domingo, 30 de agosto de 2009

Roger Abdelmassih chama o ex-ministro Bastos para defendê-lo


Aconselhado por Edevaldo Alves da Silva, dono da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Roger Abdelmassih, médico acusado de 56 estupros, pediu ao ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos (foto) que reforce a sua defensa. A informação é de Felipe Patury, da Veja desta semana.
Silva e Abdelmassih são amigos de longa data. Nos últimos anos, o médico participou de vários eventos da FMU como convidado.
O criminalista José Luís Oliveira Lima, atual defensor do especialista em fertilização em in vitro, já teria se reunido duas vezes com Bastos para discutir o que pode ser feito para livrar Abdelmassih o mais rápido possível da cadeia. A Justiça decretou a prisão preventiva do médico no dia 17 deste mês.
O ex-ministro só não assumiu ainda o caso porque a família do médico estaria pechinchando o valor dos honorários, o que teria irritado Bastos.

Cremesp nega corporativismo no caso de Roger Abdelmassih

O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), por intermédio do seu primeiro-secretário, João Ladislau Rosa (foto), disse à Folha ser uma ‘inverdade’ a acusação de Vanuzia Leite Lopes, 49, de que o órgão foi corporativista quando ela denunciou o médico Roger Abdelmassih por abuso sexual.
Ao final de 1993, Vanuzia queixou-se ao Cremesp de que tinha sido violentada por Abdelmassih por um coito anal seguido de outro, vaginal, o que – segundo ela -- a fez contrair infecção causada pela bactéria Escherichia coli. Vanuzia ficou internada dez dias no Hospital Albert Einstein, e os médicos tiveram de extrair suas duas trompas e retirar parte do ovário para que a infecção não se alastrasse.
No começo de 1994, o Cremesp abriu uma sindicância, que foi arquivada sem que Vanuzia soubesse de suas conclusões.
Rosa disse aos repórteres André Caramante e Rogério Pagnan que nada pode ser revelado sobre a sindicância porque ela está sob a proteção do sigilo.
Como o médico continuou em atividade e não se sabe se sequer foi advertido, é válido pressupor que ele tenha sido inocentado.
Vanuzia (foto) reapresentou em março a denúncia à Delegacia da Mulher de São Paulo, e agora o seu caso, juntamente com o de outras mais de 50 ex-pacientes do especialista em reprodução humana in vitro, está entregue à Justiça.
No dia 7 deste mês, o Cremesp abriu 51 processos ético-profissionais contra Abdelmassih. Mas recusou a proposta apresentada por um conselheiro de suspender temporariamente o registro profissional do médico.
Para a maioria dos conselheiros, conforme noticiou o Estadão, não cabia naquela oportunidade nenhuma medida drástica contra o médico por não haver evidência de “dano irreparável” a pacientes nem “prova inequívoca” de abuso sexual, como se o fato em si de o órgão ter de instaurar 51 processos contra um único médico já não fosse indício de gravidade.
Doze dias depois, quando o médico já tinha sido preso preventivamente e a Justiça ter negado um pedido de habeas corpus, o Cremesp recuou e decidiu em votação unânime suspender por tempo indeterminado o registro de Abdelmassih.

Fonte: Blog do jornalista Paulo Lopes

Um comentário:

  1. quero poder ajudar dr roger sou paciente dele des 2001 nunca ele me asediou na epoca eu tinha 21 a 22 conseguiu engravidar e retornei 2007 onde engravidei de novo acho que um pouco de frustaçao das quelas que nao consegue nao estou julgano ninguim mas pra mim e um medico com muita etica obrigada quero ser testemunha dele
    robertabalter@hotmail.com

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