ser aluno da escola e preferiu não se identificar, denunciou o caso à Folha e repassou à redação do jornal o vídeo da adolescente gravado em seu celular, com duração de dois minutos e meio. Ele afirmou que práticas de sexo acontecem na escola na hora do intervalo e falou da existência de outro vídeo chocante circulando entre os alunos.
“Tem um vídeo com cenas picantes da estudante fazendo sexo oral em um garoto. É comum essas cenas acontecerem na hora do recreio nas salas de aula e banheiros, enquanto dois ou três alunos dão cobertura para avisar da aproximação de algum servidor da escola”, contou.
Ao ser comunicada sobre o assunto, a gestora Rosélia Corrêa esteve no jornal, onde observou o vídeo e reconheceu a aluna da escola. Ela sinalizou que a adolescente tem entre 18 e 19 anos, embora não tenha confirmado, e afirmou que a expulsará da escola, bem como todos os alunos envolvidos no episódio.
“Estou muito decepcionada com a moça. Vou procurar o Conselho Tutelar e falar com os pais desses alunos amanhã [hoje] mesmo. Irei afastar a aluna da escola e todos os que estão no vídeo. Nenhum mais continuará na escola. Essa é a regra que está no regimento da escola. Essa menina não tem nada no seu currículo que a desabone, mas a falta que cometeu foi gravíssima”, frisou a gestora.
Rosélia Corrêa afirmou que a adolescente exibida no vídeo sofre de depressão e já tentou se matar por duas vezes. Também disse não ter visto a moça nas últimas semanas na escola. “Ela toma remédio controlado e se ausenta muito da escola, mas nunca tínhamos visto um comportamento semelhante. Inclusive, por esses dias, não a vi na escola, mas a orientação deve estar ciente em manter contato com a família. Como é de costume, fazermos após cinco faltas seguidas do aluno”, considerou.
Sobre a fiscalização desses alunos que ficam sozinhos na sala de aula, Rosélia Corrêa afirma que as salas de aula não têm portas e não há um controle para retirar os alunos de sala de aula na hora do intervalo. “Os alunos podem ficar nas salas batendo papo, no pátio, na sala de informática ou TV Escola, ou mesmo no auditório e são fiscalizados pelos assistentes de aluno. Não é como nas escolas de 1ª a 4ª série, em que o professor tranca a porta e eles só entram acompanhados”.
A diretora revelou que, antes de sua gestão, os alunos fumavam e praticavam sexo nos banheiros da escola Ana Libória, mas que esse ano não tinha conhecimento, até o momento, de problemas dessa natureza. “Na questão disciplinar, sou uma pessoa muito ferrenha, por isso me colocaram no Ana Libória, para apaziguar as coisas. Não teve mais brigas como havia nos anos anteriores, com a presença da polícia, nem alunos alcoolizados ou fazendo topless”, defendeu.
Corrêa relatou que a escola desenvolve ações de conscientização com os adolescentes, como o combate à gravidez na adolescência e às doenças sexualmente transmissíveis (DST). Ela finalizou dizendo que resolverá os problemas que aparecerem, mas que as dificuldades são muitas, pois são quase dois mil alunos matriculados na unidade de ensino.
Conselheiro diz que escola não pode expulsar alunos
O conselheiro tutelar Paulo Paciência afirma que a gestão da escola Ana Libória não pode expulsar os alunos por qualquer que seja o motivo. Os crimes atribuídos aos adolescentes devem ser oficializados ao Conselho Tutelar, que encaminhará à Delegacia da Infância e Juventude (DDIJ) para a abertura de inquéritos e, se for o caso, serem procedidas medidas socioeducativas contra os infratores.
Conforme o artigo 233 do Código Penal, a prática de ato obsceno em lugar público, ou aberto, ou exposto ao público concorre pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. “Esse seria a lei aplicada para maiores de idade que cometem esse tipo de infração. No caso, a escola é um local público e caberia esse processo”, disse o conselheiro.
