A empresa pública de transporte de Lisboa Carris e a editora Objectiva lançaram uma iniciativa para distribuir capítulos de livros nos ônibus da capital portuguesa com o objetivo de aumentar o número de leitores.
A primeira leitura será distribuída no próximo dia 19 e se trata de um capítulo do livro Querido Gabriel, uma carta de um pai a um filho que sofre de autismo, do escritor norueguês Halfdan Freihow. O livreto terá 16 páginas e será produzido em formato de bolso (10x15cm).
Segundo Alexandre Vasconcelos e Sá, da Objectiva, serão distribuídos 25 mil livros com capítulos ou trechos de livros que a editora está lançando.
Ele explica que o livreto distribuído no transporte público funciona como um “aperitivo”, impulsionando o leitor e usuário do transporte a comprar o livro.
“Nosso objetivo é aumentar o número de leitores em Portugal. Atualmente, Portugal é o país com menor número de leitores da União Europeia. Segundo as estatísticas, 54% dos portugueses não leem livros”, afirmou Vasconcelos e Sá.
“Pretendemos atingir o maior número de pessoas. Vamos distribuir nas linhas de maior movimento, no horário que transportamos mais passageiros”, disse Luís Vale do Couto, secretário-geral da Carris.
A empresa tem 750 ônibus e 55 bondes que transportam diariamente 600mil passageiros.
A editora investirá de 3 mil euros (R$7,7 mil) para cada livro e a empresa Carris ficará encarregada da distribuição.
“Para nós o investimento é mínimo. Apenas contratamos quatro promotoras, que são jovens estudantes que entrarão nos veículos com um uniforme e conversarão com os passageiros para ver se estão interessados em ler o livro”, diz Vale do Couto.
Outras obras
Segundo a editora, a distribuição será direcionada e feita com base nos estudos de tráfego da empresa transportadora. Dessa forma, é possível identificar quais as linhas que transportam mais turistas, idosos, jovens, além dos horários de maior movimento para direcionar a leitura que mais interessaria os usuários.
A lista das obras que serão publicadas e distribuídas nos ônibus de Lisboa já está definida. Depois da obra de Freihow, em dezembro será a vez de um trecho do livro A Estirpe, do cineasta mexicano Guillermo del Toro.
A lista inclui ainda um título brasileiro.
“Vamos distribuir um livro com trechos do livro Eu que amo tanto, da brasileira Marília Gabriela”, diz Vasconcelos e Sá.
Fragrância
De acordo com a Carris, a parceria com a Objectiva faz parte de uma tentativa de fazer com que mais pessoas passem a deixar o carro em casa para andar em Lisboa.
“Este é apenas um de vários projetos que têm a meta de mudar a imagem da empresa, fazer com que usem mais o transporte público”, afirmou Vale do Couto.
Um dos investimentos da empresa é em ter perfumes nos ônibus.
“Nos ônibus novos, estamos introduzindo três fragrâncias, com cheiros típicos portugueses: canela, manjericão e o cheiro do Rio Tejo, ligeiramente cítrico”.
A primeira leitura será distribuída no próximo dia 19 e se trata de um capítulo do livro Querido Gabriel, uma carta de um pai a um filho que sofre de autismo, do escritor norueguês Halfdan Freihow. O livreto terá 16 páginas e será produzido em formato de bolso (10x15cm).
Segundo Alexandre Vasconcelos e Sá, da Objectiva, serão distribuídos 25 mil livros com capítulos ou trechos de livros que a editora está lançando.
Ele explica que o livreto distribuído no transporte público funciona como um “aperitivo”, impulsionando o leitor e usuário do transporte a comprar o livro.
“Nosso objetivo é aumentar o número de leitores em Portugal. Atualmente, Portugal é o país com menor número de leitores da União Europeia. Segundo as estatísticas, 54% dos portugueses não leem livros”, afirmou Vasconcelos e Sá.
“Pretendemos atingir o maior número de pessoas. Vamos distribuir nas linhas de maior movimento, no horário que transportamos mais passageiros”, disse Luís Vale do Couto, secretário-geral da Carris.
A empresa tem 750 ônibus e 55 bondes que transportam diariamente 600mil passageiros.
A editora investirá de 3 mil euros (R$7,7 mil) para cada livro e a empresa Carris ficará encarregada da distribuição.
“Para nós o investimento é mínimo. Apenas contratamos quatro promotoras, que são jovens estudantes que entrarão nos veículos com um uniforme e conversarão com os passageiros para ver se estão interessados em ler o livro”, diz Vale do Couto.
Outras obras
Segundo a editora, a distribuição será direcionada e feita com base nos estudos de tráfego da empresa transportadora. Dessa forma, é possível identificar quais as linhas que transportam mais turistas, idosos, jovens, além dos horários de maior movimento para direcionar a leitura que mais interessaria os usuários.
A lista das obras que serão publicadas e distribuídas nos ônibus de Lisboa já está definida. Depois da obra de Freihow, em dezembro será a vez de um trecho do livro A Estirpe, do cineasta mexicano Guillermo del Toro.
A lista inclui ainda um título brasileiro.
“Vamos distribuir um livro com trechos do livro Eu que amo tanto, da brasileira Marília Gabriela”, diz Vasconcelos e Sá.
Fragrância
De acordo com a Carris, a parceria com a Objectiva faz parte de uma tentativa de fazer com que mais pessoas passem a deixar o carro em casa para andar em Lisboa.
“Este é apenas um de vários projetos que têm a meta de mudar a imagem da empresa, fazer com que usem mais o transporte público”, afirmou Vale do Couto.
Um dos investimentos da empresa é em ter perfumes nos ônibus.
“Nos ônibus novos, estamos introduzindo três fragrâncias, com cheiros típicos portugueses: canela, manjericão e o cheiro do Rio Tejo, ligeiramente cítrico”.
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