SÃO PAULO - O ex-médico Hosmany Ramos, foragido da Justiça paulista, ficará preso na Islândia até o próximo dia 11 de setembro, segundo a Secretaria Nacional de Justiça. A secretaria, que já pediu a extradição do brasileiro, tem até o dia 10 para encaminhar os documentos sobre a prisão de Ramos no Brasil a representantes do governo islandês. Os documentos serão analisados pela Justiça da Islândia, que definirá se ele volta para o Brasil.
Ramos foi preso ao tentar entrar no país, em 13 de agosto, apresentando passaporte falso, em nome do irmão dele. Ele ia da Noruega para o Canadá. Assim como os dois países, a Islândia não tem acordo de extradição com o Brasil. O ex-médico foi condenado a 15 dias de prisão pelo crime e teve a pena estendida, segundo o secretário de Justiça, Romeu Tuma Junior, a pedido do governo brasileiro, para evitar uma nova fuga.
Hosmany está foragido desde o início do ano. Ele cumpria pena em regime semiaberto no Brasil por roubo e homicídio, quando se aproveitou da saída temporária de Natal para deixar o país. Médico famoso, Hosmany Ramos passou a cometer crimes e assaltos na década de 70. Preso com aviões roubados, ele foi condenado pela morte de um piloto que seria o seu cúmplice. A pena, de 43 anos, vence apenas em 2029.
A fuga foi anunciada. Preso desde 1981, ele divulgou nota à imprensa no dia 2 de janeiro avisando que não voltaria à prisão e se dizendo perseguido por ter denunciado condições desumanas do presídio de Araraquara, onde estava antes. Por celular, ele havia dado entrevistas até para o programa "Fantástico". Ele disse que, por causa da denúncia, foi espancado e mantido de castigo numa solitária.
Na nota, classificou a Penitenciária de Valparaíso, onde esteve preso por último, como "um verdadeiro inferno", onde não conseguia ler ou escrever. Fez ainda mais denúncias: disse que a corrupção, com a participação da facção criminosa que atua nos presídios paulistas, permitia a qualquer preso ser transferido para onde quiser "pagando R$ 7 mil".
Preso em Reykjavík, Ramos concedeu entrevistas para canais locais de televisão. Segundo o site Pressan, ao Canal 2 da Islândia, Ramos afirmou que a prisão onde está equivale a um hotel quatro estrelas, em comparação com os presídios brasileiros. "Numa cela do mesmo tamanho no Brasil ficam de 30 a 40 homens", disse o ex-médico.
Ramos foi preso ao tentar entrar no país, em 13 de agosto, apresentando passaporte falso, em nome do irmão dele. Ele ia da Noruega para o Canadá. Assim como os dois países, a Islândia não tem acordo de extradição com o Brasil. O ex-médico foi condenado a 15 dias de prisão pelo crime e teve a pena estendida, segundo o secretário de Justiça, Romeu Tuma Junior, a pedido do governo brasileiro, para evitar uma nova fuga.
Hosmany está foragido desde o início do ano. Ele cumpria pena em regime semiaberto no Brasil por roubo e homicídio, quando se aproveitou da saída temporária de Natal para deixar o país. Médico famoso, Hosmany Ramos passou a cometer crimes e assaltos na década de 70. Preso com aviões roubados, ele foi condenado pela morte de um piloto que seria o seu cúmplice. A pena, de 43 anos, vence apenas em 2029.
A fuga foi anunciada. Preso desde 1981, ele divulgou nota à imprensa no dia 2 de janeiro avisando que não voltaria à prisão e se dizendo perseguido por ter denunciado condições desumanas do presídio de Araraquara, onde estava antes. Por celular, ele havia dado entrevistas até para o programa "Fantástico". Ele disse que, por causa da denúncia, foi espancado e mantido de castigo numa solitária.
Na nota, classificou a Penitenciária de Valparaíso, onde esteve preso por último, como "um verdadeiro inferno", onde não conseguia ler ou escrever. Fez ainda mais denúncias: disse que a corrupção, com a participação da facção criminosa que atua nos presídios paulistas, permitia a qualquer preso ser transferido para onde quiser "pagando R$ 7 mil".
Preso em Reykjavík, Ramos concedeu entrevistas para canais locais de televisão. Segundo o site Pressan, ao Canal 2 da Islândia, Ramos afirmou que a prisão onde está equivale a um hotel quatro estrelas, em comparação com os presídios brasileiros. "Numa cela do mesmo tamanho no Brasil ficam de 30 a 40 homens", disse o ex-médico.
O Globo
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