Com relação ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), Paulo Paciência explicou que houve uma reformulação no artigo 241, que trata sobre pedofilia. Na alínea A do artigo é dito que oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro, que contenha cena de sexo explícito ou pornográfico, envolvendo criança ou adolescente, cabe pena de três meses a seis anos.
“Quem possui imagens eróticas de menores deve encaminhá-las ao Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente (NPCA), que trata de investigar e punir os criminosos. Também quem filma, fotografa ou faz montagem ou simulação é penalizado”, completou o conselheiro.
Paulo Paciência explicou que, diante do fato ocorrido na escola, é possível a solicitação da Guarda Municipal ou Polícia Militar para que se faça uma vistoria dentro da escola e que haja uma inspeção por parte do Conselho Tutelar nas instalações da instituição para verificar se a estrutura oferece risco à integridade física dos alunos.
“A denúncia deve partir da própria gestão escolar, que também deve trabalhar no sentido de identificar as pessoas envolvidas para verificar a parcela de culpa na situação. Também a escola deve comunicar ao Conselho sobre a ausência da aluna por mais de cinco dias e mandar a ficha de controle sobre a evasão escolar, quando tiver ido atrás dos responsáveis e não ter obtido êxito”, disse.
LUANY DIAS
Folha de Boa Vista
Haja paciência sr. Paciência.
ResponderExcluirTem dó!
Não se pode mais punir?
As coisas estão indo por um bom caminho.
eu sou uma jovem vou completar 15 quartafeira? eu namoro? ñ tenho relaçoes sexuais? e ñ pretendo agora? mas o mundo esta mesmo perdido?
ResponderExcluirmeninas,garotas,mulheres?
q tem tudo pela frente desmoralizar nosso estado a escola e etc.......
mas q e uma vergonha e ?
mas o q e verdade temos q mstrar mesmo? eu estou chocada?
Continue como é menina de 15 anos, não tem nada a perder.
ResponderExcluirEssas pobres meninas que já estão nessa idade levando essa vida, já se pode imaginar o futuro que terão.
Nada mais as satisfará quando chegarem aos 18 ou 21 anos.
Daí o resultados das tristes notícias que temos lido.
eu conheco ela
ResponderExcluiressas meninas de hoje naõ se dão valo mesmo
ResponderExcluircade o video??
ResponderExcluirIsso é o reflexo da erotização imposta aos jovens desse Brasil, o país da bunda. Basta ligar a tv e ver todos os canais apelando para esse tema. Novelas, programas de auditórios, reality shows, tudo o que é veiculado nas tvs brasileiras explora, de forma direta ou indireta, o sexo. Sem falar nas lan houses, onde o acesso a salas de bate-papo, que nada mais são do que ponto de encontro para práticas sexuais diversas, onde o acesso é livre até para menores de idade.Infelizmente estamos colhendo o que platamos, ou pra ser mais exato, sofrendo as consequências do que não soubemos coibir.
ResponderExcluircade o video
ResponderExcluirEssas garotinhas adolecentes não são o que os policos pensam não, não estou generalizando todas,é a que os pais deixam solta .
ResponderExcluirEu estava numa festa reiv fui para conhecer essas coisas de jovens sentei em um canto sozinho porque minha idade ja é mais avançada que a dos jovens que estavam la de repent uma garota veio e começou a me provocar como estava tudo escuro ali mesmo transamos , ela pediu carona no caminho perguntei sua idade ela disse 19 anos desceu do carro foi embora ,mas sua indentidade caiu dentro do carro e não vi , quaando amaheceu achei seu documento,ela mentiu ela tinha 14 anos levei o documento no correio e não quero mais saber dessas festas não porque pode ser complicado.
MEU DEUS!!! acaba logo com este mundo porque do geito que as coisas estão e do geito que vão ficar não tem mais o que se esperar!!! ACABOU a infancia a juventude a cultura (nas musicas) E O RESPEITO!!
ResponderExcluircade o link do video !!!
ResponderExcluirkero bate uma com essa cadela no cio !!!
deliciosa !!!