Foto: Kid Júnior
Evento que acontece de amanhã até o dia 15, no Sebrae, exibirá e comercializará produtos cearenses e de 18 países
Areias coloridas, rendas de bilro, composição em retalhos, peças em couro e cerâmica. A partir de amanhã trabalhos tradicionais que saem das mãos de artesãos cearenses e de artistas de outras partes do mundo poderão ser conferidos na 1ª Feira Internacional de Cultura e Artesanato, que acontece até o próximo dia 15, no Centro de Negócios do Sebrae.
Distribuída em 89 estandes, a mostra conta com a participação de expositores de 18 países. Representando o Ceará, 10 artesãos marcarão presença no evento, com um estande.
A expectativa da organização da feira é de receber por dia cerca de 2 mil pessoas.
O acesso se dará mediante o pagamento de um ingresso no valor de R$ 5 por visitante, onde parte da renda será revertida em doação ao Iprede.
A instituição também participa com um espaço, onde as mães das crianças poderão vender suas peças.
Diversidade cultural
Um passeio por uma diversidade de culturas e manifestações artísticas. Junto ao artesanato cearense, a exposição reúne peças típicas da cultura Massai (do Quênia), esculturas egípcias, dentre outros.
Os visitantes também poderão ter acesso a cursos e oficinas. Uma oportunidade para aprenderem de perto técnicas utilizadas por artesãos de renome internacional. Durante o evento, haverá ainda exibições de dança do ventre, dentre outras atrações.
O artesão Benedito "Sumé" Monteiro, presidente do Instituto Cearense de Artesanato, acredita que será possível levar para mais próximo do público local e dos turistas - que nessa época do ano já chegam com mais força à Fortaleza - uma mostra da arte produzida e comercializada no Ceará.
"Nosso objetivo é mostrar o produto dentro do perfil que eles podem ser exportados. Portanto, temos a expectativa de ampliar o mercado interno e externo, porque acreditamos que pela diversidade dos produtos devemos ter a visita de compradores de outras partes do mundo", comenta o presidente do Instituto Cearense de Artesanato, lembrando que os produtos do Estado são reconhecidos e valorizados em vários destinos internacionais.
Exportações crescentes
Desde 2003, informa Sumé, o artesanato cearense é levado para fora do País graças a participação do Instituto (até 2008, constituído como Sindicato dos Artesãos Autônomos do Ceará) em oito feiras europeias.
No entanto, é de 2007 para cá - a partir de uma parceria firmada com a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) - que as portas se abrem ainda mais e o artesanato local começa a cair no gosto dos estrangeiros de maneira mais qualificada.
Atualmente, Itália e Espanha recebem as composições em retalhos elaboradas por artesãos da Capital. Para a França, Espanha, Itália e Alemanha vai a renda de bilro fabricada por artistas dos municípios de Itapipoca e Fortaleza.
O couro cearense produzido na capital e na Região do Cariri embarca para Espanha e Itália, enquanto a cerâmica do Eusébio é apreciada na França. Já as garrafinhas de areia colorida que saem das habilidosas mãos de artesões da Barra do Ceará vão servir de enfeite nas casas na Jordânia (País do Oriente Médio).
Além dos artigos citados acima, o charme das redes, da renda filé e dos móveis cipó também cruzam oceanos e se disseminam por outros continentes.
"As peças são fabricadas por mais de 300 artesãos do Estado. São grupos de Fortaleza e de outros municípios, que tem a oportunidade de ter seu trabalho reconhecido, além de ter uma fonte de geração de renda", ressalta Sumé, que já projeta conquistar, pelo menos, dois novos mercados com a exposição na Feira Internacional de Cultura e Artesanato.
LÍVIA BARREIRA
REPÓRTER
Diário do Nordeste
Areias coloridas, rendas de bilro, composição em retalhos, peças em couro e cerâmica. A partir de amanhã trabalhos tradicionais que saem das mãos de artesãos cearenses e de artistas de outras partes do mundo poderão ser conferidos na 1ª Feira Internacional de Cultura e Artesanato, que acontece até o próximo dia 15, no Centro de Negócios do Sebrae.
