Após a prisão de dois suspeitos e mais de mil interrogatórios, caso "Rachel Genofre" continua sem solução
O caso da menina Rachel Genofre de 9 anos, cujo corpo foi encontrado com sinais de extrema violência sexual dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba completa um ano nesta terça-feira (3). O crime, que teve grande repercussão nacional, tem desafiado a polícia paranaense. Desde 10 de novembro do ano passado, quando uma força tarefa foi designada para as investigações, mais de mil pessoas foram interrogadas e 202 suspeitos foram encontrados, dois deles foram detidos, mas a participação no crime não foi confirmada.
Dos suspeitos, 47 tiveram seu DNA coletado pelo Instituto de Criminalística. As diligências policiais para investigar o caso somaram, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública, mais de 8 mil quilômetros percorridos em 17 cidades, mas até hoje, ninguém foi preso e a própria policia admite que o caso ainda está na estaca zero. Atualmente são seguidas três linhas diferentes de investigação neste caso, mas são mantidas em sigilo.
A garota sumiu após sair do Instituto Educação Professor Erasmo Pilloto, no dia 3 de novembro de 2008. Ela tinha acabado de ganhar um concurso de redação na Biblioteca Pública do Paraná e carregava o troféu da premiação. O corpo da menina foi encontrado dois dias depois, vestida apenas com a camiseta do colégio. A mochila, tênis e outros pertences sumiram junto com os rastros da pessoa que a violentou e matou.
O autor do crime entrou e saiu da Rodoferroviária sem levantar suspeitas, nenhuma testemunha entrevistada viu o criminoso. Rachel era uma criança comunicativa, com facilidade de relacionar-se, a polícia acredita que isso tenha facilitado a ação do agressor, que conseguiu ganhar a confiança dela para atraí-la. Ela fazia uso da linha Dom Ático, que sai da Praça Rui Barbosa, poucas quadras do Instituto de Educação, e ia até sua casa na Vila Guaira. Foi no trajeto do colégio a praça que ela sumiu naquele dia 3.
Procurada pela reportagem, a diretoria do Instituto de Educação disse que não ter nada para comentar sobre o caso. Apenas afirmou que os trabalho de orientação dos pais e alunos quanto aos perigos da saída e entrada no colégio eram realizados antes mesmo da tragédia.
A Secretaria de Segurança informou nesta terça-feira, que o trabalho de coleta do DNA de suspeitos e acusados por crimes de pedofilia está sendo feito. Em breve, um arquivo com estes dados estará disponível para solucionar com mais rapidez este tipo de crime.
O caso da menina Rachel Genofre de 9 anos, cujo corpo foi encontrado com sinais de extrema violência sexual dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba completa um ano nesta terça-feira (3). O crime, que teve grande repercussão nacional, tem desafiado a polícia paranaense. Desde 10 de novembro do ano passado, quando uma força tarefa foi designada para as investigações, mais de mil pessoas foram interrogadas e 202 suspeitos foram encontrados, dois deles foram detidos, mas a participação no crime não foi confirmada.
Dos suspeitos, 47 tiveram seu DNA coletado pelo Instituto de Criminalística. As diligências policiais para investigar o caso somaram, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública, mais de 8 mil quilômetros percorridos em 17 cidades, mas até hoje, ninguém foi preso e a própria policia admite que o caso ainda está na estaca zero. Atualmente são seguidas três linhas diferentes de investigação neste caso, mas são mantidas em sigilo.
A garota sumiu após sair do Instituto Educação Professor Erasmo Pilloto, no dia 3 de novembro de 2008. Ela tinha acabado de ganhar um concurso de redação na Biblioteca Pública do Paraná e carregava o troféu da premiação. O corpo da menina foi encontrado dois dias depois, vestida apenas com a camiseta do colégio. A mochila, tênis e outros pertences sumiram junto com os rastros da pessoa que a violentou e matou.
O autor do crime entrou e saiu da Rodoferroviária sem levantar suspeitas, nenhuma testemunha entrevistada viu o criminoso. Rachel era uma criança comunicativa, com facilidade de relacionar-se, a polícia acredita que isso tenha facilitado a ação do agressor, que conseguiu ganhar a confiança dela para atraí-la. Ela fazia uso da linha Dom Ático, que sai da Praça Rui Barbosa, poucas quadras do Instituto de Educação, e ia até sua casa na Vila Guaira. Foi no trajeto do colégio a praça que ela sumiu naquele dia 3.
Procurada pela reportagem, a diretoria do Instituto de Educação disse que não ter nada para comentar sobre o caso. Apenas afirmou que os trabalho de orientação dos pais e alunos quanto aos perigos da saída e entrada no colégio eram realizados antes mesmo da tragédia.
A Secretaria de Segurança informou nesta terça-feira, que o trabalho de coleta do DNA de suspeitos e acusados por crimes de pedofilia está sendo feito. Em breve, um arquivo com estes dados estará disponível para solucionar com mais rapidez este tipo de crime.
Manifestação em memória
Na manhã desta terça-feira, familiares e amigos da menina fizeram uma passeata no bloco interestadual da Rodoferroviária, para marcar o primeiro aniversário do crime sem solução. A manifestação teve início por volta das 9h e acabou às 11h. As faixas com pedidos de paz foram carregadas pelos corredores próximo ao local onde o corpo de Rachel foi encontrado. A manifestação foi encabeçada pela ong União das Mulheres do Brasil, a qual Maria Carolina Gomes de Oliveira, tia de Rachel, é filiada. Ela elogiou o trabalho da polícia e acredita que a justiça será feita em breve.
“A polícia não parou as investigações e sempre nos mantêm informados. Acredito quem em breve veremos este monstro atrás das grades”, afirmou Maria Carolina. A avó da menina, Aparecida de Oliveira, também esteve presente no ato e falou sobre a dor de voltar ao local onde sua neta foi encontrada sem vida. “Nunca mais tinha voltado aqui, somente para fazer parte desta manifestação. A única forma de sentir esta dor aliviada será quando ver este mostro preso. O tempo pode ter passado, mas continuamos querendo que a justiça seja feita”.
Reportagem Jadson André
Fotos Lineu Filho
Jornale
As sucessivas crises do Brasil fizeram proliferar pessoas desrespeitadoras e de má índole como o tal ainda desconhecido sujeito que massacrou essa menina. Esse também é um problema reflexo da péssima educação e da pouca formação de caráter que recebem muitos brasileiros.
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