Distribuída em 89 estandes, a mostra conta com a participação de expositores de 18 países. Representando o Ceará, 10 artesãos marcarão presença no evento, com um estande.
A expectativa da organização da feira é de receber por dia cerca de 2 mil pessoas.
O acesso se dará mediante o pagamento de um ingresso no valor de R$ 5 por visitante, onde parte da renda será revertida em doação ao Iprede.
A instituição também participa com um espaço, onde as mães das crianças poderão vender suas peças.
Diversidade cultural
Um passeio por uma diversidade de culturas e manifestações artísticas. Junto ao artesanato cearense, a exposição reúne peças típicas da cultura Massai (do Quênia), esculturas egípcias, dentre outros.
Os visitantes também poderão ter acesso a cursos e oficinas. Uma oportunidade para aprenderem de perto técnicas utilizadas por artesãos de renome internacional. Durante o evento, haverá ainda exibições de dança do ventre, dentre outras atrações.
O artesão Benedito "Sumé" Monteiro, presidente do Instituto Cearense de Artesanato, acredita que será possível levar para mais próximo do público local e dos turistas - que nessa época do ano já chegam com mais força à Fortaleza - uma mostra da arte produzida e comercializada no Ceará.
"Nosso objetivo é mostrar o produto dentro do perfil que eles podem ser exportados. Portanto, temos a expectativa de ampliar o mercado interno e externo, porque acreditamos que pela diversidade dos produtos devemos ter a visita de compradores de outras partes do mundo", comenta o presidente do Instituto Cearense de Artesanato, lembrando que os produtos do Estado são reconhecidos e valorizados em vários destinos internacionais.
Exportações crescentes
Desde 2003, informa Sumé, o artesanato cearense é levado para fora do País graças a participação do Instituto (até 2008, constituído como Sindicato dos Artesãos Autônomos do Ceará) em oito feiras europeias.
No entanto, é de 2007 para cá - a partir de uma parceria firmada com a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) - que as portas se abrem ainda mais e o artesanato local começa a cair no gosto dos estrangeiros de maneira mais qualificada.
Atualmente, Itália e Espanha recebem as composições em retalhos elaboradas por artesãos da Capital. Para a França, Espanha, Itália e Alemanha vai a renda de bilro fabricada por artistas dos municípios de Itapipoca e Fortaleza.
O couro cearense produzido na capital e na Região do Cariri embarca para Espanha e Itália, enquanto a cerâmica do Eusébio é apreciada na França. Já as garrafinhas de areia colorida que saem das habilidosas mãos de artesões da Barra do Ceará vão servir de enfeite nas casas na Jordânia (País do Oriente Médio).
Além dos artigos citados acima, o charme das redes, da renda filé e dos móveis cipó também cruzam oceanos e se disseminam por outros continentes.
"As peças são fabricadas por mais de 300 artesãos do Estado. São grupos de Fortaleza e de outros municípios, que tem a oportunidade de ter seu trabalho reconhecido, além de ter uma fonte de geração de renda", ressalta Sumé, que já projeta conquistar, pelo menos, dois novos mercados com a exposição na Feira Internacional de Cultura e Artesanato.
LÍVIA BARREIRA
REPÓRTER
Diário do Nordeste
será que somos tão idiotados...que nem um site para se obter artesanato...pode-se ter neste nordeste?
ResponderExcluirque está lonje e quer comprar peças artesanais...não consegue...
Lutem para obter o site onde se possa comprar e não só por atacado.
ResponderExcluirAs coisas que vocês fazem são maravilhosas!
Estão de parabéns mesmo.
O nosso espaço está aberto para mostrarem os trabalhos.
Abrços
Maria Célia e Carmen